Comparação de amplificadores classe D

Boas,
Gostaria de saber do pessoal do forum e nomeadamente dos eventuais possuidores de amplificação classe D a opinião relativamente ás soluções que existem no mercado, inclusive o mercado de usados, deixo aqui alguns exemplos:
eAR 1001, Bel Canto M300, H2o, Jeff rowland 102, Rotel RB 1091.

Na vossa opinião qual seria o indicado para o seguinte sistema:
CD-> Musical Fidelity A3.2
Pré-> Tag Mclaren AV32R
Colunas-> Proac Ref. 15
Cabos coluna-> transparent cable musicwave super

Obrigado

Boas
Realmente a classD é o futuro até á próxima descoberta, e o melhor é mesmo aquele que depois de ouvir em sua casa com os seus aparelhos lhe pareçer o melhor !!!


Abraço e boa sorte na escolha e já agora pense tambêm em ouvir uns Nuforce que tambêm são jeitosos.

Consta que os amplificadores digitais não têm sonoridade própria que os distinga entre eles. Será verdade?

Um bom AMP não deve ter sonoridade própria(ponto), mas da teoria à prática...

onga-ku escreveu:Consta que os amplificadores digitais não têm sonoridade própria que os distinga entre eles. Será verdade?

Pois e alguns têm dentro os mesmos módulos pré construidos, será por isso ???

onga-ku escreveu:Consta que os amplificadores digitais não têm sonoridade própria que os distinga entre eles. Será verdade?

Ricardo,

Estamos a falar de amplificadores Classe D?
Se sim, então não estamos a falar de amplificadores puramente digitais.
Há muito séculos atrás, eu tive um amplicador classe D, dito Switching Amplifier, e nessa altura digital, só as impressões.

Abraço,

Mário

Vodoo escreveu:

onga-ku escreveu:Consta que os amplificadores digitais não têm sonoridade própria que os distinga entre eles. Será verdade?

Pois e alguns têm dentro os mesmos módulos pré construidos, será por isso ???

Sim é verdade, penso que todos os amplificadores que citei têm um módulo ICE Power da B&O, mas pelo que tenho averiguado a implementação do módulo por cada fabricante altera ligeiramente o resultado final, a minha dúvida esta precisamente no ''ligeiramente'', é que as diferenças de preço não são nada ligeiras. Os Nuforce são classe D mas não possuem o módulo.
Bem que gostaria de poder ouvi-los no meu sistema, mas...

Têm toda a razão pois esta tecnologia é uma evolução dessa mesma de á uns séculos atrás e está patentiada pela Philips como UcD - Universal Class-D, e realmente não têm nada de digital.

manel1 escreveu:(...)Os Nuforce são classe D mas não possuem o módulo.
Bem que gostaria de poder ouvi-los no meu sistema, mas...

Se fores à Transom penso que conseguirás levar um Classe D para testar.

manel1 escreveu:Sim é verdade, penso que todos os amplificadores que citei têm um módulo ICE Power da B&O, mas pelo que tenho averiguado a implementação do módulo por cada fabricante altera ligeiramente o resultado final, a minha dúvida esta precisamente no ''ligeiramente'', é que as diferenças de preço não são nada ligeiras.mas...

Curioso não é?

Com diferenças presumo que esteja a falar de distorções, ou seja, cada fabricante dá à sonoridade um sabor maison...
E não me parece que essas diferenças resultem do recurso a uma frente em alumínio com 5mm de espessura, uns cones em sorbotano com ponteira em diamante ou uns bornes de prata pura 99,99999999999.

Será que inserem componentes extra (desnecessários) no "caminho" do sinal?

onga-ku escreveu:

manel1 escreveu:Sim é verdade, penso que todos os amplificadores que citei têm um módulo ICE Power da B&O, mas pelo que tenho averiguado a implementação do módulo por cada fabricante altera ligeiramente o resultado final, a minha dúvida esta precisamente no ''ligeiramente'', é que as diferenças de preço não são nada ligeiras.mas...

Curioso não é?

Com diferenças presumo que esteja a falar de distorções, ou seja, cada fabricante dá à sonoridade um sabor maison...
E não me parece que essas diferenças resultem do recurso a uma frente em alumínio com 5mm de espessura, uns cones em sorbotano com ponteira em diamante ou uns bornes de prata pura 99,99999999999.

Será que inserem componentes extra (desnecessários) no "caminho" do sinal?

É curioso que das imagens que tenho visto do interior deles me parecem todos iguais, ou seja o módulo e pouco mais... talvez alguns possam mexer no módulo e melhorar os componentes, mas penso que isso invalidaria a garantia do módulo.

Já agora, alguém sabe quantas notas de 10€ custa o dito módulo?

onga-ku escreveu:Já agora, alguém sabe quantas notas de 10€ custa o dito módulo?

Já descobri: o B&O ICEPOWER 250A custa a monstruosa fortuna de €257 incluindo alimentação!

http://www.cadaudio.dk/cadpwmmodules.htm

O 1000 custa $590 US.

Podes optar por amplificação digital (na verdadeira acepção da palavra), onde as opções mais correntes (e sérias) se encontram em marcas como a Lyngdorf/TacT ou o novo NAD (que tanto está a dar que falar). Ao contrário da Classe D estes equipamentos distingem-se pelo uso da tecnologia PWM = Pulse Width Modulation.

No caso da Lyngdorf, é contactares o representante - Zenaudio - no sentido de uma audição.

Possuo um TDAI2200 (integrado), tal como vários outros foristas, e estou muito contente com o dito. De notar que possui DAC interno o que te pode facultar o acesso a formatos de alta-definição (até 192khz e 24 bits). Fico com a ideia que para ti o ideal - dentro da marca - seria o SDA 2175 (power apenas, que acho ter a sessão de potência usada no TDAI), cujo preço é perfeitamente abordavel http://zenaudio.pt/catalogolyngdorf.html.

eu tenho um integrado nuforce IA7 v3 e soa muito bem. Sem dúvida um grande amplificador. Já agora quanto aos módulos este tb tem. As versões v1, v2 e v3 são upgrades das anteriores por substituição do dito módulo.

Boas!

O meu power Emotiva é de classe A/B (Topology: Fully Discrete, Dual Differential, High Current, Short Signal Path Class A/B) e soa muito bem.

Cumprimentos

pmvaz escreveu:eu tenho um integrado nuforce IA7 v3 e soa muito bem. Sem dúvida um grande amplificador. Já agora quanto aos módulos este tb tem. As versões v1, v2 e v3 são upgrades das anteriores por substituição do dito módulo.

Sempre foi um integrado que tive curiosidade em ouvir Apesar do seu tamanho ser reduzido, dizem maravilhas ele No Audio Show de Aveiro estive a ouvir o Icon e fiquei espantado com
o desempenho dele com umas Focal Jmlab 816 V, penso que eram estas e fiquei espantado com o som, como era possivel uma coisa tao minuscula conseguir por a cantar umas colunas daquelas

Sempre foi um integrado que tive curiosidade em ouvir Apesar do
seu tamanho ser reduzido, dizem maravilhas ele No Audio Show de Aveiro estive a ouvir o Icon e fiquei
espantado com
o desempenho dele com umas Focal Jmlab 816 V, penso que
eram estas e fiquei espantado com o som, como era possivel uma coisa
tao minuscula conseguir por a cantar umas colunas daquelas

Era muito jeitosinho era
Não tocava mal, para o tamanho e o preço...

Olá pessoal, sou novo por aqui, mas acho que posso ajudar nesta avaliação.

Comprei para mim um Amplificador classe D Rotel 1575 ( top de linha da Rotel ). Fiz a compra acreditando na tradição da marca e que esta só poderia fazer produtos de qualidade. Muito me enganei.

Não tenho dúvida que esta é a tecnologia do futuro dos Amplificadores, mas ainda não está pronta. O Rotel entregava um som muito embolado e confuso as colunas. Não consegui ficar com ele nem uma semana e o coloquei a venda. Fiz a comparação direta com o Sunfire TGA-7200 de um amigo. Este é uma tecnologia A/B/D, pois tem transformador Toroidal, mas não esquenta por usar uma tecnologia hibrida. Não tem comparação o Sunfire ganha em todos os aspectos, som limpo claro perfeito. Talvez não tenha a pegada dos Krell, mas é um excelente amplificador. O Rotel deixa muito a desejar e acredito que a tecnologia ainda não está pronta para ser usada por audiófilos.

Por isso a dica que dou é ouvir antes de comprar. Não compre um Classe D sem ouvir, pois é grande a chance de se arrepender.

Grande Abraço
Felipe

Viva

Já lá vão uns tempos desde que lançei o tópico. Pois devo dizer que depois já por cá passaram os seguintes amplificadores de potência:

Audio Research D130 (classe AB) --> Boa transparência, som musical, palco sonoro largo e com alguma profundidade, no entanto num sistema neutro pecava por falta de graves.

Nuforce Reference 9V2 (classe D) --> Mais suave e mais rápido que o AR, para mim muito bom para música ambiente (no meu sistema), faltava ''garra'' pouco envolvente, som algo frio, faltava toda aquela massa sonora do acontecimento musical, para mim uma grande desilusão, pois pelo preço pedido esperava muito mais. O amplificador logo na primeira vez que o liguei aqueceu em demasia e ligou a protecção, para além de cheirar um pouco a esturro, mesmo assim voltou a funcionar, devido a isto foi recambiado, talvez isto tenha influenciado o seu desempenho.

Musical Fidelity A308cr (classe AB) --> Grande maquina! Recria bem a ambiência de cada acontecimento musical, transparente para além de deixar transparecer com facilidade as alterações no sistema, permite uma grande sensação de realismo, coloca os intervenientes no palco sonoro com precisão deixando perceber o seu tamanho e espaço envolvente. Experimentei no meu sistema e no de um amigo e os resultados foram excelentes. Permanece no meu sistema e espero que por muitos anos.

Dito isto só posso concluir que o melhor ( como todos sabemos) é ouvir no nosso sistema, já tinha ouvido amplificadores da Nuforce e gostei (por acaso eram os mais baratos), mas aquele no meu sistema, nem a metade do preço ficava. Apostei na MF porque antes tive um MF A3.2 e gostava da sonoridade, portanto quando adquiri o A308cr as expectativas foram correspondidas por inteiro. penso que vale a pena considerar o som típico das marcas, quando se gosta de um componente, quando gastamos mais €€€ na mesma marca recebemos quase sempre mais do mesmo.