Upgrade de gira discos ?

boas, será possivel os mais entendidos em gira Discos dizer o seguinte: temos um gira discos mas queremos melhorar o som, o que fazer?, trocar o gira discos? ou trocar a cabeça?, ou trocar o andar phono?, por vezes quem não sabe passa a vida em trocas e continua sempre no mesmo, certo? , eu acho que um super entendido podia esclarecer, ok?

Tudo depende da forma como pretende que a melhoria do som o afecte. Se pretender um salto grande, o melhor mesmo é trocar logo a peça principal, isto é, a fonte, para um gira-discos melhor (há-os para todos os gostos e carteiras). A alternativa será o prévio de analógico. Claro que, na maior parte dos casos e em ambas as situações, o investimento que justifique essa melhoria será compatível com o salto, sem contudo ser proporcional.

Se pretender subir degrau a degrau e, muitas vezes com investimentos mais suaves, poderá optar pela troca da célula, ou até pela troca de braço. Existe ainda um conjunto de alternativas, que poderão ser também viáveis, para a melhoria do som. Entre elas, destacam-se:

- o mate
- um clamp em condições, cuja massa seja suficiente para ajustar bem o disco ao prato. Claro que, neste caso, depois ter-se-á de fazer novo ajuste ao braço, em termos de VTA
- o isolamento do gira-discos, dependendo do seu tipo de construção (se for de suspensão ou de massa), através o plataformas (não esquecer que a frequência de ressonância da madeira é diferente da do vidro e do acrílico)

Poderão haver ainda outras alternativas, que não me posso precisar de momento, pois não são universais, já que dependem do tipo de gira-discos.

Boas audições,
FGR

Tudo depende do gira discos que tem, da qualidade da célula/estado da agulha, da qualidade do pré-amplificador de phono. Em muitas situações basta a troca da célula para se obterem resultados muito superiores. Uma identificação completa do equipamento que possui poderá ajudar a localizar as possibilidades de melhorar esse mesmo sistema. Um bom gira discos, uma boa célula e um mau pré de phono, um bom gira discos, uma célula fraquinha e um bom pré de phono, e por aí fora. O resultado final é sempre dado pelo mais fraco componente do sistema. Como pode depreender são muitas as variáveis, isto para além do gosto pessoal de cada um... daí uma completa descrição do sistema em uso poder ajudar ao aconselhamento.

também estou de acordo, primeiro saber o set que têns?
e depois avaliar todas as peças, e começar pelo "elo" mais fraco.
por vezes pequenas mudanças, fazem grandes resultados.
já ouvi um sony com braço tangencial que quem olha para ele ninguem dá nada por ele,
e tocava optimamente...

vivam, eu tenho um denon dp 37f, um dp-45f e um jvc-ql-y5f, mas antes gostaria de dizer que já tive grandes e belas maquinas, project, thorens, rega etc..., dos meus 20 aos cerca de 35 anos e nunca gostei do som eu lembrava-me do som de vinil da minha infancia e não ouvia muita pipoca, aos meus 48 anos de idade voltei e só com apenas um disco de recordação a comprar um gira discos, encontri um na net a venda que achei bonito e baratinho para experimentar novamente.
após essa compra fiquei viciado no vinil porque encontrei finalmente uma pessoa capaz de afinar como deve ser o meu gira discos e aí sim gostei.
apesar de ter evoluido para as maquinas que tenho actualmente eu continuo a pensar que para notar melhoria tenho que colocar outras cabeças, outros andar phono e mais algo?, as cabeças que tenho são num a ortofon red, noutro uma ortofon concord e uma shure?noutro.
gosto do que ouço depois de lavado o vinil mas gostaria que o ruído de fundo desaparece-se, o que fazer?

o meu sistema principal é: amplificação vincent sv-236mkII, andar phono cambridge 640, colunas kef q.65.2, e o meu jvc ql-y5f.
o meu segundo sistema é colunas mission 752, denon dp-45f, cambridge 640 e audiolab 8000a.
e finalmente o sistema do escritorio é: pioneer a-400, denon dp-37f, cambridge 640 e mission mv6.

antes de mais, a lavagem dos discos deve ser feita com uma mistela diy, e a compra de uma knosti.
com respeito a giras, acho fantastico os de braço tangencial ( acabaram-se as preocupações de pesos, skating,...)
gosto do som da ortofon 2m red, o caso é leres um pouco por ai sobre diversas celulas e ires comprando,....
é um gosto que é preciso muita paciência,... que antigamente era só por o disco a tocar, e tá á andar...

falam muito bem desse andar de phono, penso que é para manter, eu só
mudava para o BRUTOS ou o BRUTINHOS do JP ( joaquim pinto )
esse é que vale tudo, o tempo de espera,........ e o dinheiro.

estive a ver na net quais era esses teus giras.
são maquinas espectaculares!!!
upgrade só mesmo umas celulas....

amigo Luis eu tenho duas knosti e liquido para lavar uns 5000 discos, vou tentar uma cabeça nova e melhor para ver se o salto justifica ou se é um passo para o lado, o problema hoje em dia é que quem percebe disto está em vias de extinção e aqui no norte e sem ofensa estão mesmo em extinção os que existem só vêm números e não são de confiança(99% deles).

por aqui temos um "mestre"
http://jpamplifiers.com/
por ai por cima, também, pois estiveram por aqui na portugal audio.
já te passo um feedback de celulas

https://www.youtube.com/watch?v=6qLxzyL1IbY

pois! aí sim mas no norte?, quem?

aqui conheci alguns que só tem vaidade e na realidade não sabem nem entendem nada mesmo de alta-fidelidade são do género: - qual a potencia da tua aparelhagem?, olham atrás das colunas e dizem -" é de 150watts."

estou a ver se encontro,...?
1. Stanton 500 V3: como já disse por várias vezes, é a ultima geração da célula mais utilizada nas rádios de todo o mundo; e também a mais instalada em gira-discos domésticos: merece a presidência: tem agulhas para todos os gostos.
2. Denon DL103: uma pechincha, e toca ao nível das melhores.
3. Shure M97XE: recomendo a todos que esteja a pensar comprar uma célula pipi de muitos milhares de euros, para, antes de o fazerem, comprarem um Stanton 500 e esta: oiçam-nas durante uns tempos: e depois vão a loja ouvir a tal célula pipi. Quem o fizer, vai de certeza depois convidar-me para jantar para me agradecer a poupança de uma “pipa de massa”.
4. Ortofon MM Red: baratinha e a tocar que é uma maravilha.
5. Audio Technica AT95: das mais baratas da AT e tem um som bem limpinho.
6. Sumiko Oyster: A mais barata da Sumiko e produz o mesmo tipo de som das mais caras.
7. Audio technica AT110E/AT120E: são células de preço aproximado e som idêntico: muito boas e com grande detalhe.
8. Shure SC35C: é uma pena as pessoas assustarem-se com o tracking a 4g, porque tem um som, cheio, cheio: devem comprar um agulha da Jico idêntica á original: ou então uma agulha SAS da Jico, com a mais alta complience, mas perdem um pouco da magia original.
9. Audio technica AT91: é a versão esférica da AT95: é ainda mais barata: e para mim tem um som mais agradável: um som mais macio.
10. Goldring Elan: uma cabeça que custa a perceber porque como é que, com aquele preço, pode tocar tão bem.

têns aqui uma optima referência:
https://www.facebook.com/pages/Confraria-do-Vinil/106813776069115
fala com ele joão gois.

Vista assim a descrição dos equipamentos claro que é possível saltar para patamares mais elevados mas...
Melhorar as células (melhor que a Ortofon Red: a Blue, Bronze, Black, por esta ordem) e muitas outras haverá de outras marcas (O Luís Lopes cita algumas).
O pré de phono da Cambridge Audio 640 não é mau mas há melhores (a Vincent tem alguns interessantes, por exemplo) e também poderá ser um caminho a seguir.
E os cabos... não sendo apologista de cabos esotéricos e de preços estratosféricos convém que sejam cabos decentes, quer os "interconects" quer os de colunas.
Estabelecer um "plafond" para gastar e depois escolher o caminho adequado a esse "plafond".

para já vou então mudar de célula e depois sim vou experimentar um pré da vincent, isto só para Setembro depois dou o fedback,obrigado pela vossa opinião.

Para passares da Ortofon Red para a Blue é só trocares a agulha, pois a célula é a mesma só difere a agulha ( o mesmo se passa entre a Bronze e a Black).

Viva

Não percebo muito de Gira-discos, mas tive um Rega Planar 3 com braço RB300 (não me lembro da celula) e posso dizer que inicialmente o usava com um Pioneer A400 e o som era espectacular, bem melhor que o do leitor de CD que custava 3 vezes mais (apesar de ser uma máquina com boas criticas). Posteriormente passei para uma solução de amplificação pré/power sem andar de phono e comprei um Cambridge 640p para suprir essa lacuna e posso dizer que foi o maior barrete dos meus vinte e tal anos de audiófilo, aquilo no meu entender não vale nada! mas também para o dinheiro que custa o que é que se espera? Fica muito atrás do andar de phono do Pioneer, mas mesmo muito. Eu começaria os upgrades pelo andar de phono.

manel,
o A400 é ainda uma maquina que ganha a muito AI end...

Para passares da Ortofon Red para a Blue é só trocares a agulha, pois a célula é a mesma só difere a agulha ( o mesmo se passa entre a Bronze e a Black).

Amigo JPinto posso mudar de red para blue ?, então um dia posso de blue para black?, e nota-se diferenças substanciais?

De Red para Blue podes passar mas não da Blue para a Bronze ou Black, pelo menos oficialmente pois a célula da Red/Blue é diferente da Bronze/Black (de aspecto fisico parecem iguais mas do ponto de vista sónico não são).
No entanto penso que podes colocar uma agulha Bronze ou Black numa célula Red/Blue mas não ficas com uma Bronze ou Black. Não sei se valerá a pena.

sim, mas passar de red para blue noto grande diferença?, alguém já o fez?

Olá
A minha opinião é apenas pessoal e vale o que vale...
Cá por casa já passaram vários... para não dizer muitos prés de phono... alguns dos que são aqui mencionados e nunca me satisfizeram...
Do que passou cá por casa... gostei de especialmente de 2 prés... o pré do Denon PMA 700V, e o pré do Receiver Sanyo JCX 2400KU que ainda mantenho, mas quando descobri o Brutus do joaquim Pinto a história foi outra, se tiveres hipótese não hesites...
Quanto à célula acho que é tudo uma questão baseada no nosso gosto... actualmente tenho uma Denon DL110  no meu Panasonic, gosto muito também da Technics EPC 270, da Ortofon já tive algumas que nunca gostei no meu set, mas já ouvi noutros set's a Red e a Salsa com muitos bons resultados para mim...
já tive várias AT's e achei sempre o mesmo... tendem a ser para o brilhante durante algumas horas mas depois acalmam, destaco para mim a AT 3200 e a AT 120...
Goldring também já tive várias, a que gostei mais por incrível que pareça foi a Elektra que é a segunda mais barata...
Shure... a que gostei mais foi a V15III que ainda mantenho embora nunca a use pois recaio quase sempre na Technics...
nunca ouvi nenhum dos giras que tens... aparentemente apostava no JVC??? para fazer os upgrades...

No audio o que uns adoram outros detestam...

Fredie

apocalipse escreveu:sim, mas passar de red para blue noto grande diferença?, alguém já o fez?

Passar de Ortofon Red para Blue vale a pena mas o resultado estará dependente de todo o conjunto. O elo mais fraco do sistema é o que determina a qualidade final...
Já agora e infelizmente, comprar apenas a agulha pouco mais económico fica do que comprar agulha em conjunto com a célula. Isso acontece na Ortofon mas também com muitos outros fabricantes. Penso que se justifica ponderar, sobretudo quando se possuem vários gira-discos.

Com 3 sistemas com as características dos que possui leva-me a pensar que o movimento mais lógico seria o experimentar um pré de phono uns patamares acima do Cambridge Audio 640p. E isto em conjunto com uma evolução semelhante da célula/agulha.

Sinceramente, a minha opinião é a de que deve substituir o gira-discos para um modelo de outros patamares. Mais cedo ou mais tarde, se pretende melhorar o som, vai ter de o fazer, pelo que mais vale dar o salto já.

Aliás, a ordem de importância na substituição dos componentes será:
1º - Gira-discos
2º - Prévio de phono
3º - Braço
4º - Célula

Boas audições,
Francisco Raimundo

apocalipse escreveu:
gosto do que ouço depois de lavado o vinil mas gostaria que o ruído de fundo desaparece-se, o que fazer?

Se for o que muitos apelidam de ruído "batata frita" o problema residirá nos discos.
Atendendo aos gira-discos que tem e a esta frase que escreveu eu diria que, antes de mais, deveria melhorar o método de limpeza dos discos. Esse ruído de fundo sugere-me estática e alguma sujidade nas espiras. E/ou agulhas com muitas horas de uso.
Mas poderá apontar para outro tipo de problema. Pode explicar melhor esse ruído?
É permanente? (ou seja, basta ter o gira-discos ligado, sem disco a rodar ou com este a rodar mas com a agulha sem tocar no disco, e já o ouve?) Se for permanente aponta para problemas de "grounding" ou "ground loop", facilmente solucionáveis.

Conheço uma pessoa cuja célula capta de tal forma microfonismos, que consegue ouvir-se em determinadas horas do dia (sobretudo a horas mais tardias) a emissão de uma rádio amadora local. Já tudo foi experimentado e não há forma de conseguir eliminar-se. É impressionante. E coitado do rapaz, que não ouve música em vinil em condições.

o ruido que ouço e mais me incomoda é por exemplo: ouvir um cd no intervalo das musicas eu ouço silencio mas no vinil não, ouço um ruido que penso ser o girar motor amplificado? será?