Sistema stereo

Orion escreveu:Parabéns pelo bonito e guloso sistema, erigido com muito bom gosto. É desfrutar da boa música.  

Obrigado Orion.
Agora é sempre a bombar com música para cima!

Nem mais.

E bom...
Cá estamos de novo.

Parece que ao nível do sistema stereo, atingi a optimização máxima, para a minha sala e com os componentes actuais. Retiro do setup um prazer enorme, e a música emociona de forma ainda mais vincada.  
Considero que a reprodução musical encontra-se num nível... realista (acho que é o adjectivo que mais se adequa de entre dezenas que poderia usar).
Isto deve-se à entrada em cena do "animal" Rel S/5.

Suspeito que qualquer tentativa que faça para verbalizar o efeito que o REL teve no sistema, vai soar estranho e a plágio de outros companheiros destes lides (e do próprio fabricante).
Mas vou tentar...

Antes de mais, concordo com a nomenclatura do fabricante quando diz que estamos perante um sistema activo de graves, e não um subwoofer.
Talvez porque, seja em computer audio (jogos e afins), car audio, e cinema, sempre associei os subwoofers às caixas que fazem "boom boom" (atenção que isto não é depreciativo, eu próprio, nessas aplicações especificas até posso apreciar isso).
O REL é algo mais...
Todo e qualquer estilo musical, vai soar de maneira diferente: mais real, mais "palpável", mais tridimensional.
Um exemplo, Fields of Gold de Eva Cassidy, temos maioritariamente uma voz feminina (das que mais aprecio por sinal) e uma guitarra acústica, o contributo que o REL dá à música é difícil de compreender.
E em estilos em que o seu contributo seria mais óbvio, por exemplo na presença de um contrabaixo, o recorte e definição que este instrumento ganha são sublimes.
Em grandes orquestras, em que a dinâmica, impacto, e precisão são IMO essenciais, é quase obrigatório para se extrair o máximo da obra e dos interpretes.
Depois de percebermos do que é capaz, chega a ser "criminoso" desligá-lo! Fazendo-o, aquilo que antes, para nós, era o melhor sistema do mundo, passa a parecer uma caixinha de música...nos primeiros instantes.

Ainda se encontra em período de rodagem (em melhoria constante), e com ligeiras afinações de posicionamento e controlos (xover e ganho).

Deixo a descrição actualizada do sistema e uma foto (no primeiro dia e captada com o telemóvel).


Fontes:
- Netbook Asus X101CH (c/ SSD 120GB) a aceder a QNAP em rede
- Creek Evolution 50CD (DAC/Leitor de CDs) (c/ fusível AMR)
Amplificação: Creek Evolution 50A (c/ fusível AMR)
Colunas: Monitor Audio SS6
Subwoofer: REL S/5 (c/ fusível AMR)
HeadPhones: Grado SR80i
Régua VSDEN Powerbar2
Cabos alimentação 50A e 50CD VSDEN Power2, Sub VSDEN Power1
Cabos IC – BlackSAT
Cabo Speakon – REL standard terminado com forquilhas
USB – Furutech GT2
Cabos Coluna – Tellurium Q Black

Resumindo: IMO todos que têm na reprodução e escuta musical um hobbie, mesmo os audiófilos mais puristas dos 2 canais, tentem ouvir um bom sistema com um REL (muito) bem integrado (mesmo quem tem colunas de chão de porte considerável).

Não tem que ver concretamente com este tópico, mas o REL também se intrometeu no sistema multicanal, não sendo essa a sua finalidade primária.
Digamos que conseguiu transformar um sistema de consumo da Pioneer, em algo mais a sério.

_nimitz_ percebo perfeitamente o que queres dizer...
O meu Rel 528SE fez-me passar por isso.. Tanto no sistema AV, que é onde se encontra neste momento, como no sistema stereo.. As melhorias, em qualquer dos sistemas, são realmente,.... Muito muito boas.

Estou a pensar seriamente em passar o 528SE para o stereo.. Mas teria de arranjar substituto para o T7, que não sendo mau, falta alguma pujança, no AV obviamente..

Parabéns pela aquisição

solrac611 Obrigado.

Sim, também tu és um feliz proprietário de um "animal" semelhante ao meu.

Já me inteirei do teu dilema (noutro espaço) apenas como leitor.
Claro que tem tudo a ver com preferências. No teu caso, se bem me recordo, tens dois bons sistemas e em qualquer deles ficará muito bem.
No meu caso, se não o pudesse partilhar, tinha a vida facilitada: stereo. É que as diferenças qualitativas (e investimento) nos dois sistemas é abismal.
Uma vez que o teu espaço do stereo é um pouco mais pequeno, talvez deixares o 528SE no multicanal, despachares o T7, e adquirires um S3 (mas testavas à mesma o S5) para o stereo pudesse ser uma hipótese bastante válida.

Eu quando vos ouvia falar do contributo dos REL nos sistemas, e por algumas experiências, esperava de facto algo incrivelmente bom. Mas é impossível, sem ouvir, entender realmente o que estes bichos fazem, e a sua importância no sistema.

Pois, é mesmo um dilema..

Quero fazer umas audições que tenho em mente, e o que resultar dessas audições irá ajudar-me na decisão..

Já agora, no stereo, sendo Near field, a precisão do sub tem ainda mais  importância.

Quando fiz o upgrade do BK XXLS400 para o REL T7, a diferença foi da noite para o dia...

Agora com o 528SE, notei que afinal, com o T7 o dia ainda tem umas nuvens

solrac611 escreveu:
Agora com o 528SE, notei que afinal, com o T7 o dia ainda tem umas nuvens

Muito bom!

Sei que não és o único a usar o REL 528SE em config tipo near field... como descreves a questão da ambiência?
Para mim, que não tenho uma config near field, a ambiência e efeito imersivo que o sub proporciona são enormes.

Adjetivando, não sei se consigo mostrar tudo o que ouço e sinto com o 528SE..

O que noto é que ele se integra com uma facilidade incrível! E com algum cuidado na afinação, e colocação, então o resultado é sublime.
Não estou a ser generoso. Sou particularmente exigente com o grave.

Engraçado que o tipo de grave deste Sub, é estranho.. Sente-se de forma diferente. Bate no peito, e não incomoda. É estupidamente preciso e rápido.

Numa palavra: Especial.

Adjectivar não é fácil neste caso concreto, concordo contigo.
Aliás, das várias alterações que já presenciei em vários sistemas, a entrada do REL está a ser a mais difícil de colocar em palavras.

Com as últimas alterações que efectuei ao nível do posicionamento a integração está exímia. Não dou as afinações como fechadas, pois ainda quero rodá-lo mais um pouco...

Outros factos interessantes, se por um lado, à noite consigo ouvir a volumes bem mais reduzidos sem faltar rigorosamente nada, por outro lado consigo também ir a volumes mais elevados mantendo a integridade do sistema e compostura do mesmo, com um impacto absolutamente físico, directo, seco (como dizes e bem, "bate no peito").
Tentando fazer uma analogia com o mundo automóvel... parece que a entrada do REL, dá-nos uma curva de binário mais linear e com um valor constante, desde as baixas rotações até bem mais tarde.

_nimitz_ escreveu:Tentando fazer uma analogia com o mundo automóvel... parece que a entrada do REL, dá-nos uma curva de binário mais linear e com um valor constante, desde as baixas rotações até bem mais tarde.

Parece-me uma analogia muito bem conseguida.
Vou começar a usá-la

Muito bom.. Quem já conduziu um carro com bastante binário, e com uma linha de binario maximo que ocupa mais de metade da faixa de rotação utilizável, fica a perceber bem a analogia

Em ambas as situações, estamos perante algo com muita força! Isso é certo.

Muita força, mas sem perder a elegância mesmo nas musicas mais exigentes.

Parabéns pelo sub. Esses subs da REl são realmente algo de especial e concordo que é tráz melhorias extraordinárias a um sistema que não seja verdadeiramente ''full range''.

Obrigado manel1.
É de facto fantástico.  

A emoção, que provoca em nós a escuta musical, é elevada a outro nível!

Como já li algures, e no estado em que se encontra actualmente o meu sistema subscrevo: um sistema de reprodução musical de elevada qualidade é como que uma máquina do tempo!

_nimitz_ escreveu:E bom...
Cá estamos de novo.

Parece que ao nível do sistema stereo, atingi a optimização máxima, para a minha sala e com os componentes actuais. Retiro do setup um prazer enorme, e a música emociona de forma ainda mais vincada.  
Considero que a reprodução musical encontra-se num nível... realista (acho que é o adjectivo que mais se adequa de entre dezenas que poderia usar).
Isto deve-se à entrada em cena do "animal" Rel S/5.

Suspeito que qualquer tentativa que faça para verbalizar o efeito que o REL teve no sistema, vai soar estranho e a plágio de outros companheiros destes lides (e do próprio fabricante).
Mas vou tentar...

Antes de mais, concordo com a nomenclatura do fabricante quando diz que estamos perante um sistema activo de graves, e não um subwoofer.
Talvez porque, seja em computer audio (jogos e afins), car audio, e cinema, sempre associei os subwoofers às caixas que fazem "boom boom" (atenção que isto não é depreciativo, eu próprio, nessas aplicações especificas até posso apreciar isso).
O REL é algo mais...
Todo e qualquer estilo musical, vai soar de maneira diferente: mais real, mais "palpável", mais tridimensional.
Um exemplo, Fields of Gold de Eva Cassidy, temos maioritariamente uma voz feminina (das que mais aprecio por sinal) e uma guitarra acústica, o contributo que o REL dá à música é difícil de compreender.
E em estilos em que o seu contributo seria mais óbvio, por exemplo na presença de um contrabaixo, o recorte e definição que este instrumento ganha são sublimes.
Em grandes orquestras, em que a dinâmica, impacto, e precisão são IMO essenciais, é quase obrigatório para se extrair o máximo da obra e dos interpretes.
Depois de percebermos do que é capaz, chega a ser "criminoso" desligá-lo! Fazendo-o, aquilo que antes, para nós, era o melhor sistema do mundo, passa a parecer uma caixinha de música...nos primeiros instantes.

Ainda se encontra em período de rodagem (em melhoria constante), e com ligeiras afinações de posicionamento e controlos (xover e ganho).

Deixo a descrição actualizada do sistema e uma foto (no primeiro dia e captada com o telemóvel).


Fontes:
- Netbook Asus X101CH (c/ SSD 120GB) a aceder a QNAP em rede
- Creek Evolution 50CD (DAC/Leitor de CDs) (c/ fusível AMR)
Amplificação: Creek Evolution 50A (c/ fusível AMR)
Colunas: Monitor Audio SS6
Subwoofer: REL S/5 (c/ fusível AMR)
HeadPhones: Grado SR80i
Régua VSDEN Powerbar2
Cabos alimentação 50A e 50CD VSDEN Power2, Sub VSDEN Power1
Cabos IC – BlackSAT
Cabo Speakon – REL standard terminado com forquilhas
USB – Furutech GT2
Cabos Coluna – Tellurium Q Black

Resumindo: IMO todos que têm na reprodução e escuta musical um hobbie, mesmo os audiófilos mais puristas dos 2 canais, tentem ouvir um bom sistema com um REL (muito) bem integrado (mesmo quem tem colunas de chão de porte considerável).

Parabéns uma vez mais, só por ler essa descrição ficamos com água na boca de curiosidade. Já tinha ouvido falar também dos Subwoofer REL, e confesso que, não enjeitava experimentar cá algo assim, pelo feedback ser unânime. Boa escolha.

PS - No que consiste os ajustamentos/afinações que tens feito ao mesmo, se me permites perguntar? Posicionamento também? E a conjugação com as colunas residentes?

Obrigado Orion.
Se tiveres oportunidade, ouve um REL bem integrado num sistema, não te vais arrepender.

Claro que podes, e deves, perguntar.  
As afinações iniciais foram efectuadas pelo "mestre" Gustavo da Vilasound, ao nível do acerto da fase (0º ou 180º, ficando neste último), posicionamento básico do sub, e ajustes no crossover e ganhos da ligação High-level. Ainda sem rodagem, ficou grosso modo, com a afinação num nível muito bom.

Desde aí, e com a rodagem do sub (de todos os equipamentos que já tive, é sem sombra de dúvidas no sub que notei de forma mais vincada a progressão durante a rodagem, indo já com cerca de 45 horas e sempre a melhorar):
- Ajustes finos (um/dois clicks) para cima e para baixo no xover
- Ajustes finos (um/dois clicks) para cima e para baixo no ganho
- Alinhei o sub com o toe-in da coluna da esquerda (pormenor que tornou imperceptível a localização do sub em qualquer situação musical)
Há sensivelmente uma semana, desde a entrada do fusível AMR e cabo de alimentação VSDEN e dos últimos ajustes, que não mais mexi em nada.
Antes, gostava mais com certos estilos de música, e com outros tinha de dar um toque no ganho ou xover.
Como está de momento, toca bem com tudo.

Posto isto, a integração com as colunas é exímia, não se nota que existe uma "terceira coluna". Temos apenas uma completíssima imagem stereo, com uma profundidade impressionante, que enche toda a largura da sala (em altura é grande também).

Obrigado Carlos. Estou mesmo intrigado com esses sub. Aconselhas esse modelo especifico, ou tem mais modelos que se adequam consoante as características do sistema restante? De momento não estou a ver quem são os seus representantes cá em PT. Provavelmente pode-se tentar nos usados também.

A REL tem maioritariamente três Séries de momento T, S, e Gibraltar.
Diria que, sendo o propósito algo semelhante ao que faz o S5 ou um RE528SE (modelo substituído recentemente pelo S/5 mas idêntico), e dependendo do tamanho da sala e disponibilidade (€), um S3 - S5 ou G2 (este último já num patamar superior).

Se tiveres mesmo interessado (audição, possibilidades, etc), sugiro-te que fales com o Gustavo da Vilasound.

Agora, se me permites, vou dar-te um "conselho" (que alguém muito experiente nestas andanças me deu há uns meses valentes): "testa apenas um REL no teu sistema, quando estiveres disposto realmente a avançar...!"
Isto é daquelas coisas, uma vez provado, não há volta para trás.

Atençao com os usados... As series antigas não são tão boas... pelo menos, já ouvi mais que uma pessoa a dize-lo...

Por isso, serie T é entrada de gama e já envergonha muitos bons Subs..

Depois a serie R, que era comercializada ainda há pouco (nesta serie o 528SE é TOP)..

A (nova) serie S é o topo de gama para as pessoas normais..
Esta serie tem uma besta a sair nos proximos meses, o REL S212SE  http://cinemahifi.pt/rel-212se-high-end-subwoofer/

A serie Gibraltar, é do melhor que há, mas para gente ou muito rica, ou suficientemente maluca  Este ainda não tive o prazer de o ouvir. Ainda bem.

Esse 212SE...é obsceno!
Tipo dois S/5 em stack, mas na mesma caixa! Isso para cinema, deves levar uma porrada no peito...

Para música, irá depender muito do sistema, mas talvez se enquadre mais em sistemas e salas de uma dimensão largamente superior.

PS: olha que do R528SE ou S/5 para o G2 não é assim tanta a diferença ao nível dos euros.

Cada dia que passa, cada álbum que oiço novamente, faz-me considerar que o REL é um dos investimentos com mais "valor" que efectuei. Em absoluto!
A frase feita "parece que estão a tocar na minha sala", é, pela primeira vez, empregue com total veracidade.

PS2: Já tens o 528SE "pregado" no stereo?

Sim, esse 212se deve ser qualquer coisa.. Se os meus 500w já dão uma pancada potente, então o "double", UI...

Os 528SE ainda está no sistema AV... Mas a curto prazo irá passar para o stereo, definitivamente (se é que é possivel...)