O meu PRIMEIRO componente do meu Primeiro sistema

Caro bfmcosta,

A minha primeira sugestão é que deixes acreditar nas reviews.
Quanto às alternativas que referes eu eliminava o Eastern Electric.

A meu ver o Audiolab só se justifica se tiveres uma quantidade de CDs razoável caso contrário eu optava antes por um bom DAC (que efectue reclocking) como por exemplo o excelente Benchmark DAC 1 USB.

Se tiveres poucos CDs podes até importá-los para um disco rígido e assim livras-te do leitor.

Boas compras,
onga-ku

Aqui deixo a nova disposicao do meu sistema, agora sim, com um lugar de audicao sentado!
Uma vez que o topico do concurso mensal de fotografia aqui do forum parece estar "senescente", aproveito para deixar mais algumas fotos.





Cumprimentos!

Assim sim!
Deve estar a tocar bem.
Só falta colocar um cortinado na parede da esquerda...

Que tal toca o sistema agora? Está ainda mais bonito, aposto que a ministra do interior ficou satisfeita com esta mudança

Caros,
O som está muito agradável no meu ouvido novo nestas andanças, e para ouvintes mais "comuns" sem aparentes gostos audiófilos, o sorriso que expressam a ouvir aqui alguns temas revela bem o quanto o som parece estar consensualmente harmonioso! Mesmo os graves que outrora me pareciam pouco potentes, agora satisfazem-me. Por vezes dou por mim a soltar um riso involuntário há medida que o prazer aumenta em pequenos momentos específicos de certas músicas (por exemplo, vozes como a da Alicia Keys que soam como nunca ouvi em lado nenhum, ou aquela parte 00:55 a 01:05min da música November Rain dos Guns N Roses, conforme aqui: https://www.youtube.com/watch?v=8SbUC-UaAxE ).
Quanto à ministra do interior, num primeiro momento estranhou (como eu, confesso), porque o sofá fica de costas para quem entra na sala, mas agora achamos que está igualmente bonito!

Meu amigo, deixe-me dizer que para mim está simplesmente magnifico

Muito bonito mesmo.

Eu preferia os sofás às colunas (mas isso sou eu que não gosto dessas Proac). Parabéns.

acho que tens uma bela paisagem exterior,...
e interior é claro!!

Obrigado a todos pelos comentários, ajudam a ficar mais descansado de que consegui conciliar espaço de audição com decoração!

vinilsuporter escreveu:Muito bonito mesmo.

Eu preferia os sofás às colunas (mas isso sou eu que não gosto dessas Proac). Parabéns.

Também se aceitam críticas ao Sofá! Já agora, embora não receba comissão, podem encontrá-lo aqui: http://www.jesse.it/ing/products/day-collection/sofas/martin.html
Abraços,
Bruno

Acabadinho de chegar, o Musical Fidelity M1 DAC para ficar ao lado do Squeezebox Touch (e da TV e da PS3).
http://www.musicalfidelity.com/products/M1-Series/M1DAC/M1DAC.asp

No global estou obviamente satisfeito, mas deixo umas impressões preliminares:
Nota-se de imediato maior resolução, um palco sonoro que "triplicou", graves muito diferentes (por agora este é o termo, e não melhores, porque de facto não estava habituado a estes graves...), e parece-me que a música fica mais longínqua, como se viesse lá de trás (talvez consequência do aumento do palco sonoro?). Estava habituado a uma projecção dos sons mais direccionada para mim (estilo "in your face"?), e estranho um pouco porque sinto necessidade de aumentar o volume para sentir a música como gosto. Questão de hábito? De gosto pessoal? Necessidade de "rodar" o DAC antes de qualquer avaliação definitiva? ... Eu vou dando notícias!

olá bfmcosta,

estive de olho nesse DAC... só acho pena, e para mim o calcanhar de aquiles deste DAC, só ter 1 entrada opt. e uma entrada coax... poderia estar melhor aproveitado com mais uma de cada!

vá dando noticias da sua performance/evolução no seu sistema.

cumprimentos

bom dia bfmcosta,

entao e que tal esse dac1?

tem-o ligado á squeezbox touch por toshlik ou spdif?

seria interessante, ( pelo menos para mim:) ), saber a sua opiniao sobre as diferenças na qualidade do som, se as tiver ja testado claro, entre:

- as saidas analogicas do touch, fazendo este todo procesamento dac, directamente ligado ao seu amp;

-o seu touch ligado ao DAC1;

-e a ligaçao directa do seu portatil ,por USB ao DAC1 (com os mesmos ficheiros comparados anteriormente).

gostaria tambem de lhe perguntar se por eventualidade, ja testou ligar um disco duro de grande capacidade directamente ao touch, em que ele tenha que aceder por ele a uma grande quantidade de ficheiros..... e se sim, se encontrou limitaçoes de qualquer nivel nesta soluçao. seja ao nivel de qualidade sonora seja ao nivel de possiveis crash ou erros nas buscas aos ficheiros.

agradeço antecipadamente.

com os melhores cumprimetos!

facso escreveu:bom dia bfmcosta,

entao e que tal esse dac1?

tem-o ligado á squeezbox touch por toshlik ou spdif?

seria interessante, ( pelo menos para mim:) ), saber a sua opiniao sobre as diferenças na qualidade do som, se as tiver ja testado claro, entre:

- as saidas analogicas do touch, fazendo este todo procesamento dac, directamente ligado ao seu amp;

-o seu touch ligado ao DAC1;

-e a ligaçao directa do seu portatil ,por USB ao DAC1 (com os mesmos ficheiros comparados anteriormente).

gostaria tambem de lhe perguntar se por eventualidade, ja testou ligar um disco duro de grande capacidade directamente ao touch, em que ele tenha que aceder por ele a uma grande quantidade de ficheiros..... e se sim, se encontrou limitaçoes de qualquer nivel nesta soluçao. seja ao nivel de qualidade sonora seja ao nivel de possiveis crash ou erros nas buscas aos ficheiros.

agradeço antecipadamente.

com os melhores cumprimetos!

Caro Facso,
O tempo não tem permitido muitas audições, pelo que algumas das questões estão ainda sem resposta... Ainda assim:
- SB Touch ligado por SPDIF ao MF M1 Dac (já que a PS3 está com o Optical ligado ao Dac);
- A comparação da performance de SBTouch vs M1DAC, considerando conversão D/A e consequente utilização de saídas analógicas respectivas, e no ouvido de um novato neste mundo, permite notar: i) uma muito maior resolução (a cada upgrade que faço questiono-me onde isto termina); ii) um palco sonoro muito mais amplo, quer do ponto de vista "horizontal como vertical" (se é que me faço entender); iii) uns graves diferentes, que não sei expressar muito bem em que sentido, mas, para mim, mais agradável, talvez mais controlado.
- ligação directa de PC nunca fiz, penso que não me justifica o trabalho, todas as minhas músicas estão no iMac e o portátil está cheio de trabalho. Cheguei a pensar adquirir um pequeno PC só para isto, mas considerando a limitação de bit rate (?) da ligação USB a 44kHz, 16bit, acrescido ao facto de haver reviews online que comparam a performance do SB Touch servindo como streamer via wi-fi versus ligações directas via Firewire entre PCs e DAC (DAC este que, no caso, era de vários milhares de EUR), e concluem basicamente que não notam (praticamente) diferenças entre o SB Touch e a ligação directa, decidi que não ía sequer testar nada disso (e assim usufruir mais do sistema, o que por vezes nos esquecemos com tanta fome que temos de informação);
- a ligação de um disco duro externo também não testei, essencialmente pelas mesmas razões que apontadas no ponto anterior, acrescidas do facto de que muitos utilizadores do SB Touch reportam problemas/bugs/crashes, principalmente com grandes bibliotecas de música, e também se o disco possuir outro tipo de ficheiros além das músicas.

Lamento não ter sido grande ajuda, mas se o tempo me permitir testar alguma dessas variantes, deixarei feedback!
Cumprimentos,
Bruno

PS - aproveito para deixar a nova foto do sítio, agora com um componente visual a fazer boa companhia ao sistema audio (Panasonic TX-P50VT30):

obrigado bruno; é claro pelo que descreve no seu caso que a implementação do DAC1 trás benefícios á qualidade sonora...
(tenho lido em vários fóruns opiniões de utilizadores que referem que a utilização do mais barato DacMagic, não trás claros benefícios ao DAC do próprio touch...e a haver são muito marginais)

vá dando noticias, caso assim ache pertinente.

ps: a sua sala está muito bonita!

um abraço

lembrei-me agora... um teste que podia ser interessante o bruno fazer era:

instalar o "ps3 media server" no seu PC, e testar ombro a ombro a prestação como xtremer desta com a prestação do touch a nível de qualidade de som...

mas acredito que dado a função de um e de outro o resultado final seria O MESMO
(penso que a ps3 também tem uma opção no menu de áudio relacionada com a resolução de output)

cumps!

Pelo que se pode ver nos testes da Stereophile, o DacMagic apresenta uma ligeira vantagem ao nível do andar de saída e também na conversão de ficheiros de 24bit.
Se essa vantagem é audível ou não isso já é outra história...

facso escreveu:lembrei-me agora... um teste que podia ser interessante o bruno fazer era:

instalar o "ps3 media server" no seu PC, e testar ombro a ombro a prestação como xtremer desta com a prestação do touch a nível de qualidade de som...

mas acredito que dado a função de um e de outro o resultado final seria O MESMO
(penso que a ps3 também tem uma opção no menu de áudio relacionada com a resolução de output)

cumps!

Sim, tenho o ps3 media server, mas realmente nunca testei para a usar como streamer de música. A interface do Logitech é simplesmente tão intuitiva, agradável, sem falhas (...), que nunca sequer me tinha lembrado dessa possibilidade. Provavelmente, as diferenças não serão muitas SE a playstation conseguir enviar os dados sem os processar minimamente (bit perfect?), mas a comparação também não será fácil pois é sabido que a performance das entradas óptica e SPDIF do M1Dac dão diferentes resultados (pelo que teria de andar a desviar móveis para estar a ligar/desligar cabos )

onga-ku escreveu:Pelo que se pode ver nos testes da Stereophile, o DacMagic apresenta uma ligeira vantagem ao nível do andar de saída e também na conversão de ficheiros de 24bit.
Se essa vantagem é audível ou não isso já é outra história...

...comparando com o Logitech SB Touch ou com o M1 Dac? (perdão mas aqueles gráficos para mim (ainda) são chinês)

Com o Logitech.

vinilsuporter escreveu:Mandei-te uma PM com uma dica de cabos que nem chegam a 2 euros o metro e que por coincidência estão ligados a umas Proac D15 sendo que o seu proprietário os tem como cabos residentes e penso estar tudo dito. Não sei é se depois se dão bem com o creek.......

cumps

jose mario

Boas

Estava a ler este post antigo e fiquei curioso do cabo de coluna que indicou, seria possivel dizer que cabo é esse?
Tenho um pequeno passatempo que é experimentar cabo e fazer cabos
Obrigado

Vivam,
Estou naquela fase doentia de upgradite, ainda que nao esteja insatisfeito com a prestacao do sistema, é mesmo consumismo... Apos umas visitas a uma excelente loja audio no Norte, por varias vezes, e por diferentes pessoas, me foi dito que o meu amp Creek Destiny é muito "pouco" (fraquinho mesmo) para as minhas colunas Proac Response D15. Além de coisas esotéricas como Audio Research, aconselharam-me no mínimo Primaluna para ter amplificação decente para Proac...
Alguém tem comentários quanto a isto?

Recentemente comecei a considerar a montagem de um sistema de vinil, mas se chegar à conclusão que ainda não ouvi o que realmente as minhas colunas tocam devido às limitações do Creek, então talvez tenha de redireccionar os fundos...

Obrigado!

O Creek Destiny é um excelente amplificador. Não sei se "casa" bem com as colunas Proac. Teoricamente não me parece que falte potência ao Creek, mas se teve o parecer de vários profissionais nesse sentido....

O Primaluna é amp a válvulas terá mesmo de ouvir, porque poderá não gostar do som a válvulas, há quem goste e quem não goste.

Sempre gostei do Creek Destiny, esteve um no Audioshow e muita gente gostou. Agora terá mesmo de vr se é uma questão de não combinar bem com as colunas, e caso realmente não seja uma boa combinação se troca de amplificador ou então as colunas.

clm escreveu:Boas Estava a ler este post antigo e fiquei curioso do cabo de coluna que indicou, seria possivel dizer que cabo é esse?
Tenho um pequeno passatempo que é experimentar cabo e fazer cabos Obrigado

mandei-te uma PM

bfmcosta escreveu:Vivam,
Estou naquela fase doentia de upgradite, ainda que nao esteja insatisfeito com a prestacao do sistema, é mesmo consumismo... Apos umas visitas a uma excelente loja audio no Norte, por varias vezes, e por diferentes pessoas, me foi dito que o meu amp Creek Destiny é muito "pouco" (fraquinho mesmo) para as minhas colunas Proac Response D15. Além de coisas esotéricas como Audio Research, aconselharam-me no mínimo Primaluna para ter amplificação decente para Proac...
Alguém tem comentários quanto a isto?

Recentemente comecei a considerar a montagem de um sistema de vinil, mas se chegar à conclusão que ainda não ouvi o que realmente as minhas colunas tocam devido às limitações do Creek, então talvez tenha de redireccionar os fundos...

Obrigado!

já equacionaste que o problema pode ser das colunas ? limitações do creek em que sentido ? esse é um razoável amplificador, quem te disse que é fraquinho deve querer vender-te um novo.

em termos de potência o teu amplificador é mais do que suficiente para pôr a tocar muitas das colunas do mercado, pode é o "casamento" com essas colunas não ser a teu gosto. porque não experimentas o creek com outras colunas similares ? podes ter uma surpresa.

Daquilo que eu conheço da malta amiga que teve as Proac D15 despachou-as logo que pode pois não são colunas "fáceis" de casar, mesmo com válvulas e depois há o gosto pessoal que é uma coisa "intransmissivel".

Se vais para os prima luna antigos (os iniciais designados por prologue salvo erro) penso que o 1 (válvulas EL34) é melhor que o 2 (válvulas KT88). Dos modernos não conheço em profundidade mas do que ouvi penso têm uma relação qualidade/preço muito deficiente (não valem o dinheiro que custam).

Se fosses daqui da minha zona emprestava-te o meu chinoca modificado para experimentares com as D15.

Ouve várias opções, não fiques prisioneiro das opiniões que te derem, experimenta OUVIR o maior número possivel de opções à tua disposição (de preferência em tua casa) e guia-te por aquilo que os teus ouvidos determinarem.

Quanto à Audio Research já ouvi um sistema completo com gira discos SME e tudo de mais de 50.000 euros que não tocava um charuto, foi a minha maior decepção no mundo do audio (eu sei que contando pouca gente acredita, mas tenho testemunhas).

Como costumo dizer até à exaustão "com papas e bolos se enganam os tolos". Watch out

bfmcosta escreveu:Vivam,
Estou naquela fase doentia de upgradite, ainda que nao esteja insatisfeito com a prestacao do sistema, é mesmo consumismo... Apos umas visitas a uma excelente loja audio no Norte, por varias vezes, e por diferentes pessoas, me foi dito que o meu amp Creek Destiny é muito "pouco" (fraquinho mesmo) para as minhas colunas Proac Response D15. Além de coisas esotéricas como Audio Research, aconselharam-me no mínimo Primaluna para ter amplificação decente para Proac...
Alguém tem comentários quanto a isto?

Recentemente comecei a considerar a montagem de um sistema de vinil, mas se chegar à conclusão que ainda não ouvi o que realmente as minhas colunas tocam devido às limitações do Creek, então talvez tenha de redireccionar os fundos...

Obrigado!

Caro BFMCosta,

Desculpe as minhas perguntas, mas V/ acredita mesmo nas limitações de potência do seu CreeK para excitar as drives das Proac, ou simplesmente se quer convencer a si próprio para assim poder gastar mais umas notas sem se sentir mal com isso? e depois... se a coisa falha?

Pessoalmente acho que V/ esteve bem nas compras em segunda mão, conseguiu bom e a bom preço. Provávelmente o AR e o Primaluna serão melhores que o seu amplificador... mas a que preço? será que vale?

Permita-me uma dica: Tente testar uma muito boa fonte de sinal com o seu sistema e depois veja se realmente vale a pena trocar o amplificador ou antes investir em boas fontes. É que eu acho que nem o Creek nem as Proac deram tudo o que têm para dar.

Abraço, boas audições e bom 2013

RS

Boas
Perdoem-me a colherada mas na minha humilde opinião nem o problema é do Creek nem das proac ou seja, para alem do tamanho da sala tanto as colunas como o Creek apresentam algumas limitações sónicas que nesse espaço se tornam demasiado evidentes.

Cumps

Julião escreveu:

Boas
Perdoem-me a colherada mas na minha humilde opinião nem o problema é do Creek nem das proac ou seja, para alem do tamanho da sala tanto as colunas como o Creek apresentam algumas limitações sónicas que nesse espaço se tornam demasiado evidentes.

Cumps

Limitações sónicas!? o Creek!? as Proac!?

Faz-me lá um desenho disso para eu perceber.

RS

Caro Rui basta olhar para o tamanho da sala.
Ou então talvez com a inclusão de um sub no sistema, talvez

Viva
Já tive umas Proac D15 na minha sala de 26m2 e apesar de considerar que estas são um pouco ''tímidas'' nos graves, penso que o que elas necessitam é de uma amplificação poderosa para mostrar o que valem, passo a explicar:
Actualmente tenho na mesma sala umas Proac D38, que em circunstancias normais teriam graves para dar e vender na minha sala, acontece que provavelmente ocorrem nesta sala cancelamentos de determinadas frequências graves, pois mesmo em estéreo uso um subwoofer para compensar a falta de graves, no entanto os graves mais profundos até que são reproduzidos em abundancia, o que reforça a ideia de cancelamento de frequências. Também é provavel que na zona 70hz a 100hz (aprox.) as colunas da Proac sejam menos exuberantes deixando a ideia de falta de graves, pois esta é uma gama de frequências que as colunas monitoras tratam de empolar para simular um grave ''robusto''.
Entretanto nos últimos dias troquei a amplificação e agora já não é necessário sub para se notarem os graves que me parecem agora na proporção correcta, refiro ainda que há uns meses atrás tratei a sala acusticamente colocando também alguns bass traps que ajudou bastante na resolução do problema.
Na minha opinião as D15 necessitam de amplificação mais poderosa sem ser 'tímida'' nos graves. Nos últimos meses tenho aprendido imenso em matéria de áudio, já ouvi umas Proac D15 numa sala de 40m2 a tocarem muitíssimo bem com um First Watt F5 de apenas 25W, mas nos últimos dias tive a oportunidade de saber a importância de muitos Watts para colunas ''menos fáceis'' de amplificar, não digo difíceis, porque só não beneficiam de um amplificador de muita potência as colunas de elevada sensibilidade (>93db).

Tenho visitado muitas lojas de alta-fidelidade de alguns shows da especialidade e embora a música que se ouve nestes locais pareça muito correcta, fica sempre a sensação que falta algo, pois descobri que este algo, na maioria das vezes é a dinâmica, soa tudo muito hi-fi e pouco real. Ainda há dias numa dessas casas me diziam que não iria encontrar som que se aproximasse da realidade, e eu cá para os meus botões pensei: aqui não, mas já ouvi bem melhor, bem próximo do ''real''. Sem dinâmica não há a ilusão do real e não temos dinâmica sem watts suficientes, quase sempre muitos, lembrem-se que os cones têm de ''arrancar'' e ''parar'' muito rapidamente para que os pequenos detalhes da música se possam manifestar, para que se sinta fluidez na música, aquela sensação de facilidade com que os sons aparecem no ar, sem aquela sensação mecânica que a maioria dos sistemas empresta à música.