Pré Amplificação

Camaradas,

Tenho uma dúvida: Se usar o meu amplificador integrado NAD C355BEE como pré-amplificador ligado a um amplificador de potência, o que dita a qualidade final do som? o do pré ou o do amplificador?

Ou seja tou a pensar comprar um amplificador de potência e usar o meu NAD como pré, o sinal que por ex vem do leitor de cd's e entra no NAD (que ficará como pré) e vai para o amplificador de potência, este sinal enquando dentro do NAD não fica com o "cunho" deste? ou seja não ditará ao som algum das suas caracteristicas, ou só o amplificador e que ditará a qualidade do som final?

Obrigado,

Camarada Valkim a qualidade final sera sempre ditada pelos dois (pre e amp). Na minha opiniao o pre convem que seja bom ou entao vai "sujar" aquilo que vem da fonte de sinal. O ideal seria que estes dois estejam equiparados em qualidade. Se o pre for melhor que o power nao vai fazer mal o que podera acontecer e que este (o pre) nao seja aproveitado ao maximo.

O pre deixara sempre o seu cunho.

Mas por exemplo se o pré for Rotel, mas o power for Nad...que tipo de som teremos? vamos ficar com o som tipo Nad, certo?

Ora, nem mais...

A qualidade do resultado final vai depender das duas unidades, Pré + Amp, e desde que haja o melhor casamento possível, mas nada como por o ouvido á prova ,,, o "cunho" de cada unidade dita o resto, e o resto são cantigas,,,

Pensei que fosse mais simples, o pré controlava só o que o power produzia.....talvez seja melhor conjugar os dois com a mesma marca?

Marvel2 escreveu:Pensei que fosse mais simples, o pré controlava só o que o power produzia.....talvez seja melhor conjugar os dois com a mesma marca?

Sim, é no entanto o resulta um melhor casamento, talvez por uma questão de impedâncias e sensibilidade serem o mais compatíveis, sendo da mesma marca, sempre ouvi dizer... isto claro é a minha opinião...

Mas como eu e o camarada Valkilm somos quase vizinhos, vou lá ter uma troca de impressões, e escutar para melhor analisar as compatibilidades do acasalamto dos dois componentes,,, a ver vamos...

E já agora existem realmente ganhos de qualidade em ter um power, ou servem só para aumentos de potência?
Se provocar melhorias significativas acho que valeria apena comprar um power para o meu Arcam.

Sim já vi que são da minha Ilha, não é a ilha dos The Lost pois não?

Marvel2 escreveu:E já agora existem realmente ganhos de qualidade em ter um power, ou servem só para aumentos de potência?
Se provocar melhorias significativas acho que valeria apena comprar um power para o meu Arcam.

O amigo agora vai ter de ponderar qual o melhor Power que vai ter um bom desempenho com o seu actual Arcam, mas nada como ouvir e levar este ao distribuidor local para uma audição prévia, e claro utilizando para escuta os discos que melhor conhece e faixas, para isso faça uma selecção do que mais gosta e veja quais as diferença de um sistema para outro,,, e pode já descortinar o que lhe mais agrada,,,

Sim já vi que são da minha Ilha, não é a ilha dos The Lost pois não? [/quote]

Oh amigo se tiver o prazer de nos fazer uma visita á nossa terra, é com a maior da disponibilidade para o receber, ora nem mais, acima de tudo o que se discute é o áudio,,, e o convívio

Marvel2 escreveu:E já agora existem realmente ganhos de qualidade em
ter um power, ou servem só para aumentos de potência?

Quando dizes potência a que é que te referes? É que os amplificadores fazem uma coisa extraordinária que ao contrário do que é o senso comum não é amplificar...o grande feito é efectivamente de passar o Z na direcção do pré-amplificador para um Z infinitamente inferior na direcção dos altifalantes.Imagina que tens uma impedância de entrada na direcção do pré de 50KOhm...estes 50K vão ser reduzidos a uns meros zero virgula zero qualquer coisa Ohms na saida e isso é feito À custa de um aumento sim senhor mas de corrente.
Muitas das vezes as pessoas associam aqueles monoblocos enormes e pensam que o sinal está a ser amplificado para niveis elevados quando, e a titulo ed exemplo, a saida de um leito ed CDs anda à volta dos 2V e se pegares num multimetro e medires em AC na saida em direcção aos altifalates vais constatar que raramente ultrapassa 1V.

O meu amplificador actual,o Prologue 2, tem uma sensibilidade de 240mV e isto significa que basta aplicares uma diferença de potencial de 240mV à entrada para que o amplificador atinja a sua potencia máxima com o potenciómetro do volume todo no máximo.
Agora pega nos 2V à saida do leitor de CDs e espeta com esse sinal à entrada do Prologue (dado aqui como mero exemplo) tens que 20*log (2000mV/240mV) = +18,4dB...quase 19dB a mais do que o amplificador necessita para produzir a sua potência máxima...esses 19dB vão corresponder a uma
determinada posição do potenciómtreo e quando rodares o botão do volume e quando chegar a meio já o amplificador está a dar aquilo que tem para dar.

Amplicadores,como o prologue 4, com sensibilidades elevadas podem perfeitamente ser ligados a prés passivos,porque alem de serem uma solução económica,o que se quer é apenas uma atenuação do sinal.

Nada impede de usares o NAD como pré apenas mas eu fiz isso com um Primare e detestei.

Um pré deveria ser qualquer coisa que permitisse comutar a source que queres, uma resistencia variavel para regulares o volume e um circuito que fizesse uma primeira atenuaçao do sinal.

Caro Amigo,

Vamos falar no meu caso em concreto, eu vou usar o meu NAD C355BEE como um pré amplificador ligado a um amplificador de potência, que posso esperar da qualidade do som e do rendimento que o power me vai dar?

Que números deverei ver de ambos os equipamentos para ter pelo menos uma ideia em termos de correntes e volts para pelo menos ter a idea de como será a "sinergia" de ambos?

O meu NAD tem um preout que tem um shunt externo ligado à secção de amplificação e um segundo preout, deverei tirar o shunt e usar o preout que ele agora usa enquanto integrado ou deixar lá o shunt e usar este segundo preout?

Obrigado,

Viva,

A primeira ligação que fiz com o A30.2 foi exactamente essa mas com o NAD velhote...o resultado não foi nada animador.Mas infelizmente os andares de pre-amplificação variam e se na teoria deveriam apenas ter um potenciometro acabam por ter componentes a mais e por causa disso o resultado acaba por ser sempre uma surpresa...por exmplo testei com um pré hibrido da audio innovations masi velho que o cagar de cócoras e o resultado foi excelente.Com o pré da marca, o Pre30, adorei.

Não percebi a sua ultima questão...os shunts metalicos exteriores são dois...um por cada canal.Desligue um shunt entre o main in e o pre out e ligue o pre out à entrada do power que estiver a experimentar.Repita a mesma coisa para o outro canal.Evite cabos longos e se tiver oportunidade escolha um com a menor capacitância possivel,de qualquer maneira a haver difrenças só nas frequencias mais elevadas porque nos graves é tinto.

Axo quem precebe muito sobre esta matéria é o Conan, acho ele até que vem ca acima de propósito jantar conosco para me explicar como funciona bem essa Problemática...

Mas pelo menos ja estou mais elucidado...ja vi que o assunto não é tão simples como eu pensava.

Quanto ao convite para ir a ilha, não convidem muito, porque olhem que eu vou....

Caro Conan

Agradeciamos a consultoria grátis...