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O «MEU SISTEMA»?...

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Mensagem  fm&stereo 22/12/2008, 02:00

Hoje passou no telejornal a noticia de um estudo sobre «crianças mal educadas». Na verdade o que está em causa não é um fenómeno que se constacta, mas o que o leva a constactar. O problema é, na verdade, a forma como se concebe a lógica cultural. Quer isto dizer que o ser humano peca pela forma como se orienta, seja a nível pessoal, seja social. É por isso mesmo que se diz e se assume que a culpa morre como deve - solteira. Por outras palavras a lógica é sempre a da estupidez. É isto que se cultiva...
Hoje, como sabem, a legitimidade é construida por uma representação do constactar, onde o acreditar fica em segundo plano, ou seja, o crédito assumido pela maioria é que representa a legitimidade. Os especialistas devem empreender por criar uma teoria o mais credível possível e isto só se alcança com base que essencialmente possam ser verificadas. Póis é esta a lógica que hoje cultivamos - a da constactação. Compreender pois os fenómenos é já algo que só os Deuses conseguem...

No audio a lógica naturalmente que tende a ser a mesma. Por isso cautela: ouvir para «crer»...
Há já algum tempo, comprei umas colunas Castle Tay. Dei-lhes uma olhadela e segundo as caracteristicas, as drivers, os materiais e toda a sua construção. Pensei então: Ok, é isto. No entanto, pedi para ouvir as colunas. Ligaram-nas a um Classe. Sem pretender denegrir a marca em questão, aquilo que ouvi parecia ser um som vindo de uma lata. Não me deixei impressionar e levei as colunas.
Cheguei a casa, ligueias ao meu amplificador (neste caso, o Audiolab 8000A) e o que verifiquei é simplesmente que tinha razão. Aquilo que tinha pensado das colunas correspondia ao que ouvia. É naturalmente difícil perceber esta realidade que é a física, no entanto, diria que o ser humano tem as capacidades para a compreender.
Com isto passo a dizer que todos os componentes de audio tem as propriedades dos materiais que constituiem. Apenas a forma como são consebidos relativamente aos materiais usados, os componentes tomam carateristicas próprias que podem ser boas ou não. Por isso, devemos ouvir não para crer, mas para perceber a sua sonoridade. Neste caso diria antes, a falta de sonoridade, porque aquilo que importa é ouvir a gravação e não o componente. Quer isto dizer que a sonoridade dos componentes deve ser o mai neutra possível, para que se ouça apenas a reprodução da gravação.
Agora, a gravação é já outra questão. Repare-se que não é apenas o mostrar o detalhe. Eu lembro-me de ouvir um amplificador digital de 12.000€ que me fez sofrer ao ouvir uns CD's. Claro que a culpa não é exclusivamente do amplificador, mas é em parte. Se fosse uma gravação e reprodução analógica, não seria só por si uma delícia. Para nos deliciar-mos precisamos de um todo e este é qualquer coisa.

Boas audições. 🆒
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Mensagem  fm&stereo 28/12/2008, 02:18

Fernando pessoa concordaria comigo! E vocês?...
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Mensagem  fm&stereo 29/12/2008, 02:55

Não liguem!... Laughing
Isto são coisas demasiado complicadas...
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Mensagem  Lima 18/1/2009, 12:56

Boa tarde fm&stereo, os meus cumprimentos!

O que acabas de descrever aí eu compreendo muito bem Smile

Penso que a culpa nesse caso é de quem está a vender que não percebe rigorosamente nada do que faz (faz-me lembrar uma vez na fnac em que um colaborador desse empresa estava a argumentar a Impedância como sendo uma unidade de potencia, credo!!)

É obvio que os componentes tem sinergias com outros, não é apenas uma questao de dinheiro, lembro-me quando experimentei as minhas colunas actuais com os amplificadores da Prima Luna que tocavam horrivelmente, o que não seria de esperar quando se troca de umas colunas de quase 5.000 euros para umas de quase 14.000! O mesmo aconteceu quando experimentei as colunas Proac Response D25 com a minha actual amplificação da krell, tocavam melhor com a amplificação que tinha da prima Luna, ou seja, apesar de estar a trocar uma amplificação de 5.000 por uma de quase 50.000 euros, a mais barata tocava melhor, isto porque existia uma sinergia entre os componentes.

Os componentes quando construídos, são feitos e testados para um nível de "parceiros" e que quem trabalha na area e se dedicam a isso tem mais do que a obrigação de saber como mostrar o melhor de cada aparelho já que o que não lhes falta é tempo e equipamento para fazerem testes de compatibilidade, o problema é que a maioria das pessoas que trabalham na area simplesmente não percebem nada nem querem perceber, provavelmente se não fosse o teu "feeling" de que tocariam bem no teu sistema não as terias comprado isso por incompetência do vendedor...

Quanto as audições analógicas, elas são quase 99%, a não ser que tenhas um amplificador e um leitor de cd digital, o som é analógico.
Os equipamentos digitais pela sua fraca qualidade sonora quase não são comercializados...
A fonte embora digital é convertida a analógica (DAC-Digital Analogue Converter ), mas isso para ti não será novidade com toda a certeza Smile

Boas audições
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Mensagem  fm&stereo 19/1/2009, 02:38

Verdadinha! E no Audio-Show vê-se muito essa falta na maioria dos casos de sistemas apresentados. Laughing
Felizmente alguns escapam, para o nosso deleite.
De resto, a falta de sensibilidade e capacidade crítica é um problema geral.
Sejamos exigentes e teremos a compensação, pois sem exigência... No

Boas audições.
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Mensagem  Convidad 19/1/2009, 03:04

Bem escrito Fernando. Mas no fim de contas, o importante é cada um estar satisfeito (embora com o objectivo de sempre poder melhorar)
com o que têm. Eu, como tu sabes, com o meu muito modesto sistema, ouço musica que me faz alegrar o coração. Claro que gostaria de mais e melhor, mas o poder ser feliz com o que temos, já é uma coisa muito boa. E como tu frisaste e bem, no audioshow certas coisas que lá estavam a tocar, eu e o Rui olhava-mos um para o outro, sem saber se rir ou chorar.
Mas é bom podermos ser minimamente felizes com o que temos, e eu até pertenço a esses felizardos. Muitas vezes é preciso parar para pensar um pouco. Muitas vezes se põe o materialismo (nome da marca, preço tamanho, beleza, etc.) em primeiro lugar e a verdadeira paixão e beleza profunda pela musica em segundo. Enfim, um assunto complexo este nosso mundo do Hifi.

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Mensagem  TAVARES 19/1/2009, 11:28

Bom dia a todos!
Eis um tema deveras interessante e que me identifico perfeitamente.Gostei Fernando...gostei de saber que nao sou o unico a remar meu barco para àguas limpidas nestas maratonas do audio.Fui todo de ouvidos(de olhos neste caso)na tua escrita,faço de tuas palavras minhas.
Creio na ínfima parte da matéria,creio na coerência,pois tudo tem cunho próprio e é com essa base que caminho,procurando ser neutro e procurando neutralidade no meu sistema.Certamente isso tem me ajudado a interpretar as obras musicais mais próximas daquilo que foram criadas,é prazeroso estar em frente ao palco virtual e rir com algém que se ri na interpretaçao...são emoções que se captam,sejam elas quais forem.
Portanto na minha humilde opinião não basta colocar-mos spikes por cima de uma pedra de granito pra controlar os graves,temos de ser mais profundos(exigentes),temos que perceber que os materiais têm seu próprio cunho e influênciam um todo,consequentemente isso torna nossa caminhada longa e prazerosa.

Caros amigos boas audições e...
vamos conversando,faz parte da evolução

Jorge Tavares
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Mensagem  TAVARES 19/1/2009, 22:26

Very Happy
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Mensagem  Convidad 19/1/2009, 22:37

Amigo Tavares,

Tenho aconpanado com sabe desenvolvimento deste tópico e designadamente no que refere ao seu tarbalho de DIY de colunas, etc, etc.

Eu já em outras paragens escevei muito sobre o DIY que se faz em Portugal. Eo problema é precisamente esse, o DIY de qualidade que se vai fazendo por cá. Ou seja se o meu caro Tavares fizesse essas suas colunas numa Inglaterra, numa Alemanha, ou um pouco mais longe até, no outro lado do atlântico, o seu trabalho fácilmente seria reconhecido como sendo um belo trabalho, e oportunidade de fazer mais e melhores colunas não iriam faltar.

Disse isto a um outro forista que também constrói colunas por cá, e a resposta foi precisamente a que eu acabei de dizer anteriormente. Estou em Portugal, onde tudo é dificil.

E eu digo e repito numa das minhas achegas humuristicas mas com muita verdade á mistura o seguinte:

O mal de portugal e ter Portugueses

Um grande abraço e o caminho é sempre em frente. :partyman:

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Mensagem  fm&stereo 20/1/2009, 01:28

Lima, António, Tavares, Mozarteano (Fernando) e todos os participantes neste forum,
Neste momento até apetece dizer «yes we can»... «Cruzes, credo!» diria o povo, quando a dúvida tem lugar... Laughing
O importante é, na vida como no audio, procurar optimizar. Por isso aproveitemos bem as possibilidades. Daí que ainda ontem lancei o desafio aos especielistas de participarem - ao que já ouve pelo menos uma resposta positiva. Como vêm este forum pode e dá os seus frutos. bounce

Cultivar pode ser algo de bom e a cultura assim deveria ser. Cabe-nos a nós tomar a postura mais correcta.

Boas audições a todos! 🆒
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Mensagem  fm&stereo 21/1/2009, 01:38

Hoje foi a toma de posse de (quem?) amanhã será (o quê?), ou então, que alternativa terá o povinho?
O importante parece ser mesmo o manter do «entertenimento» e dos interesses. O «livre arbítrio» é imperativo quando este serve algum interesse. Por isso, pode-se estudar filosofia, mas desde que esta não interfira nos «interesses» da «lei» nem da «grei».
Na Antena 2 ouve-se às Segundas-feiras às 23h. um programa interessante. Chama-se questões de moral. O problema é que, quando se fala de moral é sempre com o intuito de apontar o mundo das ideias e dos conceitos. A verdade, essa jamais interessa, seja a quem for.
Portanto, como não pecar? Como não continuar a matar o desgraçado de Sócrates (o filósofo). Não digo para que se mate o nosso primeiro ministro Sócrates. Nem pensar tal coisa. Coitado, ele, como qualquer outro, é também vítima das circunstâncias.

É este O «MEU SISTEMA»?... É claro que não. Qual é o meu sistema? Este é um desfio que fica: descobrir qual o meu sistema.

Nas artes o imaginário não podia ser outro. Por isso digo: dêm-me música, mas por favor «não batam mais no ceguinho»!

Boas audições. 🆒
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Mensagem  fm&stereo 23/1/2009, 02:09

Perdoem-me esta analogia, mas como disse, o imaginário é a prisão cultural do ser humano e portanto o seu entendimento da realidade é um paradoxo. Por isso, que sistema...

No audio, a tendência é mais ou menos a mesma. O sistema não é o importante, mas o fim para o qual é concebido - aproximarmo-nos o mais possível da gravação. Ora, a nossa atenção deve estar direcionada nesse sentido, ou seja, de modo a exigir o melhor em termos de gravação/reproduão.
É neste sentido que, precisamente, procuro aqui contribuir com o construir de uma maior exigência da nossa parte. É por isso que devo agradecer a pessoas como, por exemplo, o António, que me trouxe um disco de vinilo de uma gravação que aponta precisamente nesse sentido.

Enfim, muita coisa pode ser dita em relação a esta matéria. Mas fica a nota de que o importante não é o meu mas o sistema que pode ficar invisível diante daquilo que reproduz. EU QUERO ESSE SISTEMA!
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Mensagem  Convidad 23/1/2009, 10:23

Bom dia Fernando

Outra situação que é louvável neste nosso hobby, e para além da busca do som "perfeito", é o intercâmbio entre as pessoas. O compartilhar musica, experiências, sabores e dissabores, sentidos e sentimentos. Falarmos a sério quando é preciso, e podermos brincar o resto do tempo, para nunca deixarmos morrer aquela criança que existe dentro de nós. Um dos meus desejos, e penso que de muitos outros, é que a criança dentro de mim, morra bem velhinha e em simultâneo comigo.
É o dividirmos cultura uns com os outros, e aprendermos sempre mais. Porque quando muitas pessoas compartilham abertamente o seu conhecimento, todos nós somos enriquecidos. E há sempre quem saiba algo que nós não sabemos. E tem sido no acumular de conhecimento ao longo dos milénios, que o ser humano tem vindo a evoluir. O que sabemos hoje, as coisas que podemos apreciar, ouvir e ver, têm muito a ver com essa partilha de saber. Se todos os sábios, filósofos, pessoas da arte e cientistas do mundo tivessem levado para a cova as suas descobertas, os seus manuscritos, em suma, o seu saber, continuaríamos no sopé do conhecimento humano. E é esta partilha, esta boa vontade de entreajuda voluntária que faz o ser Humano ser grande. Isto também deve fazer parte do "NOSSO SISTEMA", porque se isto for parte deste nosso sistema, então esse mesmo sistema será sempre enorme, por mais rudimentar que seja.

Abraço

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Mensagem  fm&stereo 24/1/2009, 02:37

Por falar em perfeição e cultura: os japoneses é que sabem cultivar isso.

Pois é António, o partilhar faz parte do bem comum, o bem social. É apenas por isso que, como já te disse, tenho vindo a preparar algo para partilhar, pois nada mais me motivaria para o caso. Falo pois de tratar o saber. Este não sofre evolução, mas uma mutação. É a mutação de presença ou ausência.
Há uma frase dos Mão Morta que diz: «antigamente havia uma coisa muito bonita que era a sedução». Pois aqui é que se vê a evolução. No entanto, há a tendência para ignorar que a evolução é um fenómeno que pode acontecer no sentido positivo ou negativo. Resta compreender o sentido das coisas...

No audio temos o exemplo de evolução que nos levou do analógico para o digítal e agora é o que se «vê»...

Na vida, há muito que repensar. Por exemplo: as pessoas, mesmo sem querer acabam por comer todo o tipo de porcarias, como os produtos geneticamente modificados. Isto tal como com a crise, mostra que o SISTEMA está errado e, por conseguinte, tem que ser alterado.

No audio é «simples»: queremos, procuramos mudar e mudamos. É quase como uma simples questão de escolha. Aqui há a questão da evolução - o que até nos dá alguma sensação e prazer.

Seja como for, na vida como no audio, não pode ser de outro modo: o prazer é um factor essêncial para o ser humano. Não é este o sentido da vida, mas é parte dele.

Boas audições.
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Mensagem  td124 16/2/2009, 11:00

Mozarteano escreveu:Amigo Tavares,

Tenho aconpanado com sabe desenvolvimento deste tópico e designadamente no que refere ao seu tarbalho de DIY de colunas, etc, etc.

Eu já em outras paragens escevei muito sobre o DIY que se faz em Portugal. Eo problema é precisamente esse, o DIY de qualidade que se vai fazendo por cá. Ou seja se o meu caro Tavares fizesse essas suas colunas numa Inglaterra, numa Alemanha, ou um pouco mais longe até, no outro lado do atlântico, o seu trabalho fácilmente seria reconhecido como sendo um belo trabalho, e oportunidade de fazer mais e melhores colunas não iriam faltar.

Disse isto a um outro forista que também constrói colunas por cá, e a resposta foi precisamente a que eu acabei de dizer anteriormente. Estou em Portugal, onde tudo é dificil.

E eu digo e repito numa das minhas achegas humuristicas mas com muita verdade á mistura o seguinte:

O mal de portugal e ter Portugueses

Um grande abraço e o caminho é sempre em frente. :partyman:

Ola a todos,

permita-me de nao estar completamente de accordo com o que disse Neutral . Eu que trabalho em França na alta fidelidade desde 1995 (e que fiz os meus estudos e formaçao de designer audio aqui) diria que no estrangeiro tudo é mais dificil por varias razoes:

1) O nivel é muito elevado aqui, e os unicos que conseguem vingar é porque sao muito bons.

2) O dinheiro necessario para fazer vingar uma empresa aqui é muito superior e paradoxalmente muito mais dificil a encontrar, porque a hifi é um microcosmos e ja faz 20 anos que nimguem enriquece aqui com a hifi que é uma das mais caras de europa.

3) Para um portugues em França ou (EUA, Alemanha ou Suiça que sao paises que conheco e que trabalho) é ainda pior, prque nao chega de ser muito bom, é preciso ser o melhor (e de longe) para ter direito au seu lugar.

Como vê nao é verdadeiramente mais simples la fora.

@+
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Mensagem  Convidad 16/2/2009, 11:20

"...diria que no estrangeiro tudo é mais dificil por varias razoes:...."

Bom dia TD 124 (Como eu gosto do nome Very Happy )

Não discordo de todo contigo. A vantagem de se estar em França, Inglaterra, Alemanha ou América, é estar-se no meio em vez de à volta Very Happy

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Mensagem  Convidad 16/2/2009, 13:20

td124 escreveu:
Mozarteano escreveu:Amigo Tavares,

Tenho aconpanado com sabe desenvolvimento deste tópico e designadamente no que refere ao seu tarbalho de DIY de colunas, etc, etc.

Eu já em outras paragens escevei muito sobre o DIY que se faz em Portugal. Eo problema é precisamente esse, o DIY de qualidade que se vai fazendo por cá. Ou seja se o meu caro Tavares fizesse essas suas colunas numa Inglaterra, numa Alemanha, ou um pouco mais longe até, no outro lado do atlântico, o seu trabalho fácilmente seria reconhecido como sendo um belo trabalho, e oportunidade de fazer mais e melhores colunas não iriam faltar.

Disse isto a um outro forista que também constrói colunas por cá, e a resposta foi precisamente a que eu acabei de dizer anteriormente. Estou em Portugal, onde tudo é dificil.

E eu digo e repito numa das minhas achegas humuristicas mas com muita verdade á mistura o seguinte:

O mal de portugal e ter Portugueses

Um grande abraço e o caminho é sempre em frente. :partyman:

Ola a todos,

permita-me de nao estar completamente de accordo com o que disse Neutral . Eu que trabalho em França na alta fidelidade desde 1995 (e que fiz os meus estudos e formaçao de designer audio aqui) diria que no estrangeiro tudo é mais dificil por varias razoes:

1) O nivel é muito elevado aqui, e os unicos que conseguem vingar é porque sao muito bons.

2) O dinheiro necessario para fazer vingar uma empresa aqui é muito superior e paradoxalmente muito mais dificil a encontrar, porque a hifi é um microcosmos e ja faz 20 anos que nimguem enriquece aqui com a hifi que é uma das mais caras de europa.

3) Para um portugues em França ou (EUA, Alemanha ou Suiça que sao paises que conheco e que trabalho) é ainda pior, prque nao chega de ser muito bom, é preciso ser o melhor (e de longe) para ter direito au seu lugar.

Como vê nao é verdadeiramente mais simples la fora.

@+

Acho que não se percebeu o que eu quis dizer. O ser mais fácil ou dificil não é a questão de fundo, aliás, desde que se nasce até que se morre é tudo dificil aqui, ou além fronteiras, seja em Portugal ou em Inglaterra, Alemanha, etc, o que eu quis tentar fazer explicar é que as oportunidades e meios ao dispôr de um qualquer DIY além fronteiras, independemente do valor, e da qualidade da sua obra, estão mais disponiveis e mais ao alcance do que por cá, isso meu caro amigo é indiscutível. Aliás a França não sei se será um bom exemplo, mas continuemos, como tal os projectos DIY como é óbvio têm que ter algum sustento e alguma credibilidade se se quiser entrar já num circuito comercial, mas se fôrem só para uso do próprio não fará muita diferença, todavia sabemos que existem projectos DIY de grande qualidade, em que os seus autores os expôem em eventos de audio, e Portugal existem alguns muito poucos, mas com muita sustentabilidade e qualidade, agora a questão é se esses projectos não passam só de projectos por condicionantes de varia ordem inerentes ao pais de origem, neste caso de Portugal, um país muito pouco receptivo a este tipo projectos, e o que eu quiz dizer foi precisamente isso, se estes projectos fossem oriundos de uma Inglaterra, Alemanha, ou outro país com toda a certeza teriam uma outra aceitação, e não seriam projectos olhados com desconfiança.

Os DIY em qualquer lado têm que fazer valer os seu créditos, isso é inquestionável, mas o país onde estão inseridos também tem que lhes dar oportunidade, é disso que falo e tentei explicar, como vê caro amaigo ambos temos razão.

O facto de

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Mensagem  fm&stereo 16/2/2009, 15:36

O problema em questão não conhece fronteiras. Trata-se da estenção da mente, que tende a ser curta. Laughing Normalmente o ser humano só consegue enchergar até ao próprio umbigo drunken (ego), pelo que tudo o que está além disso é «areia demais para a sua camioneta». confused Confusos?
A diferênça que se vê entre as regiões e «povos» (países) é o resultado de uma série de factores que constituem um fenómeno chamado cultura. Não faz qualquer sentido fazer comparações, mas antes procurar compreender as razões, ou seja, compreender o fenómeno.
Por outro lado, as coisas não são (neste caso), estão. Quer isto dizer que tudo depende ecenssialmente da nossa postura. Por isso, a questão é antes, qual a posição que adoptamos diante de uma situação? Ignoramos? fazemos de conta que não temos nada com o assunto?... Ou será que devemos uma - independentemente da nossa vontade - uma determinada postura seja com o que for?
Infelizmente a coisa não é fácil... ou será antes felizmente? Laughing
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Mensagem  fm&stereo 16/2/2009, 21:21

O nosso grande pecado, enquanto cultura romântica, é a tendência para facilmente trocar o útil pelo acessório. Daí que, por vezes, o absurdo, ainda que nem sempre seja fácil evitar, é como que inevitável. Por exemplo, alguém se lembrou de pronunciar uma pseodo-palavra, se não me engano na rádio, que depois passou a ser repetida. Falo do termo «combatar». Ora, esta palavra pretende tomar o lugar do verbo combater. Pois então porque que é que não se atrevem a conjugar o verbo dessa forma?
É por isso que, seja o Diy ou qualquer actividade tende a ficar comprometida logo à partida. É que o resultado de uma cultura que se preocupa mais com o que pode parecer que com o que pode ser, só pode acabar no absurdo. No
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Mensagem  Convidad 16/2/2009, 21:50

"Os DIY em qualquer lado têm que fazer valer os seu créditos, isso é inquestionável, mas o país onde estão inseridos também tem que lhes dar oportunidade"

Ora esta é uma verdade inquestionável. Aqui começa outro grande problema. É que há DIY e DIY. Em todo o lado existem pessoa que fazem o chamado DIY que não é mais do que a leitura de alguns books e umas paginas web, misturar tudo com a batedeira, copiar mais qualquer coisa e fazer algo, o que sem duvida é a grande maioria. (que como é óbvio, fazem coisas interessantes que todos nós elogiamos) Outra coisa, já muito mais difícil e mais rara, são as pessoas com profundo conhecimento (muito poucas) que sem interesse comercial e sem qualquer necessidade financeira, investigam e melhoram (e inventam) equipamento chegando ao ponto, de por muito menos (valor financeiro) conseguirem muito mais, (qualidade sonora) e no fim de tudo e por puro gozo pessoal, põem todo o seu saber e todas as conclusões à disposição de todos. Do que eu acabei de falar há muito poucos. (mas há e bons) Muitas pessoas que fazem coisas bonitas e até boas, fizeram o DIY que descrevi em primeiro lugar, que não deixa de ser louvável. Mas do que precisávamos mais, era dos verdadeiros DIY em Portugal.

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Mensagem  fm&stereo 17/2/2009, 14:55

António José da Silva escreveu:"Os DIY em qualquer lado têm que fazer valer os seu créditos, isso é inquestionável, mas o país onde estão inseridos também tem que lhes dar oportunidade"

Ora esta é uma verdade inquestionável. Aqui começa outro grande problema. É que há DIY e DIY. Em todo o lado existem pessoa que fazem o chamado DIY que não é mais do que a leitura de alguns books e umas paginas web, misturar tudo com a batedeira, copiar mais qualquer coisa e fazer algo, o que sem duvida é a grande maioria. (que como é óbvio, fazem coisas interessantes que todos nós elogiamos) Outra coisa, já muito mais difícil e mais rara, são as pessoas com profundo conhecimento (muito poucas) que sem interesse comercial e sem qualquer necessidade financeira, investigam e melhoram (e inventam) equipamento chegando ao ponto, de por muito menos (valor financeiro) conseguirem muito mais, (qualidade sonora) e no fim de tudo e por puro gozo pessoal, põem todo o seu saber e todas as conclusões à disposição de todos.

Pois é António, mas começa sempre na nossa exigência, por forma a não nos ficarmos por apenas comprar aquilo que nos querem vender. Eu não sou um «conhecedor», dependo da minha vontade e da minha capacidade crítica para, por um lado superar desafios por postos, por outro para superar a questão financeira.
Relativamente a uns cabos, por exemplo, há aqui no forum um tópico que trata uns Ortofon. Ele diz também «As tentativas de ridicularização ainda hoje se sucedem, e a própria palavra audiofilia já quase esteve proscrita. No que respeita a cabos passou a ser in dizer mal. Obviamente, passou a ser perigoso dizer bem». Eu, por exemplo, vou fazer uns cabos, para alcançar o «céu» sem gastar uma fortuna.
Por isso, devemos procurar fazer a diferênça. Como tu, que construiste já umas belas peças.

Um abraço e boas audições. 🆒
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Mensagem  td124 17/2/2009, 21:07

António José da Silva escreveu: ... Mas do que precisávamos mais, era dos verdadeiros DIY em Portugal.

Olà,

infelismente nao conheço a situaçao do DIY em Portugal, mas hoje com o net as coisas sao mais simples para poder trocar ideias entre amadores de DIY. Nos anos 80 era muito mais dificil, fora a revista françesa L'Audiophile e duas revistas underground americanas Glass audio e Speaker builder, nao havia outras maneiras de cohnecer o trabalho dos outros. Hoje é possivel de aceder a muita informaçao e componentes diversos. Nao hà razao para que os DIY's portugueses de qualidade nao possam rivalisar com os estrangeiros.

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Mensagem  Convidad 17/2/2009, 21:18

"Nao hà razao para que os DIY's portugueses de qualidade nao possam rivalisar com os estrangeiros."

Concordo contigo. A net é um mundo ao alcance de todos. Mas se voltares a ler vês qual a diferença a que eu me refiro. É claro que todo o DIY é bem vindo, seja ele de cópia (partilha) ou do tipo inovador. ("cientifico") Todo ele é útil , e só tenho pena de ser demasiado "burro" e pouco habilidoso para também eu o ser.

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Mensagem  td124 17/2/2009, 22:06

António José da Silva escreveu:"Nao hà razao para que os DIY's portugueses de qualidade nao possam rivalisar com os estrangeiros."

Concordo contigo. A net é um mundo ao alcance de todos. Mas se voltares a ler vês qual a diferença a que eu me refiro. É claro que todo o DIY é bem vindo, seja ele de cópia (partilha) ou do tipo inovador. ("cientifico") Todo ele é útil , e só tenho pena de ser demasiado "burro" e pouco habilidoso para também eu o ser.

Olà,

eu percebi bem o que você quis dizer. Gostaria de ver o DIY portugues ser mais pertinente, creativo ou artistico (no sentido dado pela escola audiophila japonesa). Mas todos queremos isso !!!. Você acredita que no estrangeiro seja verdadeiramente melhor ? Jà faz varios anos que nao vi (fora do Japao) um circuito ou um projecto em DIY verdadeiramente digno do termo ORIGINAL. E quase sempre do aquecido, mas de vez em quando o aquecido é melhor que o quente. Isso faz a complexidade desta disciplina e explica em parte a paixao que ela nos evoca. Muitos dos designers estranjeiros conhecidos veem das revistas DIY: JM Lab, Triangle, Goldmund, Davis, YBA, Jadis de L'audiophile, Air Tight, Shindo, Lectron, Hiraga, 47 Lab de Radio MJ (Japon) e VTL, Manley, Sonic Frontiers, BAT, LAMM escreveram muito na Glass audio e outras revistas. No dia que havera muito DIY de qualidade em Portugal sera o começo de uma pequena industria audio de qualidade como nos outros paises.

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Mensagem  Convidad 17/2/2009, 22:13

"No dia que havera muito DIY de qualidade em Portugal sera o começo de uma pequena industria audio de qualidade como nos outros paises."

Isso é que seria bom, Very Happy mas como em quase toda a industria nacional, provavelmente pouco provável com muito poucas exepções.

Um abraço ao TD 124 (até cá tenho o livro Swiss Precision do Joachim Bung que fala do 124 e outros)

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Mensagem  td124 17/2/2009, 22:23

António José da Silva escreveu:... Um abraço ao TD 124 (até cá tenho o livro Swiss Precision do Joachim Bung que fala do 124 e outros)

Olà,

eu tambem o tenho, paro o caso hipotetico que um dia ela nao queira arrancar ou arranque au contrario, mas com esta besta é provavel que esse dia nunca chegue Very Happy

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Mensagem  Convidad 17/2/2009, 22:32

"...mas com esta besta é..."

Uma das "bestas" mais bem desenhadas da história dos gira discos. quem já teve o privilégio de accionar os seus botões (como tu Very Happy ) sabe do que estamos a falar. A maioria do que hoje se faz, é uma má aproximação.

Posso dizer que te invejo por isso. (no bom sentido) Laughing

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Mensagem  fm&stereo 19/2/2009, 18:05

Pois é meus caros, do DIY à indústria vai uma grande distância. E isto tem necessariamente que ser mais acentuado por cá, na medida em que a nossa cultura não é muito indústrial. Se por um lado se cultiva um hábito de fazer tudo «em cima do joelho», por outro, temos uma tendência para a conjectura fácil.
Veja-se o Belmiro de Azevedo. A empresa para ele não é propriamente a indústria, mas a esploração da mão de obra... Enfim, muito mais poderia dizer, mas nem sequer me vou dar ao trabalho.
Para mim o DIY insere-se numa realidade. É tão simples como isso. O japão tem a sua, os EUA outra, etc, mas o importante é compreender em que consiste essa realidade e sendo o caso, procurar alterar aquilo que está mal. Isto ultrapassa-nos, quando se olha a coisa no todo, mas podemos tomar a nossa parte.

Boas audições.
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Mensagem  fm&stereo 8/11/2009, 03:22

O coração do sistema!...
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