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Ainda o Lyngdorf CD-1

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Mensagem  pbarata 6/12/2007, 14:15

Tenho um Lyngdorf em casa para testes.

A primeira impressão é de um leitor que impressiona, pela dinâmica, extensão e controlo do grave, pela gama média muito neutra e, pelo modo com que apresenta muitos detalhes, sem contudo comprimi-los. No entanto ainda preciso de mais tempo para ouvi-lo, quero perceber se tanta dinâmica e velocidade não se tornará demasiado desapaixonada, ou quiça analítica, provocando falta de corpo aos instrumentos e vozes.

O palco sonoro é de avultadas dimensões, quer em largura, quer em profundidade, sendo possivel perceber perfeitamente os efeitos e ruídos do espaço em que foi efectuada a gravação, como eco e efeitos de reverberação, bem como o posicionamento no palco dos instrumentos e vocalistas.

Ora, é precisamente na questão do ganho das saídas analógicas que tenho algumas duvidas.

Com o ganho de saída no máximo 0dB, o volume fica tão elevado, que no Krell um nível de 20 já fica exagerado em alguns CDs, a ponto de ter que reduzir para 10 para não incomodar. Isto também acontece com os demais?

Por outro lado, se reduzir o ganho, mesmo que depois amplifique no Krell, a verdade é que abaixao dos -3dB perde-se algum impacto e dinâmica, uma vez que a amplificação do 400xi já não consegue imprimir o mesmo dinamismo ao sinal.

Ou seja, o ideal é tê-lo no máximo, ou a -0,5dB para evitar alguma saturação. O problema é que outras fontes, noutras entradas ficam muito desniveladas.

Um pormenor chato é não ter entrada de Trigger. Estou habituado a ligar e a desligar os equipamentos a partir de um pré.

Ainda o Lyngdorf CD-1 Pc050710


Última edição por em 6/12/2007, 22:03, editado 7 vez(es)
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Ainda o Lyngdorf CD-1 Empty Re: Ainda o Lyngdorf CD-1

Mensagem  babilonia 6/12/2007, 15:38

Estimado PBarata

Eu estou a utilizar a saída a 0db

Mas julgo que é derivado ao tipo de colunas que utilizo, menos sensíveis e a 6ohm, fazendo com que o amplificador tenha que debitar mais...acho eu:shock:

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Mensagem  ricardo felisberto 6/12/2007, 15:49

No Krell não podes programar o ganho de cada entrada?

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Ainda o Lyngdorf CD-1 Empty Re: Ainda o Lyngdorf CD-1

Mensagem  babilonia 6/12/2007, 17:47

Não, não pode

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Mensagem  pbarata 7/12/2007, 15:33

ricardo felisberto escreveu:No Krell não podes programar o ganho de cada entrada?
Só conheço essa funcionalidade nos modelos mais caros da Krell, Classé, Mark Levinson e eventualmente de outras marcas.


Última edição por em 8/12/2007, 15:39, editado 1 vez(es)
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Mensagem  MikeF 8/12/2007, 12:41

O Lyngdorf SDAI 2175 permite regular o ganho de cada entrada em passos de 0.1dB até -6dB/+6dB.
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Mensagem  pbarata 9/12/2007, 10:42

Seguem os testes...

Comparativamente às minhas referência anteriores, um Classé CDP-10 e mais recentemente um Rotel RCD-1070 (q.do mudei tudo para Cinema em Casa), o Classé estava posicionado mais do lado do som quente e meloso, quiça encorpado e rico. Mesmo o Rotel em certos aspectos tem um característica mais arredondada no agudo e mais pronunciada no grave.

Claro, nenhum dos anteriores tem o detalhe, velocidade, dinâmica e controlo de grave do Lyngdorf, muito menos o silêncio do Lyngdorf.

No entanto, o som do Lyngdorf soa-me um mais seco e frio, por assim dizer menos encorpado, não tão românitco com o CDP-10, comparativamente aos outros leitores mencionados.

Talvez o problema esteja no cabo de interligação, um Nordost Blue Heaven, cabo muito rápido, aberto e detalhado, que funcionava bem com os outros leitores mais melosos, ou talvez não.

Tendo a hipotése de voltar a adquirir um Classé CDP-10, por valor idêntico ao Lyngdorf CD-1, sinto-me num dilema. pale

Neste momento estou a fazer audições com um cabo balanceado da Belden o 1800F (http://www.bluejeanscable.com/store/balancedaudio/index.htm), na versão da Blue Jeans. Este cabo de baixa capacitância e mais rápido do que a maioria dos cabos no mercado, é no entanto mais lento do que os Nordost.

Belden 1800F:
Nom. Cap. (pF/ft) = 13,00
Nom.Vel. of Prop. (%) = 76.0

Nordost Blue Heaven:
Nom. Cap. (pF/ft) = 8.10
Nom.Vel. of Prop. (%) = 93.0

Com o Belden o som fica efectivamente mais encorpado (bold), mas o palco sonoro fica mais reduzido e perde profundidade. De modo que não me convence de todo. Ainda o Lyngdorf CD-1 Banghead
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Mensagem  babilonia 9/12/2007, 16:14

Meu caro

Experimenta o conjunto com outras colunas...digo-o porque já tive monitor audio

Não mudes os cabos para já...os cabos devem ser as últimas coisas

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Mensagem  babilonia 11/12/2007, 21:59

Cumé...estou à espera de novidades

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Mensagem  pbarata 12/12/2007, 10:41

Decididamente optei pelo Lyngdorf CD-1.santa

Este leitor que veio do norte mas é quente, dinâmico e quase analógico, quiçá musical.

No entanto, para tirar máximo partido do mesmo é fundamental usar as saídas balanceadas, uma vez que com estas se extrai muito mais informação, dinâmica, ataque e um maior palco sonoro.

Na gama de preços em que se insere, não existem muito mais ofertas com esta qualidade.

Parte da frieza inicial registrada, talvez se prendesse com o facto de estar habituado a reproduções mais lentas e de certa forma encorpadas, na verdade veladas. A abertura que este leitor permite na reprodução, é como se tivesse aberto a cortina que escondia os músicos atrás do palco. sunny

Em alguns CDs foi como se de repente os músicos e respectivos instrumentos fossem, como que por magia, transportados para a minha sala, tal é a capacidade deste leitor revelar o ambiente em que a gravação foi efectuada. Claro, em trabalhos puramente de estudio, pode ser desconcertande perceber que afinal não existia uma sala, um local, onde todos interpretaram, mas apenas tipos a debitar para um microfone, com auscultadores na tola e muito trabalho de borracha para corrigir distorções, desafinações e sei mais o que.
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Mensagem  pbarata 30/1/2008, 18:59

Embora as reviews valham o que valem, mas é sempre bom verificar que no essencial outros partilham a mesma opiniao sobre este excelente leitor. Vejam o resumo publicado este mês (Fevereiro) na Revista Audio & Cinema em Casa.

Ainda o Lyngdorf CD-1 Lyngdo10
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Mensagem  Mr.Spock 22/1/2009, 20:27

Tenho com o Pai Natal uma relação complicada desde que ele percebeu que eu existia mesmo! Não sei se é por castigo, agora deu em trazer-me brinquedos caros para eu brincar, mas apenas por breves períodos de tempo. Já lhe disse que quem dá e volta a tirar ao inferno vai parar. Mas ele também já está um pouco surdo… A idade não perdoa! Ranzinza, resiste em aderir ao transporte motorizado. Continuar a usar as renas não está com nada, mas ele fala-me em tradição! :damn: Tradição que em matéria de áudio, engenheiros e projectistas teimam em quebrar, como acontece no caso da Lyngdorf.

Pois não é que este Natal resolveu trazer-me o Lyngdorf CD1 !! bounce Sabia da minha curiosidade em relação a este leitor e brindou-me com a oportunidade de o conhecer. E cá estou a partilhar convosco a minha experiência. E quando comecei a escrever, desde logo pensei que o título do tópico só poderia ser “Ainda o Lyngdorf CD1”. Ainda naturalmente porque já muito se falou sobre este leitor, um pouco por todo a imprensa especializada, mas também aqui pela net, nos diversos fóruns. Foi quando dei conta que até o título já existia pelo que me questionei sobre o que poderia eu então dizer-vos de novo sobre este magnífico leitor que não tenha já sido dito. Provavelmente nada, mas não resisto a deixar-vos também a minha opinião, já que desde o início vi estes locais na net fundamentalmente como meio privilegiado para troca de experiências. E nesse sentido deixem-me começar por confessar que se há alguém que, por força dos diálogos, opiniões e ensinamentos que por aqui (*) aconteceram tenha mudado o rumo em relação à forma como interpretava a alta fidelidade e como em consequência disso, ouvia música, esse alguém fui eu. É que eu até era daqueles que vivia tranquilamente resignado com o facto dos nossos sistemas caseiros não conseguirem reproduzir a “realidade” na sua, digamos, plenitude, pelo que não só considerava válida a procura de uma sonoridade “encaixada” no gosto pessoal, como achava mesmo que só essa busca fazia algum sentido. Cheguei a falar em alta-fidelidade à emoção, afirmação que não renego na totalidade, mas que agora concebo em convergência com a representação tão próxima quanto possível do real enquanto antes admitia alguma divergência ou mesmo contradição, disposto que estava a sacrificar a verosimilhança no altar da satisfação pessoal. Todavia, como sempre faço, mesmo quando defendo a minha posição com “unhas e dentes”, não deixo de avaliar e ponderar sobre as diferentes opiniões, pelo que dei comigo a reflectir sobre o conceito de high end enquanto representação do real e não enquanto adaptação ao gosto de cada um, fazer, apesar das limitações conhecidas à partida, muito mais sentido. E por isso, mesmo com o horizonte sempre a fugir-me, esta é a estrada que vou continuar a percorrer. Apesar de não ser fácil, já aprendi a conviver com as limitações próprias do meu sistema (ou qualquer outro diga-se) em reproduzir a dita “realidade”. Mas há um caminho que já deixei de trilhar: já deixei de tolerar que o sistema acrescente algo que não existe nessa mesma realidade. E demorei algum tempo a libertar-me disso porque é, na maior parte das vezes… viciante. Deixar uma sonoridade quente, confortável, que nos aquece e nos entorpece como lareira em noite de Inverno, não é fácil (**). E até poderá, pertinentemente perguntar-se: se é agradável, porquê mudar ? Essa pergunta terá de ser cada um por si a responder. Reeducar o gosto é tarefa ardua. cyclops
Este foi o intróito necessário para que percebam que a belíssima impressão com que fiquei deste leitor, muito provavelmente não teria sido a mesma há uns tempos atrás, dada a “neutralidade” (talvez seja esta a palavra certa) com que este leitor nos traz a musica. O PBarata, autor deste tópico, já definiu muito bem o comportamento do CD1. Timbres correctos, com definição e recorte superiores em todas as gamas do espectro, não faltando um excelente palco sonoro com uma colocação cirúrgica dos instrumentos, o que implica naturalmente uma igualmente excelente imagem stereo e separação instrumental. Essa enorme capacidade de separação instrumental confere-lhe o à vontade com que lida com grande número de instrumentos, nomeada e obviamente em musica clássica. A capacidade resolutiva deste leitor é notável. Para ser franco não lhe consigo encontrar defeitos, mas ainda assim, se tivesse de realçar alguma qualidade deste leitor, seriam as altas frequências onde tudo é correcto, claro e distinto. Passou com distinção no teste do fado e da guitarra portuguesa o que diz tudo. A propósito e continuando as confissões, deixem-me dizer-vos que de tanto ler sobre tweaks, também eu já colocava a hipótese de substituir os tweters das minhas SF. O que seria burrice porque afinal não havia (não há) nada de errado com os tweters. Se a informação não lhes chegava, com haviam de reproduzi-la ? Shocked Na minha opinião, foi na busca de leitores assim que um dia deixámos o rádio de pilhas… Cool

Ouvi este leitor através das ligações rca e pelas balanceadas. Ligeiramente diferentes, mas diferentes eram também os cabos pelo que não concluí da supremacia de qualquer delas. O que me parece, e olhando ao que foi dito neste tópico mas também neste outro http://www.audiopt.net/testes-dos-membros-f28/e-o-vencedor-elyngdorf-cd-1-krell-400xi-t1371.htm?highlight=lyngdorf , quando se fala no Krell 400 xi, pela experiência de um amigo próximo e possuidor desse amplificador, é que é o amplificador e não tanto o CD1 que claramente tem uma prestação superior quando usadas as ligações balanceadas.

O que eu gostaria de ver no CD-2 : um abrir e fechar da gaveta mais lento e suave; um botão de comando desta operação maior e posicionado à direita, já que esta é uma operação que normalmente faço no próprio aparelho aquando da colocação/troca do CD; as letras e números do mostrador um pouco maiores já que no meu local de audição, a cerca de 3,5 metros do equipamento, torna-se difícil ler o que indica. E pronto…
Nuno Poço de Melo diz que este leitor se bate com outros de custo superior. Di-lo quem tem oportunidade de conviver e testar vários equipamentos. Provavelmente o investimento para se obter algo verdadeiramente superior é desproporcional ao ganho. Se o vou comprar ? Infelizmente neste momento tenho mais olhos que barriga, mas claro que é uma séria hipotese. De qualquer forma ainda ninguém se chegou à frente no meu Marantz…


Fiquem todos muito bem…


(*) Aqui não significa necessariamente só “áudio.pt”. Como bem sabem tudo começou há mais tempo…
(**) Querem um exemplo concreto do que me refiro não é ? Aqui fica: uma boa parte dessa sonoridade quente, do agrado de tantos, é normalmente conseguida por uma nota grave, de um só tom, um certo booomm quase contínuo que aparece “por debaixo” dos demais instrumentos. E que instrumento é esse ? Pois… às vezes é mesmo uma viola baixo. Mas e quando não é ? Há quem lhe chame coloração de caixa. De tal forma que se chega a estranhar quando não se ouve. Grave de fábrica como diz alguém…

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Mensagem  pbarata 23/1/2009, 13:54

Mr.Spock escreveu:
(...)
O que eu gostaria de ver no CD-2 : um abrir e fechar da gaveta mais lento e suave; um botão de comando desta operação maior e posicionado à direita, já que esta é uma operação que normalmente faço no próprio aparelho aquando da colocação/troca do CD; as letras e números do mostrador um pouco maiores já que no meu local de audição, a cerca de 3,5 metros do equipamento, torna-se difícil ler o que indica. E pronto…
(...)
Acrescentava uma entrada de trigger em jack de 3,5" para poder liga-lo e desliga-lo a partir de um pré ou amp integrado.

Outra coisa chata é o botão de abertura da gaveta próximo do botão de "standby", o que leva a desligar inadvertidamente o CD-1.

Quanto ao resto, que o CD-2 mantenha a mesma qualidade de som que o CD-1 !!! Smile
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Mensagem  Henri 25/1/2009, 15:21

Mas alguem tem conhecimento de já estar na "calha" um CD2 da Lyng.? Ou é apenas pura especulação?

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Mensagem  A Pauca Sed Bona 25/1/2009, 15:39

Mr.Spock escreveu:Tenho com o Pai Natal uma relação complicada desde que ele percebeu que eu existia mesmo! Não sei se é por castigo, agora deu em trazer-me brinquedos caros para eu brincar, mas apenas por breves períodos de tempo. Já lhe disse que quem dá e volta a tirar ao inferno vai parar. Mas ele também já está um pouco surdo… A idade não perdoa! Ranzinza, resiste em aderir ao transporte motorizado. Continuar a usar as renas não está com nada, mas ele fala-me em tradição! :damn: Tradição que em matéria de áudio, engenheiros e projectistas teimam em quebrar, como acontece no caso da Lyngdorf.

Pois não é que este Natal resolveu trazer-me o Lyngdorf CD1 !! bounce Sabia da minha curiosidade em relação a este leitor e brindou-me com a oportunidade de o conhecer. E cá estou a partilhar convosco a minha experiência. E quando comecei a escrever, desde logo pensei que o título do tópico só poderia ser “Ainda o Lyngdorf CD1”. Ainda naturalmente porque já muito se falou sobre este leitor, um pouco por todo a imprensa especializada, mas também aqui pela net, nos diversos fóruns. Foi quando dei conta que até o título já existia pelo que me questionei sobre o que poderia eu então dizer-vos de novo sobre este magnífico leitor que não tenha já sido dito. Provavelmente nada, mas não resisto a deixar-vos também a minha opinião, já que desde o início vi estes locais na net fundamentalmente como meio privilegiado para troca de experiências. E nesse sentido deixem-me começar por confessar que se há alguém que, por força dos diálogos, opiniões e ensinamentos que por aqui (*) aconteceram tenha mudado o rumo em relação à forma como interpretava a alta fidelidade e como em consequência disso, ouvia música, esse alguém fui eu. É que eu até era daqueles que vivia tranquilamente resignado com o facto dos nossos sistemas caseiros não conseguirem reproduzir a “realidade” na sua, digamos, plenitude, pelo que não só considerava válida a procura de uma sonoridade “encaixada” no gosto pessoal, como achava mesmo que só essa busca fazia algum sentido. Cheguei a falar em alta-fidelidade à emoção, afirmação que não renego na totalidade, mas que agora concebo em convergência com a representação tão próxima quanto possível do real enquanto antes admitia alguma divergência ou mesmo contradição, disposto que estava a sacrificar a verosimilhança no altar da satisfação pessoal. Todavia, como sempre faço, mesmo quando defendo a minha posição com “unhas e dentes”, não deixo de avaliar e ponderar sobre as diferentes opiniões, pelo que dei comigo a reflectir sobre o conceito de high end enquanto representação do real e não enquanto adaptação ao gosto de cada um, fazer, apesar das limitações conhecidas à partida, muito mais sentido. E por isso, mesmo com o horizonte sempre a fugir-me, esta é a estrada que vou continuar a percorrer. Apesar de não ser fácil, já aprendi a conviver com as limitações próprias do meu sistema (ou qualquer outro diga-se) em reproduzir a dita “realidade”. Mas há um caminho que já deixei de trilhar: já deixei de tolerar que o sistema acrescente algo que não existe nessa mesma realidade. E demorei algum tempo a libertar-me disso porque é, na maior parte das vezes… viciante. Deixar uma sonoridade quente, confortável, que nos aquece e nos entorpece como lareira em noite de Inverno, não é fácil (**). E até poderá, pertinentemente perguntar-se: se é agradável, porquê mudar ? Essa pergunta terá de ser cada um por si a responder. Reeducar o gosto é tarefa ardua. cyclops
Este foi o intróito necessário para que percebam que a belíssima impressão com que fiquei deste leitor, muito provavelmente não teria sido a mesma há uns tempos atrás, dada a “neutralidade” (talvez seja esta a palavra certa) com que este leitor nos traz a musica. O PBarata, autor deste tópico, já definiu muito bem o comportamento do CD1. Timbres correctos, com definição e recorte superiores em todas as gamas do espectro, não faltando um excelente palco sonoro com uma colocação cirúrgica dos instrumentos, o que implica naturalmente uma igualmente excelente imagem stereo e separação instrumental. Essa enorme capacidade de separação instrumental confere-lhe o à vontade com que lida com grande número de instrumentos, nomeada e obviamente em musica clássica. A capacidade resolutiva deste leitor é notável. Para ser franco não lhe consigo encontrar defeitos, mas ainda assim, se tivesse de realçar alguma qualidade deste leitor, seriam as altas frequências onde tudo é correcto, claro e distinto. Passou com distinção no teste do fado e da guitarra portuguesa o que diz tudo. A propósito e continuando as confissões, deixem-me dizer-vos que de tanto ler sobre tweaks, também eu já colocava a hipótese de substituir os tweters das minhas SF. O que seria burrice porque afinal não havia (não há) nada de errado com os tweters. Se a informação não lhes chegava, com haviam de reproduzi-la ? Shocked Na minha opinião, foi na busca de leitores assim que um dia deixámos o rádio de pilhas… Cool

Ouvi este leitor através das ligações rca e pelas balanceadas. Ligeiramente diferentes, mas diferentes eram também os cabos pelo que não concluí da supremacia de qualquer delas. O que me parece, e olhando ao que foi dito neste tópico mas também neste outro http://www.audiopt.net/testes-dos-membros-f28/e-o-vencedor-elyngdorf-cd-1-krell-400xi-t1371.htm?highlight=lyngdorf , quando se fala no Krell 400 xi, pela experiência de um amigo próximo e possuidor desse amplificador, é que é o amplificador e não tanto o CD1 que claramente tem uma prestação superior quando usadas as ligações balanceadas.

O que eu gostaria de ver no CD-2 : um abrir e fechar da gaveta mais lento e suave; um botão de comando desta operação maior e posicionado à direita, já que esta é uma operação que normalmente faço no próprio aparelho aquando da colocação/troca do CD; as letras e números do mostrador um pouco maiores já que no meu local de audição, a cerca de 3,5 metros do equipamento, torna-se difícil ler o que indica. E pronto…
Nuno Poço de Melo diz que este leitor se bate com outros de custo superior. Di-lo quem tem oportunidade de conviver e testar vários equipamentos. Provavelmente o investimento para se obter algo verdadeiramente superior é desproporcional ao ganho. Se o vou comprar ? Infelizmente neste momento tenho mais olhos que barriga, mas claro que é uma séria hipotese. De qualquer forma ainda ninguém se chegou à frente no meu Marantz…


Fiquem todos muito bem…


(*) Aqui não significa necessariamente só “áudio.pt”. Como bem sabem tudo começou há mais tempo…
(**) Querem um exemplo concreto do que me refiro não é ? Aqui fica: uma boa parte dessa sonoridade quente, do agrado de tantos, é normalmente conseguida por uma nota grave, de um só tom, um certo booomm quase contínuo que aparece “por debaixo” dos demais instrumentos. E que instrumento é esse ? Pois… às vezes é mesmo uma viola baixo. Mas e quando não é ? Há quem lhe chame coloração de caixa. De tal forma que se chega a estranhar quando não se ouve. Grave de fábrica como diz alguém…

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Parabens Spock por mais um review tão bem feita. É sempre um gosto acrescido ler as tuas impressões pois além de isentas e objectivas é com alegria que, de quando em vez, vejo o nosso "português" bem tratado.

Um grande Abraço

João Gouveia
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Mensagem  Henri 27/1/2009, 19:40

Mr.Spock, pelo que percebo, tens umas sonus faber, sendo que estas são tidas como "caixas coloridas" ou as colorações! eu tambem tenho umas concerto home, logo sei do que falas, ou penso que sei...o que queria saber era: com o cd1, essas colorações desaparecem?

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Ainda o Lyngdorf CD-1 Empty Re: Ainda o Lyngdorf CD-1

Mensagem  Mr.Spock 27/1/2009, 20:15

Caro Henri,
Ora aí está uma excelente questão !!
Mas vamos lá por partes. Para mim, as Sonus Faber não têm coloração de caixa coisa nenhuma. Aliás, para além daquilo que oiço todos os dias, tenho na minha posse revistas e leio por essa net fora opiniões de possuidores e críticos que dizem exactamente isso. Podemos falar, isso sim, de um som caracteristico, uma assinatura sonica se quisermos, mas não exactamente por coloração de caixa.
Se quisesse ser polémico, podia dizer que existem algumas marcas com grande aceitação (pelo menos aqui pelos nossos foruns) que são muito mais coloridas Twisted Evil Fica só a polémica a meio, sem citar marcas.

O que eu acho que pode contribuir em 1º lugar para essa "coloração", que muitos associam a um grave esborratado, um som morno e pesado é a amplificação usada. Embora naturalmente a fonte também possa vir dar uma "maozinha". Nesse sentido posso garantir que maior controlo do grave ainda não tinha experimentado até ouvir o Lyngdorf !

Mas já agora : o meu amigo usa válvulas na amplificação, não ?


Um abraço

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Ainda o Lyngdorf CD-1 Empty Re: Ainda o Lyngdorf CD-1

Mensagem  Fox 27/1/2009, 20:18

[...


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Mensagem  Henri 28/1/2009, 18:18

Mr.Spock, sim... uso amplificação hibrida! (jadis orchestra)

Fox, penso que de facto as sonus faber, pelo menos as concerto, sofrem desse mal, ou seja, notam-se as colorações de caixa, mas, o que Mr.spock diz, faz algum sentido, pois quando se altera a amplificação, nota-se o crescente ou decrescente boomm de que o mr.spock fala!

Como sabes (melhor que ninguem) a amplificação difere na "assinatura" sonica bastante...relativamente às diversas marcas.

Eu antes tinha prima luna, agora jadis, aquele era mais transparente que este, i.e., as ditas colorações das concerto, não se faziam sentir tanto, como com o jadis, embora este tenha mais força e corpo que o prima luna!!!

Mr.Spock, quando diz que as s.f. têm uma sonoridade caracteristica, a mim quer-me parecer que isso é coloração...mas...

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Mensagem  Mr.Spock 28/1/2009, 18:33

Como já existe um tópico "Sonus Faber" e este é sobre o Lyngdorf, que tal se continuassemos a conversa nesse tópico ?

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Mensagem  hifiman1 26/8/2009, 09:30

sobre o lyngdorf acho o um leitor agradavel que não provoca cansaço .Recomendo.

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Mensagem  jdickson 26/8/2009, 12:22

Hmmm...por acaso nenhum dos felizes possuidores do especimen em causa quererá deslocar-se com o dito a minha casa para uma "avaliação/comparação" com o meu Shanling? (Estando eu disponível para reciprocar, evidentemente).
É que já há muito tempo que não me actualizo em termos de leitores de CD e gostaria de aferir "in loco" se, não contando com aparelhos de preço estratosférico, vale a pena substituir o meu.
A (eventual) vantagem para quem estiver disponível, é que poderia ouvi-lo num sistema todo a válvulas, de alta resolução (pré Conrad Johnson CT5, monoblocos Jolida 200 w, colunas Martin Logan Summit, cabos Nordost Valhalla).
Fica lançado o repto! cheers (PS: vivo nos arredores de Lisboa)

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Mensagem  Antas 26/8/2009, 13:58

Nada melhor que contactar o membro MikeF - representante da Lyngdorf (e que por acaso é seu colega de profissão Very Happy ).
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Mensagem  jdickson 26/8/2009, 14:02

Antas escreveu:Nada melhor que contactar o membro MikeF - representante da Lyngdorf (e que por acaso é seu colega de profissão Very Happy ).

Obrigado! Very Happy

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Mensagem  ricardo felisberto 26/8/2009, 14:16

aqui ou atravéz dos contactos disponiveis em www.zenaudio.pt

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