Discussão sobre gira-discos

Neste espaço podemos falar e debater todas as nossas duvidas sobre estas maquinas. Marcas, caracteristicas, especialisats, lojas, importadores, modelos, preços., enfim tudo.

Caro Shade_of_Pale

Desculpa a curiosidade, mas li anteriormente que estás interessado num Basis. Não tinhas encomendado um Rui Borges Turntable?

abraço

VFlora

Efectivamente assim foi , encomendei mesmo um RBT no entanto acabei por desistir dado o longo tempo de entrega mais ou menos um ano, e agora como estou a trabalhatr com a G&P e a Audioelite estou mesmo a pensar num Basis. A ver vamos.

Shade_of_Pale

Podes explicar melhor o que queres dizer com "e agora como estou a trabalhar com a G&P e a Audioelite"?

abraço

Estou a trabalhar com essas firmas, directamente como agente na zona do Alentejo, embora não tenha ainda um espaço comercial dedicado, dadas as obras na minha habitação, onde espero ter uma sala para o efeito.

Shade tens PM.

Troquei o meu P3 à retoma por um P7. Quero começar a encontrar a melhor solução para andar de phono e cabeça MC.

O que sugerem ?

Boas Shade, como te disse antes ando a ver gira discos para este inicio de carreira no vinil, tenho visto alguma coisa no segmento de preços até 700 Euros (max) que sugeres??O prévio de Phono é um Densen Dp 04 que o meu velhote me dispensou...

Prof escreveu:Boas Shade, como te disse antes ando a ver gira discos para este inicio de carreira no vinil, tenho visto alguma coisa no segmento de preços até 700 Euros (max) que sugeres??O prévio de Phono é um Densen Dp 04 que o meu velhote me dispensou...

Diz-me nesses 700€ ja inclues o giradiscos, o braço e a cabeça?

Gostaria de não investir muito, por isso sim...

ok percebi, e querias tudo novo ou pode ser usado tipo demo, ou material usado mas como novo?

Essa parte é me indiferente, pois devo conseguir algo melhor se for usado, por isso para mim comprar usado não é problema desde que esteja imaculado...

shade_of_pale escreveu:Estou a trabalhar com essas firmas, directamente como agente na zona do Alentejo, embora não tenha ainda um espaço comercial dedicado, dadas as obras na minha habitação, onde espero ter uma sala para o efeito.

Shade, ao menos não escondes a tua "orientação" ... e ainda bem.

sonuz escreveu:

shade_of_pale escreveu:Estou a trabalhar com essas firmas, directamente como agente na zona do Alentejo, embora não tenha ainda um espaço comercial dedicado, dadas as obras na minha habitação, onde espero ter uma sala para o efeito.

Shade, ao menos não escondes a tua "orientação" ... e ainda bem.

Sim isto ainda é tudo muito recente, mas gosto logo de por tudo as claras, para nao se confundir o gosto pela musica com negocios. Assim cada coisa no seu lugar, e assim nada se tem a esconder.
No que pouder ajudar diz.
abraço

E se ficassem aqui umas dicas para melhorar o som do gira-discos?
Tipo aplicações do tipo tábua de madeira, vibrapods, medidor do nível com bolhas de ar, etc.
Como afinar tudo isso.
Já vi que para melhorar o meu som em vinyl teria que gastar muito $$$ e como não quero evoluir para o lado, para já começo a tentar melhorar o que tenho.

shade_of_pale escreveu:Caro Shade_of_Pale

Desculpa a curiosidade, mas li anteriormente que estás interessado num Basis. Não tinhas encomendado um Rui Borges Turntable?

abraço

VFlora

Efectivamente assim foi , encomendei mesmo um RBT no entanto acabei por desistir dado o longo tempo de entrega mais ou menos um ano, e agora como estou a trabalhatr com a G&P e a Audioelite estou mesmo a pensar num Basis. A ver vamos.

Má onda! Lá se vai o apoio ao producto nacional que tanto apregoas-te..

KRELL escreveu:E se ficassem aqui umas dicas para melhorar o som do gira-discos?
Tipo aplicações do tipo tábua de madeira, vibrapods, medidor do nível com bolhas de ar, etc.
Como afinar tudo isso.
Já vi que para melhorar o meu som em vinyl teria que gastar muito $$$ e como não quero evoluir para o lado, para já começo a tentar melhorar o que tenho.

Boas,

Inscreve-te no Vinyl Engine, e consulta o material disponível. O www.theanalogdept.com também tem boas dicas.
90% do som dum gira-discos provém, por assim dizer, da afinação. Ao contrário do que se pensa, afinar não é difícil. A informação está toda disponível online. Até eu sou capaz de enumerar os diversos passos de memória...
E o material necessário até nem é nada demais, a única coisa invulgar que é preciso é um alignment protactor, que por vezes é fornecido com o equipamento (gira-discos ou braço), mas que por vezes não. Existe uma versão downloadable, salvo erro em PDF. Além disso dá jeito uma balança dedicada (que pode ser uma de ourives) e um nível. O Test LP da HFN&RR também é útil.
Escusado será dizer que qualquer gira-discos, por muito bom que seja, só funciona bem numa base muito estável. Sou adepto dos suportes de parede, mas há racks de qualidade, embora não muitos.

Fazer recomendações de equipamentos é coisa que deve ser considerada como muito relativa, pois depende da experiência de quem faz a recomendação, e essa experiência varia imenso. Mesmo assim arrisco o seguinte:
Quanto a sugestões concretas depende do orçamento de cada um. Aparte um modelo concreto (RPM 6) que desaconselho, a minha recomendação vai para a Pro-ject, sobretudo para o modelo RPM 9. Isso não significa, de modo algum, que esteja descontente com o meu Basis 1400 (longe disso!), mas os Pro-ject também são bons.
Depois há as células, todo um mundo. A nível de highend as minhas recomendações, são (por ordem alfabética) Benz Micro Switzerland, Dynavector e Lyra, a nível de equipamentos baratos a coisa varia muito, digamos que no leque mais baixo de preços aconselho as Audio-Technica, mas há mais produtos bons.
Há depois o famoso phono-stage, e aí é que a coisa pia mais fininho. A sua interacção com a célula é fundamental, e encontrar o match correcto não é pêra doce.
Não gosto particularmente de nenhum dos produtos mais baratos que por aí andam, desde que o Rotel RQ-970BX foi descontinuado, e a esse nível prefiro projectos DIY, long story. A nível de highend, por razões óbvias, não conheço pessoalmente muita coisa, só de audições em sistemas que não o meu, tenho algumas impressões, mas são pessoais.
Por vezes parte-se dum amplificador com phono-stage incorporado, como sucede nos modelos mais antigos e nalguns japoneses. Na maior parte desses casos, o phono-stage é MM apenas, e quando é comutável para MC trata-se quase sempre dum step-up de qualidade limitada, pelo que é preferível usar uma célula MM ou uma célula MC de alto ganho. No último caso, as Denon DL110 e DL160 dominam, por assim dizer, o mercado. No primeiro caso recomendo as Audio-Technica, AT95E, AT110E, AT120E, AT440, consoante o orçamento. Se numa audição comparativa (que raramente é viável) se concluir que a configuração MC funciona bem, recomendo as Audio-Technica OC9 e Benz Gold.

Gorogoro escreveu:

shade_of_pale escreveu:Caro Shade_of_Pale

Desculpa a curiosidade, mas li anteriormente que estás interessado num Basis. Não tinhas encomendado um Rui Borges Turntable?

abraço

VFlora

Efectivamente assim foi , encomendei mesmo um RBT no entanto acabei por desistir dado o longo tempo de entrega mais ou menos um ano, e agora como estou a trabalhatr com a G&P e a Audioelite estou mesmo a pensar num Basis. A ver vamos.

Má onda! Lá se vai o apoio ao producto nacional que tanto apregoas-te..

pois reconheço a situaçao, mas 1 ano a espera e muito tempo, uma pessoa desepera, no entanto continua em alta na minha perspectiva, é uma grande máquina sem duvida.

shade_of_pale escreveu:pois reconheço a situaçao, mas 1 ano a espera e muito tempo, uma pessoa desepera, no entanto continua em alta na minha perspectiva, é uma grande máquina sem duvida.

Infelizmente isso é «normal», nem vos digo há quantos anos espero por um trabalho, porque não acreditarão...

one_o_six: o meu set up analógico é muito modesto, mas há quem considere como sendo um "bom/razoável" set up, um ex membro do forum hi-fi, o Ducar dizia maravilhas do prato em questão porque também tem um e foi ele que fez com que voltasse a utilizar o vinyl.

O meu setup é composto por um Technics SL 1210 MK2 (eu sei, é prato de DJ), com um cartridge Rega bias 2 e um phonostage Goldring PA 1.

A evoluir iria seguir o conselho do shade of pale que seria ou um basis 1400 ou Nottingham Space Deck, cartridge benz e phono stage asr mini basis, mas isso agora está fora de questão.

Portanto enquanto não faço um upgrade a ideia é melhor o som com o que tenho. Já adicionei esse site aos meus favoritos e com tempo tentarei entender como se faz a afinação.

kRELL
o problema é que no prato que tens não dá para afinar o VTA, por exemplo.



P.S. obrigado por teres escrito o que escreveste no CDA.

Cumprimentos
RR

RuiRocha escreveu:kRELL
o problema é que no prato que tens não dá para afinar o VTA, por exemplo.

Mas isso não é o fim do mundo. Aliás, é das afinações mais complicadas até. Dava jeito, de facto, poder regular o VTA, mas independentemente disso deve-se apurar o alinhamento da célula (com o alignment protactor) e o contrapeso e anti-skating (estes quase nem precisam de utensílios, mas a tal balança dedicada dá jeito). E nesse aparelho deve ser possível uma regulação muito precisa da velocidade do motor, o que também tem muito impacto no som.
Há outras cosas a verificar. Se esse aparelho tem muito uso é uma delas, já que nada fica mais novo com o tempo, e no caso dos gira-discos as folgas são dramáticas. Também a célula é algo com muito desgaste, e ao contrário do que muitos parecem pensar, não é eterna. Contra o desgaste acentuado já não há nada a fazer, só mesmo trocar por novos, incluindo o próprio gira-discos.
Mas supondo que esse aparelho está em bom estado, uma vez bem afinado e numa base bem sólida, permite muito boas audições.

one_o_six:

O equipamento foi comprado novo, passei na época meia dúzia de discos porque nem meio ano passou e comprei um leitor de cds denon com pitch e o MK2 ficou encostado até ao ano passado.

O prato ainda cheira a novo e é de 1991, até parece um contra senso, mas é verdade.

Quanto à cartridge, o Ducar recomendou-me rega e comprei a rega bias no fim do ano passado e foi afinado na loja onde comprei.

Eu referia-me mais ao prato estar equilibrado. Nivelado porque dá para ajustar as bases do prato, mas parece que é preciso ter uma bolha de ar.
Estou a pensar comprar uma mesa estabilizadora tipo Musical Fidelity.

KRELL escreveu:one_o_six:
O equipamento foi comprado novo, passei na época meia dúzia de discos porque nem meio ano passou e comprei um leitor de cds denon com pitch e o MK2 ficou encostado até ao ano passado.
O prato ainda cheira a novo e é de 1991, até parece um contra senso, mas é verdade.
Quanto à cartridge, o Ducar recomendou-me rega e comprei a rega bias no fim do ano passado e foi afinado na loja onde comprei.
Eu referia-me mais ao prato estar equilibrado. Nivelado porque dá para ajustar as bases do prato, mas parece que é preciso ter uma bolha de ar.
Estou a pensar comprar uma mesa estabilizadora tipo Musical Fidelity.

Se não puderes fixar a base à parede, uma boa mesa é fundamental.
Sei de quem comprou um rack aparentemente muito bom, duma marca muito conhecida, e no entanto aquilo baloiça que não é brincadeira.
Por outro lado, sei de quem arranjou um antigo móvel de cozinha, tipicamente português, daqueles com uma pedra de mármore em cima, duas gavetas e uma prateleira em baixo, com umas pernas grossíssimas, e aquilo não mexe nem um bocadinho.
Por isso tudo recomendo-te muito cuidado na escolha. Arranja uma maneira qualquer de testar, ou lá na loja ou vê se to aceitam de volta se não resultar.
Convém arranjares um nível, nem que seja da loja dos trezentos.

michell Gyrodeck nada ! continua actualizado todos os anos....!

Bem, o nível não será o problema pois não é caro.
Mas as mesa estabilizadora é que tem muito que se diga.
Será que o AKI vende mdf? Talvez fazendo por medida seja o ideal, mas parece que mdf é melhor que madeira pois absorve melhor, é a ideia que tenho. Estarei certo?

Krell

Já li em algumas revistas audio como a Hifi Word, onde referiam que o Technics é um óptimo prato, precisa é de um braço melhor ao que trás de origem, por exemplo, um Rega rb250, 300, ou um SME 3009.
É apenas uma sugestão de upgrade, mais económica.

westernelectric escreveu:Krell

Já li em algumas revistas audio como a Hifi Word, onde referiam que o Technics é um óptimo prato, precisa é de um braço melhor ao que trás de origem, por exemplo, um Rega rb250, 300, ou um SME 3009.
É apenas uma sugestão de upgrade, mais económica.

Pois e o problema é que esses braços q falas nao sao baratos, repara faz as contas, um prato Rega P3 com braço RB 300 vale 490€ e so o braço RB300 vale 300€ olha bem o que é caro.
Entao o P3 so vale 190€ sem barço? Quase quase.

Por isto se vem onde a Rega investe o dinheiro!

westernelectric: não há duvida que os braços rega são muito bons, mas em parte concordo com o shade of pale, são caros.
A menos que conseguísse um usado, mas depois há aquela questão de quem é que instala isso, depois ainda existem os custos de montagem e o risco das coisas não ficaram bem.

De facto os braços não são baratos, mas são mais baratos do que, digamos, um Basis.
Quanto à montagem, este é sem dúvida um problema. Talvez o Rui Borges (Delmax)faça esse trabalho.
Um upgrade mais económico seria subir a qualidade da cabeça, ir para uma Exact da Rega, por exemplo.

westernelectric escreveu:
Um upgrade mais económico seria subir a qualidade da cabeça, ir para uma Exact da Rega, por exemplo.

Eu falei com o engenheiro da audioteam e foi me aconselhado a ir para a rega bias 2 tendo em conta o prato que utilizo. Foi-me dito que passar acima desse modelo de entrada seria deitar dinheiro fora, e isto dito por quem iria ganhar mais se pagasse mais. Por tanto é de louvar esse conselho.

Krell

Eu já tive à alguns anos um Rega Planar2 com uma rega bias"1", e esta era uma cabeça, digamos, limitada. Quando substituí a rega bias por uma Ortofon mc-15, a diferença foi óbvia. E o rega planar 2 não é de forma alguma superior ao Technics.