Sistema stereo

Caros,

Apesar de já ter um tópico do meu sistema, abro agora um novo, pois penso que merece.
Até porque não se trata de um upgrade de um componente, mas sim de um sistema stereo (o multicanal permanece inalterado) completamente novo.

Já tive a minha quota parte de experiências, e de alguns "cursos" tirados à custa de trocas e baldrocas, sempre em entrada de gama para não danificar muito a carteira, e alguns de vós também já me ajudaram nesse percurso.
Mas, há cerca de um ano, meti na cabeça que iria iniciar um processo consciente e planeado de aquisição do derradeiro sistema de audio (seja lá o que isso for)
Foi um processo longo, mas consegui!
Conforme já referi também noutro fórum da praça, e sem prejuízo de outros a quem já agradeci particularmente e que me ajudaram ao longo do processo, quero mais uma vez deixar um agradecimento especial ao Gustavo Rosa da Vilasound, que teve um papel preponderante no desfecho deste projecto.

Concretizando, deixo-vos de seguida os componentes do sistema:

Fontes:
- Netbook Asus X101CH (c/ SSD 120GB) a aceder a QNAP em rede
- Creek Evolution 50CD (DAC/Leitor de CDs) (c/ fusível AMR)
Amplificação: Creek Evolution 50A (c/ fusível AMR)
Colunas: Monitor Audio Silver 6
HeadPhones: Grado SR80i (adquiridos no passado)
Régua VSDEN Powerbar2
Cabos alimentação 50A e 50CD VSDEN Power2
Cabos IC – BlackSAT
USB – Furutech GT2
Cabos Coluna – Tellurium Q Black

Toda esta selecção foi baseada na experiência auditiva já adquirida (não muita ), e de testes concretos e isolados de alguns componentes, em conjunto com leitura atenta de opiniões de alguns foristas e profissionais da área. Isto ao longo do último ano.
No final, num fim-de-semana muito bem passado em Vila do Conde, foram realizados inúmeros, exaustivos, e controlados testes, concluindo que o sistema acima descrito era de facto o mais adequado e mais equilibrado para as minhas pretensões.
Reitero, (quase) todas as decisões foram baseadas nos testes finais, resultado da minha capacidade auditiva, gostos musicais, e dos inputs muito importantes, para mim, da minha mulher e do Gustavo Rosa da Vilasound.

Ainda a aguardar uma ou outra peça, mas posteriormente tentarei partilhar uma foto.

Outras questões tidas em conta:
- Acústica da sala: painéis acústicos DIY, telas preenchidas com espuma acústica, tapetes de grandes dimensões, e cortinas de algum volume.
- Instalação eléctrica: ligação directa ao quadro, apenas da fase da tomada do sistema com secção 2.5mm, e com disjuntor de 16A independente
- Instalação de rede cablada Gigabit

Cumps

parece estar ai um belo conjunto   
agora só falta a foto da praxe...

Obrigado Luís.

Assim o farei, assim que esteja tudo no fechado.

Caros,

Deixo-vos algumas fotos.



Os belos dos Creek 50A + 50Cd




Alguns "acessórios" 

Parabéns, quer pelos componentes (qualidade), pela excelente estética dos mesmos e principalmente pela filosofia de abordagem á sua aquisição. Espero que o som esteja a seu gosto, recomendaria no entanto a substituição do disjuntor, com o seu sistema pode usufruir de uma boa melhoria sem gastar dinheiro (apenas 5€), pode ver o tópico para mais informação. http://www.audiopt.net/t13899p30-fusiveis-do-quadro-electrico

Muito obrigado manel1.

Tenho acompanhado com interesse o tema.
Ao nível da minha instalação dedicada, apenas a fase da tomada do sistema é independente. De qualquer forma, tanto o neutro como a terra são sempre juntos com os demais nos barramentos.
Quando ao disjuntor, tenho um Hager de 16A. Eventualmente efectuarei esse teste.
Com o fusível/porta fusíveis, é também possível desligar o mesmo?
Obrigado.

_nimitz_ escreveu:Muito obrigado manel1.

Tenho acompanhado com interesse o tema.
Ao nível da minha instalação dedicada, apenas a fase da tomada do sistema é independente. De qualquer forma, tanto o neutro como a terra são sempre juntos com os demais nos barramentos.
Quando ao disjuntor, tenho um Hager de 16A. Eventualmente efectuarei esse teste.
Com o fusível/porta fusíveis, é também possível desligar o mesmo?
Obrigado.

O importante é não ter no caminho do sinal o disjuntor, cujas bobines degrada a corrente. Com o porta-fusíveis também é possível desligar o circuito.

Excelente manel1.
Vou analisar melhor a questão. Muito obrigado.

parabéns!
pois está muito agradavel   
gosto muito dessas colunas.

Muito obrigado Luís!

São de facto fantásticas. A nível sonoro, estética e ao nível da qualidade dos acabamentos.

Abraço

manel1 escreveu:

O importante é não ter no caminho do sinal o disjuntor, cujas bobines degrada a corrente. Com o porta-fusíveis também é possível desligar o circuito.

Alguém consegue explicar melhor este conceito (do ponto de vista técnico) ?

Estou para efectuar testes no meu próprio sistema, à alteração de disjuntor por corta-circuito porta fusível.

Mas o manel1 tem um tópico sobre esse tema, e será a pessoa mais indicada para dar algumas noções mais detalhadas.

Caros,

Venho actualizar este tópico após entrada em cena de cabo USB em condições. Concretamente Furutech GT2 de 60cm.

Na altura da aquisição do sistema, foram efectuados diversos testes com diversos cabos USB: desde "cabos de impressora", o GT2, uns Kimber (que não me recordo o modelo, mas bem mais caro), penso que uns Audioquest, e outros...mas o GT2 foi o escolhido.
O isolamento da entrada USB no 50CD é de facto bom. Com fontes de alimentação banais dos portáteis em teste, a introdução de ruído no sistema era reduzida ou nula, daí que as diferenças entre cabos USB a partir de determinado patamar fossem marginais.

Andei cerca de dois meses com todo o sistema final, como descrito no início do tópico, com excepção do cabo USB, que liga o netbook ao DAC do Creek 50CD. Estava a utilizar um "criminoso" cabo USB de cerca de 2metros, aproveitado das sobras profissionais.
Nessa fase o sistema estava a um nível que considero muito bom, mais além depois da devida rodagem de todos os componentes. Ainda assim, o CD uns furos acima quando comparado com leitura de ficheiros (através do netbook ao 50CD). Em concreto, cheguei a efectuar testes com CDs que possuo, convertendo-os com o EAC para 16/44, e efectuando uma comparação on the fly entre os dois. Ora, com os ficheiros perdia-se um pouco de dinâmica, o palco encolhia em largura e altura, e (desculpem-me os que não acreditam nestas coisas) reconhecia algum desacerto temporal (as notas começavam ou atrasavam um pouco). Todavia, mesmo nestas condições, a qualidade era IMO muito boa.

Tudo mudou desde a entrada do GT2, na passada semana. As mesmas condições, o mesmo sistema já bem rodado, e no final... um equilíbrio atingido. Neste momento, ambas as fontes utilizadas (CDs no transporte do 50CD ou ficheiros no netbook ligado por USB ao 50CD) considero que estão num nível semelhante.
Tinha essa esperança, mas derivado à profissão (TIs) não achava que que fosse possível. Apenas com a troca do cabo USB, de um cabo banal mas que leva igual os 1s e 0s para um cabo USB com outros cuidados, o som passou para outro nível. Nas mesmas comparações é difícil perceber as diferenças dos ficheiros para o CD. Dependendo das gravações, podem não ser percepcionadas diferenças, ou estas serem ténues.

Teorias... os dados chegam de igual forma é um facto, as especificações técnicas grosseiras são iguais (ambos 2.0), o resto... É ouvir a diferença.
A minha esposa que me acompanhou na troca do cabo, quando coloquei a mesma música com o cabo USB residente e de seguida com o GT2 (sem alterar rigorosamente mais nada), proferiu o seguinte:
"O que é isto!? Mexeste no volume? Para já, parece maior o som!"
  

Assim, na minha experiência, os cabos USB não devem ser descurados, se dão a mesma importância à fonte computer audio (caso a usem) que dão às restantes. E olhem que, se havia coisa sobre a qual me considerava céptico, e que desconfiava quando lia...era sobre os cabos USB.

Boa review, com todas as variáveis controladas e um excelente par de ouvidos a dar uma ajuda   
Vale a pena também dar uma hipótese a cabos de corrente, pois regra geral são os mais negligenciados, não sei se será o caso, mas fica a nota.

Obrigado António.

Esse foi outro campo em que tive uma grande surpresa. Apesar de aí não ser tão céptico, pois mexe com outras ordens de grandeza, foi nos cabos de corrente em que as diferenças percepcionadas foram "gigantes" (no plano audiófilo).
A esse nível, fiquei muito bem entregue aos cabos e réguas da Vilasound.

Aproveito para lhe dizer que, apesar de achar que ao nível que o António terá o sistema, será um pouco mais difícil igualar o computer audio ao CD, sugiro que experimente.
Um netbook optimizado, ligado com um bom cabo USB (por exemplo um Furutech GT2 ou mediante o tipo de isolamento da porta USB um Tellurium) ao seu Ayon CD5S, pode atingir resultados muito bons, a um preço muito convidativo.

Belíssimo sistema meu caro. Parabéns pelo bom gosto! Deve soar maravilhosamente. []

phcassa escreveu:Belíssimo sistema meu caro. Parabéns pelo bom gosto! Deve soar maravilhosamente. []

Muito obrigado Pablo.
Sim, para mim, soa maravilhosamente. Estou neste momento a ouvir "Wynton Marsalis & Eric Clapton"... um espetáculo!   

Ta aí um disco que preciso conhecer, pois gosto muito do Clapton e curto bastante o trompetista, aliás penso que ao misturar elementos do jazz ao blues e vice-versa o resultado é quase sempre excelente. Eu já tive um par da Monitor audio RX2, que são books grandes com woofer de 8''. Elas tinham um som grandioso, cheio mesmo, com um colorido gostoso nas frequências médias baixas que fazia qualquer rock soar divinamente.

_nimitz_ escreveu:

phcassa escreveu:Belíssimo sistema meu caro. Parabéns pelo bom gosto! Deve soar maravilhosamente. []

Muito obrigado Pablo.
Sim, para mim, soa maravilhosamente. Estou neste momento a ouvir "Wynton Marsalis & Eric Clapton"... um espetáculo!   

Após substituição de disjuntor do circuito do audio, por porta-fusível / fusível Hager (http://www.audiopt.net/t13899p60-fusiveis-do-quadro-electrico), procedi agora à instalação definitiva de porta-fusível / fusível Cooper BUSSMANN.
De facto, não tendo o aspecto audiófilo de uns AHP, têm um nível de construção superior ao equipamento HAGER.
(Para breve, umas fotos do dito)
Vou manter desta forma a instalação, cessando a optimização ao nível da instalação eléctrica
Porta-fusível: CHM1DU (ligação directa ao diferencial - apenas fase com cabo 4mm)
Fusível: C10G16

NOTA: Não sei se de andar sempre a ligar/desligar o circuito abrindo o porta-fusível Hager (por vezes era visível descarga) após cada sessão de audição, os contactos metálicos no interior do mesmo estavam já com um aspecto, no mínimo "manhoso". Agora com o BUSSMANN, irá ficar sempre fechado o circuito.

Viva

Para evitar a dita descarga tem sempre a hipótese de desligar o diferencial a montante antes de abrir o interruptor.
Então e em termos de sonoridade, notou alguma diferença em relação ao que estava antes?

Viva António,

manel1 escreveu:Para evitar a dita descarga tem sempre a hipótese de desligar o diferencial a montante antes de abrir o interruptor.

Já previa que isso ajudasse, mas é impossível de praticar. Mas agora arranjei forma de ter o circuito sempre fechado, pelo que já não terei esse problema.

manel1 escreveu:Então e em termos de sonoridade, notou alguma diferença em relação ao que estava antes?

Aqui sou sincero, não dediquei muita atenção. De qualquer forma, tudo se manteve, apenas aconteceu a troca do porta-fusível e fusível. Se na passagem do disjuntor para porta-fusível notei claramente um maior impacto no som, desta vez nada de significativo. Mas também não fiz uma comparação directa.

António,

Aproveito a ocasião para lhe agradecer a partilha das suas experiências, e a sempre disponível ajuda.

Caros,

Outra situação que gostaria de partilhar, é a configuração que preconizei no netbook. Pode ser útil para alguém, uma vez que nos dias de hoje é uma excelente solução para a leitura de ficheiros.

Com efeito, instalei a versão mais "light" do Windows 7, o Starter.
Por cima disso, efectuei diversas optimizações do SO, como por exemplo:
- Desinstalação de todos os componentes do Windows desnecessários
- Desactivação de todo o hardware desnecessário (wifi inclusive)
- Desactivação de todos os serviços desnecessários
- Sem Firewall ou AV (uma vez que apenas tem ligação à rede interna e não à internet)
- Optimização de definições de energia, gestão de memória, dando sempre primazia à performance
- Por cima disto, ainda corro a versão 3.0 do software Fidelizer (comparei com a última versão 5.0, e preferi a versão 3.0).


Ao nível da rede, no router, está definida prioridade máxima para o netbook (está a ler os ficheiros de uma QNAP), e negado acesso à net para o mesmo.

O software utilizado é o Foobar, também este com algumas optimizações que me pareceram fazerem sentido e que encontrei na net.

O resultado final é, IMO excelente, para o que custou e para o trabalho que deu (a um nível muito semelhante ao CD).
Agora não dá trabalho nenhum. Está sempre hibernado (efectuo um restart higiénico por semana), liga em 15 segundos, e controlo o Foobar com Android.

  

Uma "chapa"...

Bela foto...

Dá vontade de ligar o sistema, colocar um CD e ouvir.

 Thanks.

Às vezes tenho um dilema enquanto oiço música... se fecho os olhos ou não. Admito que o prazer visual também é algum.  

Novidades acústicas.

Tive de ir ao Leroy!
Com um WAF bastante elevado, foram estas: http://www.leroymerlin.pt/Site/Produtos/Construcao/Isolamento-da-casa/Paredes-e-fachadas/16332631.aspx

Para breve umas chapas.

e uma rewiew sobre o som   

Virá junto com a foto, para ajudar a documentar.