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Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista

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cabos - Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista Empty Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista

Mensagem  manel1 28/12/2013, 13:16

Vivam

Pretendo com este tópico lançar um pouco de luz sobre a importância dos cabos de corrrente num sistema hi-fi, cada um poderá avançar com o relato das suas experiências com cabos de corrente ao longo da sua vida de audiófilo. Lembro que estamos no sub-forum ''os testes do membros'', por isso, apelo essencialmente aqueles que se deram ao trabalho de fazer testes sem preconceitos. Logicamente que podemos fundamentar a nossa opinião com teorias de caracter técnico. Como é um tema muito, muito controverso, apelo também ao respeito pela opinião de cada um e por favor, se possível indiquem quais os componentes do sistema de som, pois estes podem fazer toda a diferença.
Venham daí as opiniões. cabos - Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista 346205 

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Mensagem  manel1 28/12/2013, 13:17

Teoria (para posterior edição)

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Mensagem  Mozarteano 28/12/2013, 18:58

O Amigo e Prezado manel1 abre um tópico muito importante. Controverso ou talvez não, muito discutido sim, os cabos de corrente, não tão polémico o tem  como no que diz respeito a IC's. O audio ou a hifi como quiserem, nos dias de hoje tornou-se um tema muito controverso junto da comunidade audiófila local (Portugal) e mundial. Para mim é o que sempre foi, uma estrada simples e fácil de percorrer, com principio e fim. O primeiro tem a haver com o equilibrio do sistema em todas as vertentes, e o segundo, neste caso, o ''fim proposto''; o de ouvir música com a melhor qualidade possivel. Sim é verdade, tudo muito discutível.

Há 20/30 anos atrás na(o) hifi o que corria nas ''veias'' (IC's) era a essência, o tútano, do som que os ''capacitors'', circuitos, condensadores faziam chegar ás colunas através da qualidade destes, talvez a preocupação na elaboração de electrónica de qualidade fosse uma constante, mais até do que como a passagem de sinal se processa ou a forma como a corrente alimenta os diversos elementos de um sistema, isto segundo o meu entender. Há de ser sempre um tema discutido até ao dia em que o wireless  passe a ser o ponto de ordem nos sistemas de audio, acho que já esteve mais longe...eis um tema interessante para debate num futuro próximo, ou qui-ça num futuro hoje.

No meu sistema uso como cabos de corrente Furutech, penso que darão algum contributo, pelo menos poderão ajudar a alimentar o sistema de uma forma mais ''limpa'' digamos assim. O uso de distribuidor de corrente da Isotek, terá a sua importãncia  também, claro. Gostaria de poder usar Acrolink em cabos de corrente, julgo ser do melhor que existe nessa matéria, mas acho que é muita areia para a minha camioneta, ou melhor, para a minha bolsa e talvez até nos dias de hoje julgo não se justificar tanto investimento nesse acessório, mas enfim...

Abraço
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Mensagem  manel1 29/12/2013, 15:58

Viva Mozarteano

Poderá então relatar-nos os resultados obtidos das suas experiências com a troca de cabos de corrente, achou as diferenças apreciaveis, subtis? As diferenças foram mais evidentes há medida que foi melhorando o seu sistema, ou apenas se preocupou com este assunto numa fase avançada da construção do seu sistema de som? Porque os cabos da Acrolink, já teve oportunidade de os ouvir no seu sistema, ou os ouviu em algum comparativo?

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Mensagem  Mozarteano 29/12/2013, 17:19

Amigo manel1,

Acrolink, pergunta e bem o meu estimado amigo. Há uma década atrás mais coisa menos coisa, havia em Portugal um representante da Acrolink, o Quadros & Ventura, que representava esta marca e uma outra de colunas se não estou em erro a Von Schweikert. Aquilo era belíssimo, e penso ter sido um dos raros tiros certeiros em matéria de conjugação de transmissão de sinal, alimentação, e produto final. Eu já conhecia a Acrolink além fronteiras de forma subtil, mas sempre fiquei não com ela atravessada, mas com vontade de saltar para cima, salvo seja Very Happy .

Ora bem, quando o Audioshow deixou o Alfa Hotel/Corinthia e passou para o ISCTE, recordo o Quadros e Ventura na sua sala de audição com um cenário Zen, já um tanto evoluido para a altura, de ter ouvido as ditas VS, e se não estou em erro com cabos de coluna e corrente da Acrolink, repito aquilo era de facto um must, poder-se-á questionar muitas vezes a veracidade do que se ouve nos quartos de hotel, nas salas de audições dos repersentantes, mas de facto o que e ouvia era sem ''malabarismos audiófilos''.

Como sou carneiro de signo, e para quem acredita nestas coisas do , Zodiaco,os nativos deste signo costumam ser teimosos como o raio que os parta e que me parta Razz , salvo seja,a minha mulher têm algumas queixas nesse sentido Very Happy , então não fugindo á regra, teimoso como sou, lá falei com o José Augusto, eh pá, deixa lá dar uma voltinha nisso, e muito gentilmente lá me cedeu apenas uns dias um Power Cable Acrolink, e uns speaker cable também da mesma casta:

Respondendo á pergunta do manel1, eu diria que se notou uma forte e subtil diferença em ambos os casos, power cable e cabos de coluna.
Foram usados em amplificação Moon/Simaudio e colunas Castle. Na altura o dinheiro era um pouquinho mais,ms muito pouquinho, ainda ia dando para devaneios audiófilos, mas confesso e mea culpa, não ter adquirido nem um nem outro porque o malandro, no bom sentido, queria uma fortuna pelo Acrolink. Eu sei, eram e são de manufactura Japonesa, os direitos e taxas alfandegárias que foram pagos para proceder ao despacho aduaneiro em Portugal eram mais que muitos, e logo faziam encarecer o equipamento, e com muita pena minha não pude dar uma dentada nesse acessório do audio, como a Acrolink.

Sei que alguns anos mais tarde houve um outro representante da marca que exibia aguma coisa, lembro de os ver no Villa Rica. Os de corrente são de uma construção invulgar, bem ao jeito japonês.
Curiosamente nunca mais ouvir falar da Acrolink em Portugal, eu por vezes em outros espaços terei falado sobre a marca mas sem qualquer feedback, talvez por alguma comunidade audiófila ser mais nova e nunca terá ouvido falar da marca, ou por outra razão qualquer...
Desde há alguns anos continuo contente com a Furutech em matéria de power cables, e não farei intenções de mudar, poderei ser suspeito, mas esta tem uma qualidade de construção também muito boa e até poderá dar algum boost em matéria de alimentação dos nossos sistemas de audio.

Tive também uma experiência com a Isotek nesta matéria e nota-se como disse atrás, e nota-se alguma subtileza na alimentação do sistema.
É uma matéria como disse o prezado manel1, sempre muito controversa e polémica. Eu já sou um pouco mais céptico, mas todos temos sensibilidades auditivas diferentes e formas de sentir o que ouvimos também diferentes...

Para terminar, acho que o mais importante de tudo num sistema, e defendo esta ideia até ao fins do meus dias, espero que ainda sejam muitos de que, a base de qualquer sistema stereo, audio, ou hi-fi, é a qualidade da electrónica, se esta fôr má de raiz, nem Acrolink ou outra qualquer resolverá o problema.

Abraço

P.S.: Se estou a ser algo confuso na exposição das minhas ideias, digam alguma coisa!
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Mensagem  manel1 29/12/2013, 18:25

Mozarteano escreveu:
P.S.: Se estou a ser algo confuso na exposição das minhas ideias, digam alguma coisa!

Amigo Mozarteano

Para mim foi bastante claro, experimentou no seu sistema e ouviu diferenças e no caso concreto para melhor. Eu também acho que sem uma boa electrónica de raiz, pouco se pode fazer, no entanto alerto alguns foristas para o facto de que electrónica boa nem sempre é sinonimo de electrónica cara.
Apesar de a electrónica ser a base de um sistema, não nos podemos esquecer do enorme contributo da sala e dos cabos, dos condicionadores de corrente, dos dispositivos anti-vibrações, dos cuidados a ter para minimizar as interferências electromagnéticas, entre outos, que têm um peso considerável no resultado final que chega aos nossos ouvidos, pelo menos em meu entender e no de muitas individualidades ilustres do universo Hi-Fi.
Foi precisamente por eu ter tido a possibilidade de testemunhar em casa de alguns amigos o facto de que não é necessário ter um sistema Hi-End no preço para se poder usufruir de um som de alta qualidade, sendo que um dos sistemas continua a ser uma das referências para mim em termos de reprodução áudio em ambiente doméstico, portanto quando a qualidade de som de um sistema áudio é elevada e os equipamentos não são de topo (em termos de €€), então o ''segredo'' está no restante, á semelhança do que tenho vindo a constatar no meu sistema. É esta a razão da criação deste e outros tópicos que irei iniciar, é preciso alertar os audiófilos (certamente a maioria) para o facto de que não basta juntar um par de colunas e electrónica caras para ser um som de referência, o ''resto'' conta mais de 50%.

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Mensagem  enxuto 29/12/2013, 18:39

A sala, então, conta mesmo muito.

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Mensagem  Mozarteano 29/12/2013, 20:59

[quote="manel1[/quote]...é preciso alertar os audiófilos (certamente a maioria) para o facto de que não basta juntar um par de colunas e electrónica caras para ser um som de referência, o ''resto'' conta mais de 50%.[/quote]

Integralmente de acordo.  Uma parametrização correcta de um sistema de audio é crucial para que este funcione em perfeita harmonia, no entanto um espaço de audição ''próprio'' em nossas casas terá alguma  importancia para a intimidade musical do melómano ou audiófilo para que este possa atingir o seu ''orgasmo'' espiritual, mas a maioria de nós não terá salas de audição em suas casas, como tal terá de partilhar a sonoridade do sistema com a sala de jantar, diga-se de passagem, que é uma grande chatice, na maioria das vezes as suas mulheres não terão muita disposição mental para partilhar a amplitude músical de uma Orquestra Philarmónica de Berlim na Abertura de Tännhauser de Wagner, na Walkíria, ou mesmo num D.Giovanni de Mozart, ou e mais recentemente,  um Take Five de Brubeck, antes a telenovela  da ordem a marcar posição, ou um outro programa da triste vida de um cidadão que outrora fora uma aristocrata e tendo caído em desgraça, dorme agora ao relento num canto de uma loja de luxo da Av.da Liberdade em Lisboa ou em outra cidade qualquer.

Não quero com isto dizer que todos nós tenhamos de ter auditórios forrados a madeira e com tecidos acústicos, não, não serão precisos esses adornos todos, basta haver um pequeno equilibrio em tudo e tudo funcionará quase na perfeição.

Não podemos ter uma orquestra por mais pequena que seja em nossas casas para ter a transparência de um instrumento que muitos anseiam e gostariam, mas podemos ter o tal equilibrio sónico de um sistema de hifi á nossa dimensão, e de acordo com a nossa sensibilidade, isso pode-se ter sim, e sem se chegar aos habituais e frequentes exageros.

Um pequeno canto nas nossas casas, e em minha opinião sempre com alcatifa, serei suspeito porque fui criado em ambiente de alcatifa, um simples cortinado, sistema parametrizado de forma mais correcta possivel e temos o ambiente criado,  como costume dizer de ''Pub inglês'', quente q.b, intimista, aconchegante nas noites frias de inverno, e a música encarregar-se-á de fazer o resto.

Haveriam muitas outras soluções sem dúvida...

Abraço
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Mensagem  manel1 30/12/2013, 13:09

Coloco aqui um excerto de uma review de um leitor que é o topo de gama da Esoteric composto por DAC e transporte em separado. É curioso, que tal como diz o reviwer no texto, apesar de ambas as unidades possuirem fontes de alimentação com enorme capacidade de corrente, ambas beneficiam com cabos de alimentação de melhor qualidade. Apenas coloco aqui este exemplo dado que, provavelmente não teremos aqui nenhum forista com ''maquinas'' de tal calibre para dar a sua opinião. Vale a pena ver o link para observar o tamanho e número de toroidais deste fabuloso leitor de CD.
Link: http://dagogo.com/esoteric-p-02-sacdcd-transport-d-02-dac-review

Eis o texto:
''The P-02/ D-02 never sounds bad even straight out of the box, but improves considerably with extended break-in. Each of the filter options must be separately broken-in for approximately 200 hours. Given the rather Herculean power supplies of these units, I was somewhat surprised that they were quite sensitive to the power cord used. The stock cord was acceptable but significant sonic benefits could be had by using a more sophisticated aftermarket cord. In practice, two cords both manufactured by Stage III worked superbly on the units, namely a Vortex Prime on the transport and a Minotaur on the DAC. Use of these cords significantly lowered the already low noise floor, improved extension at the frequency extremes, tonality in the midrange, detail retrieval and recreation of space and realism of the soundscape.''

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Mensagem  Mozarteano 30/12/2013, 17:12

A quase 24 horas do fim de 2013, e o 2014 já a espreitar, muitas palavras certamente se irão escrever sobre este e outros temas relaccionados com o audio do séc. XXI.

Quando exerci funcões de moderador neste mesmo espaço em 2007, lembro e tenho algures nos meus files que muito debate houve sobre os infindáveis caminhos percorridos e a percorrer na evolução do audio e das suas mais multiplas variantes.
Na altura dei um exemplo, poderia ter dados muitos outros mas foi só um paralelo estabelecido que escolhi na altura, e foi muito simples:
Se eu tiver na minha garagem um Jaguar MK2 de 1968, ou um Bentley, ou um Rolls Royce, ou um Aston Martin, ou um Morgan, ou até um simples e modesto ( salvo seja ) MG de 1973( para mim o must dos must's ), e ao sair com algum deles poderei dizer sem receio de desmentido o seguinte: Isto é o automóvel, todos  os outros são iguais a tantos outros, e no audio passa-se um pouco o mesmo, vou tentar explicar...
Sim, eu sei, não será o melhor exemplo, mas é um dos muitos paralelos possiveis, isto para dizer que com um o P-02 da Esoteric, e o feliz proprietário poderá dizê-lo certamente que o que tem será o melhor, todos os outros são iguais a todos os outros, poderá ser assim de facto, tudo é relativo, se para mim um ''modesto'' MG de 1973, ou um Jaguar MarK2 é do melhor que se fez em matéria de automóveis, para outros não serão.

Uma máquina como o P-02 terá sem duvida de ter bom músculo, logo a grande capacidade de corrente oriunda e distribuida pelas grandes fontes de alimentção tem de ser igualmente peituda para pôr aquila ''geringônça'' a funcionar como deve ser, por vezes também com algumas ''flutuações'', acontece aos melhores equipamentos e estes também se avariam, menos talvez, com uma factura ocasional mas bem alta na certa, tudo é falível.

Não quero ''maçar''  a rapaziada com longos e bons exemplos de links, mas podem se quiserem dar só uma leve espreitadela, e vou ''provocar'', salvo seja o meu Prezado e Amigo manel1, então e este bicho?:

http://www.enjoythemusic.com/superioraudio/equipment/0304/combakreimyocdp777.htm

Que tal?? Poderei dizer, este é o animal, já esteve a tocar algures num audioshow em Portugal, acolitado a amplificação Ayre e a colunas Avalon, e estes ouvidos que um dia a terra há de comer (quanto mis tarde melhor), já ouviram muita coisinha boa e menos boa, mas é de um gajo ficar em estado catatónito cabos - Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista 915520

Abraço


Última edição por Mozarteano em 30/12/2013, 18:48, editado 1 vez(es)
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Mensagem  manel1 30/12/2013, 17:23

Esse Reimyo CDP-777, já ouvi falar tanto e tão bem dele que nunca efectuei nenhuma pesquisa acerca dele em particular, pois está fora do orçamento, mas estou certo que seria maquina para uma vida. Apenas citei os aparelhos da Esoteric, para mostrar que mesmo as grandes máquinas com grandes fontes de alimentação, podem variar as suas prestações consoante o cabo de corrente que se lhes liga.
Bom Ano amigo Mozarteano.

Um abraço

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Mensagem  Mozarteano 30/12/2013, 17:35

Sim, sim, Amigo manel1, foi um exemplo que deu e bem, e outro que viesse também seria naturalmente, mas lá está,  tudo é subjectivo em matéria de audio doméstico nos dias de hoje.

Pois é, o Reimyo é muita areia para a minha e nossa camioneta, $17.000, é muito papel, é um equipamento de origem divina é o que penso, é um verdadeiro colosso em todos os sentidos, há algum tempo que não ''via'' nem ouvia nada semelhante enquanto melómano utilizador de equipamento audio e enquanto ''audiófilo'' q.b, mas os meus Rega Apollo35SE, e Pionner PD-S801 dos anos 90's respectivamente também não brincam em serviço, podem não ser tão peitudos mas quando é preciso...desempenham muito bem o seu papel  cabos - Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista 915520 cabos - Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista 807962 
Para o audio da era moderna acho que este Reimyo poderá ser em minha opinião uma referência destes últimos anos em matéria de leitor de cd's e transporte, haverão outros certamente, mas para mim este é o tal.

Abraço e um grande Ano 2014 para o amigo e camarada destas lutas audiófilas
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Mensagem  ricardo onga-ku 31/12/2013, 11:48

Os equipamentos electrónicos que presentemente compõe o meu sistema foram concebidos e fabricados nos anos 90 e trazem cabos "cativos" de dois condutores.
Imagino que a secção dos condutores seja adequada pelo que não sinto necessidade de os substituir, evitando a dispendiosa instabilidade emocional tão típica destas "caçadas aos gambozinos"…em tempos comparei o desempenho de um vulgar cabo de alimentação (tipo computador) com o de um Supra e um de outro alemão cujo nome não me recordo e não observei quaisquer diferenças.

Há aspectos do meu e dos vossos sistema cuja optimização/melhoramento certamente trará benefícios muito mais significativos.

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Mensagem  Mozarteano 31/12/2013, 13:31

Levanta-se uma questão também interessante: Os gloriosos anos 90 do audio. Só para fugir um bocadinho ao tópico, gostaria de dizer que para mim o audio atingiu a sua maturação total precisamente na década de noventa, resultante de um longo processo e de um longo caminho que se iniciara nos anos 70, o que esmiuçando bem a coisa até bate tudo certo, vejam-se as máquinas produzidas entre essas décadas, podia estar aqui longas horas e dar exemplos de Colunas, Gira-Discos, Amplificação, Leitores de CD, até Leitores das saudosas K7, etc, foram precisos os tais 20 e poucos anos para se atingir o auge, note-se, segundo a minha perspectiva.

Apartir do inicio do  século (XXI) os caminhos do audio começaram-se a cruzar com a inevitável teia informática e...o audio puro, duro e de combate começou a perder algum encanto, senão mesmo todo o encanto, salvo raras e poucas execpcões, tudo muito do mesmo, basta ver o que nos rodeia no que diz respeito a essa matéria.
Curioso embora tenha muito pouco a haver, mas segundo dizem os connoisseurs que um bom whiskey tem de ter um periodo de maturação compreendido entre 10 e 20 anos, e dizem que depois de provado nunca mais se larga, tal é a pomada.

Dando seguimento ao que foi dito aqui, e a titulo meramente paticular todo o meu equipamento de hi-fi (eu gosto muito de utilizar este termo sou ainda há antiga, :-.,-.,:mas dizia eu, de que os meus equipamentos são todos de origem, ou Made in Japan, ou Made in England e ainda Made in Canadá), quer sejam fontes analógicas ou digitais, com algumas e boas experiências pelo meio em matéria de gira-discos de inicio de 2000, mas tendo regressado ao glorioso Direct Drive, tudo dos anos 90. Possuo dois leitores de cd, um do principio de 2000 outro de 1994 mais coisa menos coisa.

A ''cablagem'' tem mais de uma década e pouco, e não a mudarei certamente, no que diz respeito a power cables,  os invariáveis Furutech, porque para Acrolink não haviam murabitinos, penso não estar mal servido também. Resumindo a coisa, o acessório mais recente são precisamente os cabos de corrente ( 6, ou 7 anos ), estou contente com o resultado final.

Falou-se também da Supra, apenas digo: Maravilha das terras dos Vikings e dos Abba. Cabos com preços q.b, de construção soberba, simples e sem muitos adornos para enfeitiçar os globos oculares dos audiófilos e melómanos mais deslumbrados.

''Pegando'' num termo muito interessante escrito aqui, cito:
(...) evitando a dispendiosa instabilidade emocional tão típica destas caçadas aos gambuzinos (...), é uma expressão ilucidativa e que reflecte um pouco o desnorteio e o néon que alguma indústria deste sector provoca no consumidor deste tipo de bens. Concordo integral e transversalmente com tal afirmação, isto para não falar dos rios de dinheiro que se gastam por aí nestes acessórios, sem primeiro ter em conta o desempenho do sistema de audio, e claro, a qualidade da electrónica, qué o sangue da coisa.

Como eu tivera a oportunidade de dizer atrás, se em nossas casas tivermos um bom sistema com boa e pura electrónica, quer nos capacitors, quer nos circuitos, quer nos Mosfet', etc, etc, um power cable jeitoso poderá certamente ajudar no ''bombear'' da máquina

Abraço e mais uma vez Bom Ano.


Última edição por Mozarteano em 31/12/2013, 15:14, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Blink 31/12/2013, 14:32

Sou bastante cético nesta coisa de cabos, mas numa casual experiência que tive á 1 semana e tal atrás numa casa comercial fiquei mesmo convencido porque as evidências eram mesmo tantas depois de várias mudas que a conclusão não podia ser outra.

Tratou-se de um teste entre cabos de corrente ditos normais, outros cativos, e um cabo de construção unifilar ou seja solid core.

O cabo de corrente unifilar arrumou com os restantes cabos e vai ser a minha próxima compra, só mesmo ouvindo porque caso contrário eu não acreditava.



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Mensagem  nole 2/1/2014, 14:03

ricardo onga-ku escreveu:Os equipamentos electrónicos que presentemente compõe o meu sistema foram concebidos e fabricados nos anos 90 e trazem cabos "cativos" de dois condutores.
Imagino que a secção dos condutores seja adequada pelo que não sinto necessidade de os substituir, evitando a dispendiosa instabilidade emocional tão típica destas "caçadas aos gambozinos"…em tempos comparei o desempenho de um vulgar cabo de alimentação (tipo computador) com o de um Supra e um de outro alemão cujo nome não me recordo e não observei quaisquer diferenças.

Há aspectos do meu e dos vossos sistema cuja optimização/melhoramento certamente trará benefícios muito mais significativos.

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Mensagem  manel1 2/1/2014, 16:26

Blink escreveu:Sou bastante cético nesta coisa de cabos, mas numa casual experiência que tive á 1 semana e tal atrás numa casa comercial fiquei mesmo convencido porque as evidências eram mesmo tantas depois de várias mudas que a conclusão não podia ser outra.

Tratou-se de um teste entre cabos de corrente ditos normais, outros cativos, e um cabo de construção unifilar ou seja solid core.

O cabo de corrente unifilar arrumou com os restantes cabos e vai ser a minha próxima compra, só mesmo ouvindo porque caso contrário eu não acreditava.



Eu era uma das pessoas que se encontrava na referida casa comercial aquando da demonstração, aliás, se a memória não me trai, diria que o nosso administrador já se encontrava à conversa sobre este tema, quando o abordei. Uns dias antes, em conversa telefónica fiquei a saber do seu cepticismo acerca de cabos de corrente, facto que até entendo pois tal postura é comum a quase todos os profissionais de elecrónica ou aqueles que de algum modo lidam com este tipo de equipamentos, seja reparando, alterando, criando, enfim, aqueles que têm conhecimentos suficientes para lhes pôr a mão. Durante a nossa conversa telefónica que versou um pouco sobre o tema dos cabos de alimentação, confesso que não fui capaz de arranjar argumentos sob a forma de teorias de electromagnetismo ou electrónica, que de algum modo pudessem convencer acerca dos fenomenos que nesta audição viriamos a experimentar.
Nos dias que medearam o telefonema e a audição dos referidos cabos tive oportunidade de rever alguns conceitos relacionados com a electrónica e que de certo modo explicam no meu entender a importância do metro de cabo que alimenta os componentes de áudio, que explico na parte teórica deste post (em fase de finalização).
Devo referir ainda que o logista que teve a amabilidade de nos proporcionar esta demonstração (Gustavo, da Vilasound) teve oportunidade de apresentar outra teoria que pode em meu entender, também explicar os fenomenos descritos, portanto, não é pela parte teórica que as diferenças entre cabos iriam deixar de se manifestar, portanto, todos aqueles que dizem que não faz sentido que apenas um metro de cabo de corrente faça diferença, depois de muitos kilometros de cabos até chegar a casa, ficam a saber desde já que, sob o ponto de vista teórico, o último metro de cabo antes dos equipamentos faz diferença, sim senhor.
Já agora o sistema:
Esoteric K-07, GamuT Di150, Monitor Audio GX300, Interlidgação-Black Sat, cabo colunas- Telurium.
Como dá para ver, é sem dúvida um sistema bem transparente, como tal, qualquer alteração no sistema, de imediato se faria sentir.
Devo dizer que durante as alterações que se efectuaram a nível dos cabos o nosso administrador prontamente as fez notar, bem mais rápido de que eu. Se eu já nutria uma certa admiração pelas obras DIY que aqui tem colocado no fórum, ganhou também o meu respeito, não só pelo facto se munido de um bom sistema de audição (ouvidos), mas principalmente pelo facto de que prontamente e sem problema algum perante as evidencias concordar que os cabos de corrente também têm influência na sonoridade do sistema, coisa de que poucos se podem gabar, muitos perante as evidências dizem que as diferênças são puro placebo.

Carissimos, quantos equipamentos conhecem abaixo dos 10000€ que tenham fontes de alimentação sobredimensionadas, tanto a nível dos torroidais como condensadores, separação metálica da fonte de alimentação e os restantes componentes do sistema, sistemas, ainda que rudimentares de controlo de vibrações de toda a estrutura da caixa e dos componentes, blindagem dos toroidais (ou em caixa separada), várias fontes de alimentação para cada uma das partes criticas dos componentes (por exemplo para a parte digital e analógica), fusíveis de qualidade, entre outros? Pois é, é que muitos aparelhos de preços estratosféricos e prestações a condizer têm estes ''cuidados'', o problema é que estes cuidados custam dinheiro, sendo assim porque carga de água os equipamentos que a maioria dos foristas têm em casa teria de trazer um cabo de corrente de alta qualidade, não iria custar também dinheiro? Os produtos quando são lançados no mercado têm um orçamento a cumprir e muitos (conceituados) metem gato or lebre (isto eu sei) e vocês também sabem que muitos têm a politica do ''vale mais parece-lo que se-lo'' a avaliar pelas belissimas caixas em que são apresentados certos produtos e depois vamos a ver a nível de sonoridade ''a montanha pariu um rato''. Portanto, na minha opinião, cabos de alimentação de origem com os equipamentos e de qualidade?!, naaã... quem quiser bons que os compre, se fazem diferença ou não deixem os ouvidos decidir.
Será que toda a gente é capaz de notar diferenças em cabos de alimentação no seu sistema? Bem isso é tema para mais uma hora de escrita... Até breve.

PS: Para breve está também prometida a teoria por trás de tudo isto.


Última edição por manel1 em 2/1/2014, 20:12, editado 1 vez(es)

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Mensagem  neo2009 2/1/2014, 18:38

ricardo onga-ku escreveu:... evitando a dispendiosa instabilidade emocional tão típica destas "caçadas aos gambozinos"…em tempos comparei o desempenho de um vulgar cabo de alimentação (tipo computador) com o de um Supra e um de outro alemão cujo nome não me recordo e não observei quaisquer diferenças. Há aspectos do meu e dos vossos sistema cuja optimização/melhoramento certamente trará benefícios muito mais significativos.

Esquecendo as impossibilidades conjugais, aposto que alguns paneis destes nos cantos do espaço, trariam benefícios incomensuravelmente melhores do que 1000€ gastos em cabos de corrente, coluna, usb e afins: http://www.leroymerlin.pt/Site/Produtos/Construcao/Isolamento-da-casa/Divisorias-interiores/16380812.aspx

O mais interessante, é que ao contrario dos supostos benefícios dos cabos esotéricos, os benefícios trazidos pelo tratamento acústico são facilmente mesuráveis.
Reparem no efeito avassalador que uns sacos de la mineral trazem às baixas frequências : http://www.gearslutz.com/board/bass-traps-acoustic-panels-foam-etc/854976-single-bass-array-massive-damping-measurements-inside.html

Se tiverem interesse neste assunto, compilei há tempos alguma informação sobre este tipo de material : http://www.gearslutz.com/board/bass-traps-acoustic-panels-foam-etc/863001-correct-afr-density-thickness-superchuncks-corner-traps-relation.html



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Mensagem  ricardo onga-ku 5/1/2014, 10:33

manel1 escreveu:Eu era uma das pessoas que se encontrava na referida casa comercial aquando da demonstração, aliás, se a memória não me trai, diria que o nosso administrador já se encontrava à conversa sobre este tema, quando o abordei. Uns dias antes, em conversa telefónica fiquei a saber do seu cepticismo acerca de cabos de corrente, facto que até entendo pois tal postura é comum a quase todos os profissionais de elecrónica ou aqueles que de algum modo lidam com este tipo de equipamentos, seja reparando, alterando, criando, enfim, aqueles que têm conhecimentos suficientes para lhes pôr a mão. Durante a nossa conversa telefónica que versou um pouco sobre o tema dos cabos de alimentação, confesso que não fui capaz de arranjar argumentos sob a forma de teorias de electromagnetismo ou electrónica, que de algum modo pudessem convencer acerca dos fenomenos que nesta audição viriamos a experimentar.
Nos dias que medearam o telefonema e a audição dos referidos cabos tive oportunidade de rever alguns conceitos relacionados com a electrónica e que de certo modo explicam no meu entender a importância do metro de cabo que alimenta os componentes de áudio, que explico na parte teórica deste post (em fase de finalização).
Devo referir ainda que o logista que teve a amabilidade de nos proporcionar esta demonstração (Gustavo, da Vilasound) teve oportunidade de apresentar outra teoria que pode em meu entender, também explicar os fenomenos descritos, portanto, não é pela parte teórica que as diferenças entre cabos iriam deixar de se manifestar, portanto, todos aqueles que dizem que não faz sentido que apenas um metro de cabo de corrente faça diferença, depois de muitos kilometros de cabos até chegar a casa, ficam a saber desde já que, sob o ponto de vista teórico, o último metro de cabo antes dos equipamentos faz diferença, sim senhor.
Já agora o sistema:
Esoteric K-07, GamuT Di150, Monitor Audio GX300, Interlidgação-Black Sat, cabo colunas- Telurium.
Como dá para ver, é sem dúvida um sistema bem transparente, como tal, qualquer alteração no sistema, de imediato se faria sentir.

Eu não nego que as diferenças possam ser audíveis mas convém ter em atenção diversos aspectos que podem levar a conclusões erradas.

1. As Monitor Audio são famosas por exagerar as altas frequências, e de acordo com a http://www.hifinews.co.uk/ estas não fogem à regra:

So many speakers with dome tweeters sound fuzzy and vague in comparison. The speakers’ retrieval of fine detail means you hear right into the sound coming from the engineer’s mixing desk. The ‘gating’ of instruments’ reverberation, artifi cial reverb applied electronically, and even sloppy edits can all be observed – almost as if one is listening on headphones.
So the family resemblance was clearly abundant in one respect; however, the sound was leaner than I experienced from the PL200s, and more brightly lit too. While the ‘slap’ of Danny Thompson’s acoustic bass was fast and crisp, the instrument lacked suffi cient body and oomph. Later in the album the mellotrons and children’s school choir during ‘Life’s What You Make It’ sounded thin and just plain too bright.


Trocando isto por miúdos, são colunas inadequadas para escutar música mas muito boas para ouvir "diferenças" entre componentes e cabos.

2. Um outro aspecto relevante numa comparação tem a ver com o nível de produção sonora que deve ser igualizado sempre que se altera um componente no sistema; não sei se o Gustavo teve isso em atenção mas sei por experiência própria que uma alteração no volume pode falsear os resultados.

3. A escuta foi efectuada num sistema desconhecido, num curto espaço de tempo, e além do mais é normal partirmos para estas comparações com as expectativas algo "enviesadas"…

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Mensagem  ricardo onga-ku 5/1/2014, 10:54

neo2009 escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:...  evitando a dispendiosa instabilidade emocional tão típica destas "caçadas aos gambozinos"…em tempos comparei o desempenho de um vulgar cabo de alimentação (tipo computador) com o de um Supra e um de outro alemão cujo nome não me recordo e não observei quaisquer diferenças. Há aspectos do meu e dos vossos sistema cuja optimização/melhoramento certamente trará benefícios muito mais significativos.

Esquecendo as impossibilidades conjugais, aposto que alguns paneis destes nos cantos do espaço, trariam benefícios incomensuravelmente melhores do que 1000€ gastos em cabos de corrente, coluna, usb e afins: http://www.leroymerlin.pt/Site/Produtos/Construcao/Isolamento-da-casa/Divisorias-interiores/16380812.aspx

O mais interessante, é que ao contrario dos supostos benefícios dos cabos esotéricos, os benefícios trazidos pelo tratamento acústico são facilmente mesuráveis.
Reparem no efeito avassalador que uns sacos de la mineral trazem às baixas frequências : http://www.gearslutz.com/board/bass-traps-acoustic-panels-foam-etc/854976-single-bass-array-massive-damping-measurements-inside.html

Se tiverem interesse neste assunto, compilei há tempos alguma informação sobre este tipo de material : http://www.gearslutz.com/board/bass-traps-acoustic-panels-foam-etc/863001-correct-afr-density-thickness-superchuncks-corner-traps-relation.html



Obrigado pelas sugestão mas tratando-se de uma sala de estar familiar o uso de elementos de tratamento acústico específicos está fora de questão, tanto para a minha mulher como para mim.
A única solução é utilizar mobiliário e elementos decorativos apropriados mas a escolha destes é mais difícil do que parece.
As paredes da minha sala são muito altas e densas, produzindo algum eco, excesso de brilho e reflexos indesejáveis; ao nível das baixas frequências o som não está muito mau...

Cumprimentos,
Ricardo
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Mensagem  Blink 5/1/2014, 11:01

Eu sempre usei cabos solid core DNM nas colunas e atualmente uso os anticables, até uso em alguns ICs, confesso que também me custou acreditar nas diferênças com os cabos de corrente, mas estavam ali á minha frente e não podia alhear-me a este facto por isso escrevi aqui o meu testemunho.

Não referi propositadamente onde foram feitos os testes porque assism o entendi, tenho o dever de dizer que as pessoas em causa já viram frangos á alguns anos, e nem sequer ponho em causa a honestidade intelectual da pessoa que fazia as mudanças dos cabos, não somos propriamente nobbies e nunca o volume foi mexido, nem ouvimos em meia-duzia de minutos, estivemos horas e ouvimos as mesmas faixas repetidamente até cada um tirar as suas conclusões... Eu tirei as minhas e para mim este cabo testado é mais um componente solid core que vai entrar no meu sistema.
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Mensagem  ricardo onga-ku 5/1/2014, 11:24

Conforme referi, não me custa "acreditar" que existam diferenças em cabos de corrente mas acho difícil que essas diferenças sejam muito relevantes ou notáveis.
Mas conforme referiu o manel1 tratava-se de "um sistema bem transparente, como tal, qualquer alteração no sistema, de imediato se faria sentir" (e as MA muito contribuem para esse 'excesso' de transparência, funcionando como uma espécie de lupa).

Além disso também não coloquei em causa a integridade de quem conduziu a experiência, apenas apontei para um pormenor importante e que acidentalmente esquecido poderá produzir resultados erróneos.

Finalmente temos outra armadilha que pode falsear os resultados, a incontornável a avidez que o audiófilo comum sente em escutar diferenças mesmo quando estas não existem (aquilo a que os britânicos chamam de expectation bias).
Pode não ter sido o caso nesta experiência em particular mas existe.

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Mensagem  Blink 5/1/2014, 11:47

ricardo onga-ku escreveu:....................................
Finalmente temos outra armadilha que pode falsear os resultados, a incontornável a avidez que o audiófilo comum sente em escutar diferenças mesmo quando estas não existem (aquilo a que os britânicos chamam de expectation bias).
Pode não ter sido o caso nesta experiência em particular mas existe.

R

Sim, completamente de acordo, há muitos truques principalmente pelas marcas e vendedores, contornam e embebedam a cabeça dos compradores, e depois nada os faz recuar e antes de terem o artigo já o ouvem no seu imaginário, e é compra garantida.
Pessoalmente eu já ia com o pé atrás e renitente no que iria ouvir, expectante e teimoso gosto de examinar a coisa até a exaustão...
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Mensagem  manel1 5/1/2014, 17:17

Viva Ricardo
Já conheço o seu ponto de vista e repeito-o, não me vou debater neste ponto até á exaustão e assim espero o mesmo dos outros foristas, neste espaço todos têm o direito de se exprimir livremente, mas também o dever moral de não imporem as suas opiniões aos restantes, trocando por miudos, não vale a pena a ninguem andar sempre a bater sempre na mesma tecla. Digo isto nomeadamente porque:

1- Este tópico é relativo ás experiências dos foristas, aqui devem colocar o que ouviram nos testes que efectuaram, se possível e para ser mais informativo, parece-me relevante incluir também informação acerca dos componentes do sistema onde neste caso testaram os cabos de corrente, bem como, se assim o entenderem informação relevante acerca do local de audição. Não se pretende o que cada um intui, ou pensa acerca de cabos de corrente, mas sim o que experimentaram.

2- O tratamento acustico da sala é muito mais importante, quem tiver dúvidas acerca disto, vem até Lamego e sai daqui convencido, caso contrário pago as despesas de deslocação, mas... mas estamos a falar de cabos de corrente e pode ser útil a alguem saber se vale, ou não a pena investir nestes cabos, portanto se querem falar de tratamento acustico , ou outra coisa qualquer que não cabos de corrente, abram outro tópico e terei todo o gosto em participar.

3- Não quero que este tópico se torne num daqueles em que existem duas ou três intervenções de pessoas que relatam as suas experiências, nos seus sistemas e depois ''aparecem'' outros (geralmente muitos) foristas a dizer ''tu não podes ter ouvido isso, isso é o placebo a funcionar'' depois os que ouviram realmente algo, lá têm que voltar á carga e justificarem-se, depois vêm... sejamos civilizados.

4 - Não há problema nenhum em dizer que no sistema XPTO composto pelos elementos A, B e G, na minha sala, não ouvi diferênças nenhumas entre cabos de corrente, apenas digam-no, sem insistência e sem piadas, mas digam quais foram os cabos.

5 - Sou um dos moderadores deste fórum e sinto-me na obrigação de manter o respeito pelas opiniões de cada um, o pior que pode acontecer é que as pessoas que realmente dedicam parte do seu tempo a ouvir música e experimentar soluções com vista a incrementar o desempenho do seu sistema, e que aqui colocam as suas impressões, se vão afastando paulatinamente pelo facto de se sentirem ridicularizadas.




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Mensagem  Mozarteano 6/1/2014, 17:55

Oh amigo manel1, se calhar nenhum de nós sabia disto:

http://www.acrolink.jp/english/acrolink/index.html

Eu sabia que a Acrolink era uma das melhores senão a melhor em matéria de construção de cabos de corrente, e ou IC's, coluna, etc, e eu já não ia ao site da Acrolink há uns bons anos, sabia que estes meninos tinham uma filosofia muito utilizada em componentes e acessórios de grande qualidade que a Denon há 20 anos atrás fazia constar logo na primeira página dos manuais dos seus equipamentos com uma curta frase: Philosophy of design, simple is best.
Nos dias de hoje e do que pouco que sei, essa frase gone at once. Isto só para dizer e estabelecer um pequeno paralelo, de quem visita o site da Acrolink, e não conheço site mais simplório do que este, e no entanto o tútano e a seiva estão todinhos lá nos produtos que concebe, it's amazing... Ao invés de sites todos bonitinhos cheio de floreados, e no importante por vezes falha-se. Quem espreita o site da Acrolink fica logo a perceber como é que os meninos funcionam, e fica-se a perceber também porquê que os equipamentos da Esoteric custam uma fortuna, o link é ilucidativo, em todo o caso, amigo manel1, bem visto a sua escolha.

No entanto e como eu havia dito, esta matéria dos cabos dará sempre pano para muitas mangas, sejam elas curtas ou compridas. Supra Cable, Furutech e um leve cheirinho a Acrolink, notam-se simples e ténues diferenças no bombear da coisa, estaria a ser hipócrita se dissesse que as difenças sentidas eram notórias e significativas, falo por mim, a menos que seja duro de ouvido, a idade também já não vai perdoando...
Por vezes as diferenças sentidas são mais ilusórias do que na realidade, e os Blind Tests são como o algodão, não enganam, ou será que enganam???

Abraço
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Mensagem  VilaSound 11/1/2014, 12:37

Muito obrigado ao manel1 e blink pela visita. É sempre um prazer.

Vou contribuir com a minha experiencia e com algumas teorias. Filtrem a informação conforme entenderem, mas peço que a respeitem. Se estiverem em detetarem alguma falha por favor intervenham, visto que não sou um especialista em eletrónica/eletricidade.
Refiro também que em algum momento se pretende definir que estas questões se sobrepõem a outras como a acústica ou a equipamentos. Eu sou da opinião que todos os parametros devem ser considerados se queremos efetivamente melhorar o nosso sistema.

Fizémos vários testes. Nomeadamente testámos a questão dos "últimos" metros. Tenho na sala de audições principal as condições ideais para isso. Tenho uma tomada normalíssima/barata que recebe um cabo de instalação normal (3x2.5mm2) mas que não vem diretamente do quadro elétrico. Na verdade tem 7 pontos de "picagem" até à tomada!  Ao lado da tomada normal tenho uma tomada dupla Furutech PF-SWS-D G, com um cabo de 3x4mm2 unifilar diretamente do quadro elétrico, sem derivações, com um disjuntor dedicado. A ligação do cabo unifilar à tomada Furutech é feita com forquilhas cravadas e soldadas ao cabo. Temos portanto uma tomada normal e outra que vamos chamar "especial".

Ouvimos primeiro o sistema (leitor de CD e amp integrado) com cabos e régua de alimentação "especiais" (que eu considero muito bons!) na tomada especial, a que chamo cenário 1 Depois, se a memoria não me falha, a seguinte ordem:

tomada especial + cabos e régua normal de supermercado (cenario 2)
tomada especial + cabos e régua especiais (cenario 1)
tomada normal + cabos e régua especiais (cenario 3)
tomada normal + cabos e régua normais (cenario 4)
tomada normal + cabos e régua especiais (cenario 3)
tomada especial + cabos e régua especiais (cenario 1)

Fiquei com a sensação que as impressões foram unanimes mas é claro que o blink e o manel1 poderão intervir se eu disser algum disparate.
O cenário (1) era o melhor e o 4 o pior. O 4, por comparação, era quase criminosa a forma como "matava" o sistema.
O cenário 3, curiosamente, embora inferior não perdia muito para o 1, e viveria feliz com ele.
Da mesma forma, o cenário 2 embora ligeiramente melhor que o 4, não era suficientemente melhor para "salvar" o sistema.

Resumindo, desde que a régua e os cabos bons estivessem no sistema os resultados foram do agrado, independentemente da instalação elétrica usada, embora ainda que ténues, a melhor instalação elétrica fosse melhor.
Os melhoramentos, a meu ver, foram ao nível da relação sinal/ruído, dinamica micro e macro, geral sensação de pureza no som com menor grão, mais definição e temporalmente melhor. Usamos maioritariamente uma gravação aparentemente simples do Pavarotti a cantar "Una furtiva lágrima" que nos primeiro segundos facilmente se distiguiam as diferenças. No pior cenário parecia que metade da orquestra estava a dormir.
Há todo o tipo de preços mas para contextualizar, estamos a falar de conjuntos de 2 cabos + régua de alimentação que custam entre 150 e 380€.



Tecnicamente, apesar de não ser um especialista nestas matérias, tenho a sorte de receber muita gente de diversas áreas e de poder aprender com muita gente diferente. Tipicamente, um especialista na área da eletricidade não acredita nas diferenças até as ouvir. Depois coça a cabeça e começa a procurar possíveis explicações.

1- A mais óbvia, se usarmos cabos com blindagem, é a proteção do cabo de alimentação de ruído exterior e em simultaneo, a proteção da cablagem analógica do cabo de alimentação.

2- Visto que estamos a falar de corrente alternada temos de considerar que a distancia percorrida pelos eletroes na realidade é reduzida, não funcionam como canos de água a correr eletrões desde a barragem até ao aparelho. São na verdade oscilações de 50 vezes por segundo a entrar e a sair do aparelho passando por todos os contactos (fusível - tomada - ficha - cabo -ficha - tomada da regua - cabo/placa da regua - cabo - ficha - tomada da parede). Aqui uma imagem talvez valha mais do que mil palavras.
cabos - Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista 2xej
Os eletroes "empurram-se" uns aos outros 50 vezes por segundo para tras e para a frente.  Quanto maior for a resistencia à passagem de corrente maior vai ser o ruído, desfasamento e "ripple" da onda. Presumivelmente será mais perto do aparelho que este efeito se poderá verificar.

3- Quanto maior for a resitencia à passagem de corrente maior será a quebra de tensão para fornecer a mesma amperagem. O aparelho irá receber sempre os amperes (quantidade de eletrões) que precisa. Se a resistencia for baixa a tensão terá tendencia para se manter e o ruído e distorção serão baixos. Se a resistencia aumentar então a tensão terá variações cada vez maiores (quanto maior for a resistencia) e o ruído e distorção irão aumentar também.
Convém referir que estas "puxadas" de amperes não se limitam apenas reproduções com volumes altos (dBs). Uma passagem de música clássica bem silenciosa com 2 ou 3 instrumentos de fundo coloca nos aparelhos exigencias grandes ao nível da dinamica e de fornecimento de corrente.

4- Existem provavelmente outros fatores que desconheço e que não compreendo verdadeiramente para poder fornecer uma explicação. Vários fabricantes usam geometrias especialistas que visam a rejeição de ruído e trabalham com a impedancia e capacitancia para obter um efeito. Aqui tenho menos experiencia.
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Mensagem  vfarias 11/1/2014, 13:43

Excelente explanação amigo Gustavo!
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Mensagem  manel1 11/1/2014, 17:04

Viva Gustavo, estou de acordo com o seu relato.

Para mim o sistema era completamente novo, apenas tinha na ideia uma sonoridade das colunas, quando estas ainda estavam mal rodadas, quem estivesse habituado á sonoridade do sistema certamente que daria pelas diferenças muito mais rápidamente, em alguns casos as diferenças são ténues, mas existentes, a diferença entre o pior e o melhor caso é facilmente perceptivel, mesmo para aqueles que gostam de blind tests.

Vou agora contar um pouco da minha história com os cabos de corrente.

Quando me iniciei nas trocas de cabos de corrente, ja tinha feito pesquisas sobre o assunto e lido muito nos fóruns a este respeito, por isso era com expectativas elevadas que abordei a troca dos cabos de corrente que acompanhavam os meus Musical Fidelity A3.2 (leitor de CD e amplificador integrado), por um par de Supra Lorad. Devo dizer que as diferenças experienciadas eram nulas, zero!

Entretanto depois da troca de vários componentes no meu sistema aúdio, voltei novamente à carga quando possuia um amplificador de potência Musical Fidelity A308CR, um pré e leitor DVD da Tag Mclaren, desta vez tive oportunidade de experimentar um Van Den Hul The Mainstream ligado ao amplificador de potência, aqui sim, as diferenças já foram audíveis. Mais tarde experimentei o Furutech fp-3ts20 e o furutech 314ag, e com estes, nomeadamente o primeiro, as melhorias também eram mais ou menos evidentes, consoante o aparelho aos quais eram ligados. Também me aventurei na construção de cabos de corrente e os resultados foram interessantes, mas ainda não parti para a construção de cabos de corrente mais elaborados, porque tenho alguns conceitos teóricos relativamente inovadores a nível da construção, que gostaria de testar na prática, quem sabe se um dia destes não fica a aqui o relato de uma destas esperiências se forem bem sucedidas.

Está para breve a construção de um filtro de corrente no qual tenho esperança de vir a conseguir ainda melhores resultados do que com o filtro comercial que possuo no momento, então depois passarei à construção de um cabo de corrente, ao uso de tomadas de melhor qualidade, entre outras soluções que poderão todas juntas produzir resultados surpreendentes para quem não está habitado a estas lides.


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Mensagem  Mozarteano 11/1/2014, 19:40

Bem visto, esta explicação do amigo Gustavo.

Acho importante sim um distribuidor de corrente. Eu uso a Isotek, são muito mas mesmo muito bons nessa matéria, quase do melhor que se faz por aí em termos europeus.
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cabos - Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista Empty Re: Cabos de Corrente, teoria e a experiência de cada forista

Mensagem  Valkilm 11/1/2014, 22:45


Boas

já tive uma experiência com um cabo de corrente Van Den Hul que me deixou siderado! foi tal a mudança de som que pensei tratar-se de outro sistema de som, que o diga o amigo Valter, olhamo-nos incrédulos...
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