Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
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Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Intro
Confesso-vos que hesitei bastante em fazer a divulgação do "Extreme Makeover" a que o meu Thorens TD 125 LB foi sujeito. E hesitei, porque num tempo em que cada vez mais a tendência aponta para a música liofilizada em ficheiros de alta resolução, vir aqui trazer um tema sobre gira-discos, é mais ou menos semelhante ao surgimento de um profeta, que tendo andado perdido nestes últimos dois mil anos, apareça só agora a anunciar a vinda do Senhor.
Mas enfim, como o trabalho me deu um gozo tramado, por acreditar que existam ainda malucos a quem o tema possa interessar e, (last but not least) tendo o nosso prezado Filcas manifestado a sua opinião de que seria interessante a divulgação deste "Extreme Makeover", decidi então escrevinhar estas notas na expectativa de que as mesmas possam entusiasmar e encorajar alguns dos foristas a avançarem com alguns upgrades nas suas "antiquadas e retrógradas" máquinas de reprodução de vinyl.
A entrada em cena do 125 LB
A história deste 125 LB começa há cerca de uns 3 anos quando no Ebay (Alemanha) me deparo com uma destas raras máquinas, num estado aparentemente pristine, ainda para mais equipado com um braço SME 3012 !! Este gira-discos fazia parte da colecção de um conceituado maluco do vinyl - o Holger (http://www.theanalogdept.com/holger.htm). Após algum namoro, acabei por comprar o 125 LB que me foi enviado embalado em duas monumentais caixas, kilos de placas de esferovite e, pasme-se, protegido por lençóis de flanela e travesseiros…. Só faltou mesmo o colchão ...
Esta minha paixão pelos Thorens, particularmente pelos 125, 150 e 160, tem a ver com a excepcional qualidade de construção dos mesmos a todos os níveis (mecânico, electrónica e estética). Qualquer destes modelos (retros) equipados com um braço decente e devidamente afinados, continuam a constituir uma proposta apelativa (pelos simpáticos preços a que ainda se conseguem obter) e pelo facto de continuarem a dar “porrada” a muitos gira-discos da nouvelle geração e de preço infinitamente superior.
IMHO um 125 é muito mais bem construído que um LP 12 (o que eu fui dizer ….), não se entendendo a abissal diferença de preços entre um e o outro. Refiro-me a um LP12 standard, out of the box, sem upgrades da PSU, da suspensão ou do sub-plinto. Se entrarmos em linha de conta com estes upgrades para o Linn …. Vá lá….hipotequem a casinha….
A filosofia do restauro
Tendo-me já anteriormente abalançado a um trabalho semelhante num Thorens TD 160 Super que possuo, ponderei em que sentido o restauro do TD 125 LB deveria caminhar. Isto porque no 160 a minha única preocupação foi a de promover os upgrades que no meu entender trariam mais valias a nível da qualidade do som, sem qualquer preocupação em manter as linhas originais do mesmo. Aliás, a foto do mesmo (creio que já aqui publicitada) evidencia isso mesmo, a começar pelo plinto lacado a preto.
Mas, Thorens 160 Super há muitos…… Thorens 125 LB (Long Board ou Long Base) foram fabricadas entre 1968 e 1971 escassas unidades. Ou seja, sob pena de cometer um crime de lesa Pátria, decidi manter a estética do bicho fiel às suas linhas originais.
Mas como diria Jack o Estripador, vamos por partes….
O Plinto
O plinto foi mantido com a sua traça original. Interiormente foi “forrado” com duas camadas de Dynamat, tendo ganho quase 2,5 Kg e muito maior capacidade de amortecimento.
Na parte anterior do mesmo é que foi cometido um pequenino crime – mais adiante se explicará o porquê – traduzido na colocação de uma placa plástica alojando as duas RCA’s de sinal e a terra do braço e do chassis.
Finalmente, um pouco de cera para rejuvenescer e "alindar" a madeira.
A Placa inferior do Plinto (Bodenplatte)
Sobre esta placa (materiais e técnicas para RDC - Ressonance Damping Control) as teorias são mais que muitas e dariam pano para mangas. Uma coisa é inegável: - a placa original, feita em Platex de 3 mm (!!!!????), só merece um destino….o lixo….
Todos os malucos que têm enveredado nesta saga são unânimes no reconhecimento que o melhor RDC é obtido com placas de MDF de 12 ou 16 mm, com uma espiral rasgada no fundo - com desenvolvimento da prumada do braço e fechando para o centro do prato - preenchida com mastique.
Decidi fazer uma abordagem algo diferente, para atender em simultâneo a um incremento da massa do plinto e ao efeito do RDC. Utilizei uma placa de MDF de 16 mm, na qual foi rasgada a tal espiral com recurso a um mandril (em forma de pinha) e à ajuda preciosa do Filcas. Obrigado Filipe. Sem tupia e sendo o trabalho feito exclusivamente à custa de braços e mãos, tão cedo não me meto noutra….
A espiral, rasgada com uma profundidade de ~12 mm, foi posteriormente preenchida com uma pasta obtida pela mistura de granalha de chumbo e borracha liquida.
Dois dias após fiz uma nova recarga, desta feita só com borracha liquida e em toda a área da placa para compensar a natural retracção provocada pela secagem da primeira aplicação.
Na parte inferior da placa foram aplicados 3 spikes (2 á frente e um atrás) QTC da ViaBlue que permitem regulação em altura. A colocação do spike traseiro foi objecto foi objecto de profunda análise....com a balança da cozinha.... De facto, dada a irregular distribuição de massa, determinei que deveria estar afastado (do lado do braço) cerca de 58% da largura e os restantes 42% para o outro lado.
Com esta brincadeira toda, a placa original que pesa cerca de 720 gramas (quase cartão….) foi substituída por uma massiva e fortemente amortecida placa de 8,7 Kg….
Braço – SME 3012 R
Continua a ser uma notável peça de engenharia !!
Foi totalmente desmontado com o intuito de aferir o estado das lâminas de apoio e de eventuais folgas do rolamento do pilar. Em ambos os casos, tudo a 100%.
Chegado aqui, foram bem vindas palavras de apoio (não digo de quem….) tais como:
- “Desconfio que só para peças…..”
- “Coitado do braço….entregou a alma ao Criador…..”
- “Alguma vez vais montar essa merda como estava ??”
Motivadíssimo por aquelas palavras de apoio, prossegui com a limpeza minuciosa de todas as peças e……com a recablagem. De facto a cablagem original do braço com fio multifilar de cobre isolado a PVC (cujas características mecânicas e eléctricas se vão degradando com o tempo), estava mesmo a pedi-las….
Já estava provido de cablagem nova, 32 AWG, constituída por Silver Plated OFC com 7 Strands x 0.08 mm e isolamento a PTFE.
Quem já trabalhou com cabos isolados a Teflon sabe que é um luxo para soldar. Concomitantemente é um autêntico “pain in the ass” para descarnar….
Salvo algumas peripércias à volta da ligação do braço à massa, tudo o resto foi “piece of cake”….
As borrachinhas designadas pela SME de Elastic Coupling (deviam antes chamar-se de desacoplamento) foram, na oportunidade, também substituídos.
Igualmente substituídos os gromets de borrcha que fazem o desacoplamento entre a base do braço e a armboard.
Olha...olha....afinal não foi desta que se finou, nem sobraram peças....
A screening can deste meu 3012R vinha provido do conector de 4 pinos proprio da SME e respectivo cabo de ligação.
Ora o diabo daquele cabo é rijo como cornos, característica que deverá ter sido acentuada pelos seus respeitáveis 40 anos de idade e que constituiria um perfeito contra-senso a sua manutenção, num prato cuja suspensão deverá ficar completamente liberta de qualquer constragimento. Assim, toca a substituir a ligação de 4 pinos da SME por um adaptador com fichas RCA.
A ligação do sinal foi feita através de 2 fichas RCA da DNM (só o corpo), com pouca massa metálica, ligadas através do mesmo fio com que o braço foi recablado, até à placa com as RCA’s colocadas na parte posterior do plinto. Desta forma praticamente nada afecta o bounce do prato, uma vez que a rigidez dos 4 fios 32 AWG é perfeitamente negligivel.
Também o bias guide original foi substituído por um mais recente provido de mini roldana que facilita o deslizar do fio do bias. A propósito….este fio foi também substituído por um ainda mais fino que o original, com uns incríveis 5/100 de diâmetro. Taquepariu o fio…….não sei quantas vezes tentei fazer o simples laço que desliza na escala do bias…..por incrível que pareça, por 2 ou 3 vezes, repeti o trabalho porque simplesmente não via onde andava aquele pedacinho de cerca de 10 cm de fio….
Posteriormente, e como resultado das primeiras audições que vieram a confirmar um certo ringing da headshell original da SME, procedi à substituição desta por uma headshell da Ortofon, hibrida, feita com fibra de carbono e magnésio e.... resonance free. A galardoada Ortofon LH-9000 (http://www.ortofon.com/index.php?option=com_content&view=article&id=189&Itemid=148). Bingo !!!!!!!!!!! Os agudos suavizaram e os baixos já não precisam do elevador para descerem até à cave….
A célula que tinha por cá, com características compatíveis com este braço, e que foi montada é uma Ortofon 2M Black (http://www.ortofon.com/index.php?option=com_content&view=article&id=189&Itemid=148). Tem a suavidade, o requinte e o detalhe de uma MC e a dinâmica de uma MM.
Suspensão
As três molas da suspensão foram substituídas por umas equivalentes que equipam os LP12 (vá lá….em alguma coisa haviam de ser melhores….). A razão de tal substituição tem a ver com o facto da rigidez longitudinal de ambas as molas ser muito idêntica, mas a rigidez lateral das molas do LP12 ser superior. Com isto pretende-se que o bounce do prato seja predominantemente na vertical (Z), minimizando os deslocamentos laterais segundo X e Y. As molas negras são as do LP12 e as meio enferrujadas são as originais da Thorens.
Chumaceira
O veio do prato apoia no fundo da chumaceira através de uma pequena esfera encastoada no extremo inferior daquele veio.
Dependendo das horas de funcionamento que o giradiscos teve e/ou dos maltratos a que possa ter sido sujeito a placa do fundo da chumaceira (em bronze) vai ganhando alguma “cama”, aumentando naturalmente a superfície de contacto e potenciando o aparecimento de ruídos gerados pelo atrito, situação que importa evitar. Mas como remediar uma situação como a descrita ??
Importa referir que a Thorens, nos seus modelos de topo de gama mais recentes – caso dos 2001, 3001 e Ambience – provia no fundo da chumaceira uma fina placa de Widia Steel. (http://en.wikipedia.org/wiki/Cemented_carbide) (http://www.allaboutcementedcarbide.com/01.html), vulgo aço duro ou carburo, com um grau de polimento semelhante a um espelho.
O nosso amigo Joel (ex-funcionário da Thorens) durante algum tempo vendeu no Ebay estas placas. Recentemente inquiri-o sobre a disponibilidade destas placas de Widia e a resposta foi….acabaram...
Sorte a minha que em devido tempo aprovisionei algumas destas placas.
A foto anterior foi obtida do site The Analog Dept. (http://www.theanalogdept.com/rk_125_6_sub-chassis.htm), dado que não consegui tirar uma foto decente daquelas placas.
Esta placa de Widia foi colocada no fundo da chumaceira (tem uma espessura de cerca de 0,5 mm), tendo previamente procedido à limpeza da chumaceira, do veio e posterior lubrificação com o óleo que o já mencionado Joel ainda comercializa no Ebay.
O veio do motor foi brindado com duas gotas de óleo – uma na chumaceira superior e outra na chumaceira inferior do motor.
Polimento da periferia do prato, da armboard e da tampa de acrílico.
A periferia do prato foi polida com um vulgar polish, ficando com o aspecto reluzente que a foto ilustra.
A armboard original feita em contraplacado pintado foi brindada com um polimento com o mesmo produto, ficando com uma aparência de acrílico brilhante.
Last but not least, a tampa de acrílico foi polida (desta vez com berbequim e boina de polir) e com pasta dentifrica Colgate (passe a publicidade)….Parece saída de fábrica….
Bichanices
Já que estava com as mão na massa, toca a substituir o maltratado cabo de sector por um novo, mantendo o aspecto fatela de cabo de electrodoméstico (qui dixit ?).
Bom, e como as cabeças dos parafusos de fixação da armboard não podiam ficar esquecidas....sai uma pulverizadela de spray preto....
Como a veia já vai faltando, termino com algumas fotos da obra (quase) terminada. Quase ….porque necessito de reajustar a suspensão (como se costuma dizer....tem que molejar um bocado...)
Nesta última foto o bias guide ainda era o original
Não queria deixar passar em branco a obra que serviu de inspiração para esta minha aventura e agradecer com um beijinho a quem o fez….
Beijinho Bárbara. Especial agradecimento ao Filcas pela ajuda prestada.
Saudações e desculpem o arrazoado.
Vinyl33
Confesso-vos que hesitei bastante em fazer a divulgação do "Extreme Makeover" a que o meu Thorens TD 125 LB foi sujeito. E hesitei, porque num tempo em que cada vez mais a tendência aponta para a música liofilizada em ficheiros de alta resolução, vir aqui trazer um tema sobre gira-discos, é mais ou menos semelhante ao surgimento de um profeta, que tendo andado perdido nestes últimos dois mil anos, apareça só agora a anunciar a vinda do Senhor.
Mas enfim, como o trabalho me deu um gozo tramado, por acreditar que existam ainda malucos a quem o tema possa interessar e, (last but not least) tendo o nosso prezado Filcas manifestado a sua opinião de que seria interessante a divulgação deste "Extreme Makeover", decidi então escrevinhar estas notas na expectativa de que as mesmas possam entusiasmar e encorajar alguns dos foristas a avançarem com alguns upgrades nas suas "antiquadas e retrógradas" máquinas de reprodução de vinyl.
A entrada em cena do 125 LB
A história deste 125 LB começa há cerca de uns 3 anos quando no Ebay (Alemanha) me deparo com uma destas raras máquinas, num estado aparentemente pristine, ainda para mais equipado com um braço SME 3012 !! Este gira-discos fazia parte da colecção de um conceituado maluco do vinyl - o Holger (http://www.theanalogdept.com/holger.htm). Após algum namoro, acabei por comprar o 125 LB que me foi enviado embalado em duas monumentais caixas, kilos de placas de esferovite e, pasme-se, protegido por lençóis de flanela e travesseiros…. Só faltou mesmo o colchão ...
Esta minha paixão pelos Thorens, particularmente pelos 125, 150 e 160, tem a ver com a excepcional qualidade de construção dos mesmos a todos os níveis (mecânico, electrónica e estética). Qualquer destes modelos (retros) equipados com um braço decente e devidamente afinados, continuam a constituir uma proposta apelativa (pelos simpáticos preços a que ainda se conseguem obter) e pelo facto de continuarem a dar “porrada” a muitos gira-discos da nouvelle geração e de preço infinitamente superior.
IMHO um 125 é muito mais bem construído que um LP 12 (o que eu fui dizer ….), não se entendendo a abissal diferença de preços entre um e o outro. Refiro-me a um LP12 standard, out of the box, sem upgrades da PSU, da suspensão ou do sub-plinto. Se entrarmos em linha de conta com estes upgrades para o Linn …. Vá lá….hipotequem a casinha….
A filosofia do restauro
Tendo-me já anteriormente abalançado a um trabalho semelhante num Thorens TD 160 Super que possuo, ponderei em que sentido o restauro do TD 125 LB deveria caminhar. Isto porque no 160 a minha única preocupação foi a de promover os upgrades que no meu entender trariam mais valias a nível da qualidade do som, sem qualquer preocupação em manter as linhas originais do mesmo. Aliás, a foto do mesmo (creio que já aqui publicitada) evidencia isso mesmo, a começar pelo plinto lacado a preto.
Mas, Thorens 160 Super há muitos…… Thorens 125 LB (Long Board ou Long Base) foram fabricadas entre 1968 e 1971 escassas unidades. Ou seja, sob pena de cometer um crime de lesa Pátria, decidi manter a estética do bicho fiel às suas linhas originais.
Mas como diria Jack o Estripador, vamos por partes….
O Plinto
O plinto foi mantido com a sua traça original. Interiormente foi “forrado” com duas camadas de Dynamat, tendo ganho quase 2,5 Kg e muito maior capacidade de amortecimento.
Na parte anterior do mesmo é que foi cometido um pequenino crime – mais adiante se explicará o porquê – traduzido na colocação de uma placa plástica alojando as duas RCA’s de sinal e a terra do braço e do chassis.
Finalmente, um pouco de cera para rejuvenescer e "alindar" a madeira.
A Placa inferior do Plinto (Bodenplatte)
Sobre esta placa (materiais e técnicas para RDC - Ressonance Damping Control) as teorias são mais que muitas e dariam pano para mangas. Uma coisa é inegável: - a placa original, feita em Platex de 3 mm (!!!!????), só merece um destino….o lixo….
Todos os malucos que têm enveredado nesta saga são unânimes no reconhecimento que o melhor RDC é obtido com placas de MDF de 12 ou 16 mm, com uma espiral rasgada no fundo - com desenvolvimento da prumada do braço e fechando para o centro do prato - preenchida com mastique.
Decidi fazer uma abordagem algo diferente, para atender em simultâneo a um incremento da massa do plinto e ao efeito do RDC. Utilizei uma placa de MDF de 16 mm, na qual foi rasgada a tal espiral com recurso a um mandril (em forma de pinha) e à ajuda preciosa do Filcas. Obrigado Filipe. Sem tupia e sendo o trabalho feito exclusivamente à custa de braços e mãos, tão cedo não me meto noutra….
A espiral, rasgada com uma profundidade de ~12 mm, foi posteriormente preenchida com uma pasta obtida pela mistura de granalha de chumbo e borracha liquida.
Dois dias após fiz uma nova recarga, desta feita só com borracha liquida e em toda a área da placa para compensar a natural retracção provocada pela secagem da primeira aplicação.
Na parte inferior da placa foram aplicados 3 spikes (2 á frente e um atrás) QTC da ViaBlue que permitem regulação em altura. A colocação do spike traseiro foi objecto foi objecto de profunda análise....com a balança da cozinha.... De facto, dada a irregular distribuição de massa, determinei que deveria estar afastado (do lado do braço) cerca de 58% da largura e os restantes 42% para o outro lado.
Com esta brincadeira toda, a placa original que pesa cerca de 720 gramas (quase cartão….) foi substituída por uma massiva e fortemente amortecida placa de 8,7 Kg….
Braço – SME 3012 R
Continua a ser uma notável peça de engenharia !!
Foi totalmente desmontado com o intuito de aferir o estado das lâminas de apoio e de eventuais folgas do rolamento do pilar. Em ambos os casos, tudo a 100%.
Chegado aqui, foram bem vindas palavras de apoio (não digo de quem….) tais como:
- “Desconfio que só para peças…..”
- “Coitado do braço….entregou a alma ao Criador…..”
- “Alguma vez vais montar essa merda como estava ??”
Motivadíssimo por aquelas palavras de apoio, prossegui com a limpeza minuciosa de todas as peças e……com a recablagem. De facto a cablagem original do braço com fio multifilar de cobre isolado a PVC (cujas características mecânicas e eléctricas se vão degradando com o tempo), estava mesmo a pedi-las….
Já estava provido de cablagem nova, 32 AWG, constituída por Silver Plated OFC com 7 Strands x 0.08 mm e isolamento a PTFE.
Quem já trabalhou com cabos isolados a Teflon sabe que é um luxo para soldar. Concomitantemente é um autêntico “pain in the ass” para descarnar….
Salvo algumas peripércias à volta da ligação do braço à massa, tudo o resto foi “piece of cake”….
As borrachinhas designadas pela SME de Elastic Coupling (deviam antes chamar-se de desacoplamento) foram, na oportunidade, também substituídos.
Igualmente substituídos os gromets de borrcha que fazem o desacoplamento entre a base do braço e a armboard.
Olha...olha....afinal não foi desta que se finou, nem sobraram peças....
A screening can deste meu 3012R vinha provido do conector de 4 pinos proprio da SME e respectivo cabo de ligação.
Ora o diabo daquele cabo é rijo como cornos, característica que deverá ter sido acentuada pelos seus respeitáveis 40 anos de idade e que constituiria um perfeito contra-senso a sua manutenção, num prato cuja suspensão deverá ficar completamente liberta de qualquer constragimento. Assim, toca a substituir a ligação de 4 pinos da SME por um adaptador com fichas RCA.
A ligação do sinal foi feita através de 2 fichas RCA da DNM (só o corpo), com pouca massa metálica, ligadas através do mesmo fio com que o braço foi recablado, até à placa com as RCA’s colocadas na parte posterior do plinto. Desta forma praticamente nada afecta o bounce do prato, uma vez que a rigidez dos 4 fios 32 AWG é perfeitamente negligivel.
Também o bias guide original foi substituído por um mais recente provido de mini roldana que facilita o deslizar do fio do bias. A propósito….este fio foi também substituído por um ainda mais fino que o original, com uns incríveis 5/100 de diâmetro. Taquepariu o fio…….não sei quantas vezes tentei fazer o simples laço que desliza na escala do bias…..por incrível que pareça, por 2 ou 3 vezes, repeti o trabalho porque simplesmente não via onde andava aquele pedacinho de cerca de 10 cm de fio….
Posteriormente, e como resultado das primeiras audições que vieram a confirmar um certo ringing da headshell original da SME, procedi à substituição desta por uma headshell da Ortofon, hibrida, feita com fibra de carbono e magnésio e.... resonance free. A galardoada Ortofon LH-9000 (http://www.ortofon.com/index.php?option=com_content&view=article&id=189&Itemid=148). Bingo !!!!!!!!!!! Os agudos suavizaram e os baixos já não precisam do elevador para descerem até à cave….
A célula que tinha por cá, com características compatíveis com este braço, e que foi montada é uma Ortofon 2M Black (http://www.ortofon.com/index.php?option=com_content&view=article&id=189&Itemid=148). Tem a suavidade, o requinte e o detalhe de uma MC e a dinâmica de uma MM.
Suspensão
As três molas da suspensão foram substituídas por umas equivalentes que equipam os LP12 (vá lá….em alguma coisa haviam de ser melhores….). A razão de tal substituição tem a ver com o facto da rigidez longitudinal de ambas as molas ser muito idêntica, mas a rigidez lateral das molas do LP12 ser superior. Com isto pretende-se que o bounce do prato seja predominantemente na vertical (Z), minimizando os deslocamentos laterais segundo X e Y. As molas negras são as do LP12 e as meio enferrujadas são as originais da Thorens.
Chumaceira
O veio do prato apoia no fundo da chumaceira através de uma pequena esfera encastoada no extremo inferior daquele veio.
Dependendo das horas de funcionamento que o giradiscos teve e/ou dos maltratos a que possa ter sido sujeito a placa do fundo da chumaceira (em bronze) vai ganhando alguma “cama”, aumentando naturalmente a superfície de contacto e potenciando o aparecimento de ruídos gerados pelo atrito, situação que importa evitar. Mas como remediar uma situação como a descrita ??
Importa referir que a Thorens, nos seus modelos de topo de gama mais recentes – caso dos 2001, 3001 e Ambience – provia no fundo da chumaceira uma fina placa de Widia Steel. (http://en.wikipedia.org/wiki/Cemented_carbide) (http://www.allaboutcementedcarbide.com/01.html), vulgo aço duro ou carburo, com um grau de polimento semelhante a um espelho.
O nosso amigo Joel (ex-funcionário da Thorens) durante algum tempo vendeu no Ebay estas placas. Recentemente inquiri-o sobre a disponibilidade destas placas de Widia e a resposta foi….acabaram...
Sorte a minha que em devido tempo aprovisionei algumas destas placas.
A foto anterior foi obtida do site The Analog Dept. (http://www.theanalogdept.com/rk_125_6_sub-chassis.htm), dado que não consegui tirar uma foto decente daquelas placas.
Esta placa de Widia foi colocada no fundo da chumaceira (tem uma espessura de cerca de 0,5 mm), tendo previamente procedido à limpeza da chumaceira, do veio e posterior lubrificação com o óleo que o já mencionado Joel ainda comercializa no Ebay.
O veio do motor foi brindado com duas gotas de óleo – uma na chumaceira superior e outra na chumaceira inferior do motor.
Polimento da periferia do prato, da armboard e da tampa de acrílico.
A periferia do prato foi polida com um vulgar polish, ficando com o aspecto reluzente que a foto ilustra.
A armboard original feita em contraplacado pintado foi brindada com um polimento com o mesmo produto, ficando com uma aparência de acrílico brilhante.
Last but not least, a tampa de acrílico foi polida (desta vez com berbequim e boina de polir) e com pasta dentifrica Colgate (passe a publicidade)….Parece saída de fábrica….
Bichanices
Já que estava com as mão na massa, toca a substituir o maltratado cabo de sector por um novo, mantendo o aspecto fatela de cabo de electrodoméstico (qui dixit ?).
Bom, e como as cabeças dos parafusos de fixação da armboard não podiam ficar esquecidas....sai uma pulverizadela de spray preto....
Como a veia já vai faltando, termino com algumas fotos da obra (quase) terminada. Quase ….porque necessito de reajustar a suspensão (como se costuma dizer....tem que molejar um bocado...)
Nesta última foto o bias guide ainda era o original
Não queria deixar passar em branco a obra que serviu de inspiração para esta minha aventura e agradecer com um beijinho a quem o fez….
Beijinho Bárbara. Especial agradecimento ao Filcas pela ajuda prestada.
Saudações e desculpem o arrazoado.
Vinyl33
Última edição por vinyl33 em 2/3/2012, 16:53, editado 11 vez(es)
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Caro Artur, venham então essas fotos
Paulo André- Equipa Audiopt - Admin.
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Com a descrição tão detalhada... fica a ânsia por essas fotos!
Deve estar um excelente trabalho.
Deve estar um excelente trabalho.
_nimitz_- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
sem palavras,....
luis lopes- Equipa Audiopt - Moderação
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Muito bem Artur, está magnifico Quero ouvir isso a tocar
Abraço
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Fernando Novais- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Fernando Novais escreveu:Muito bem Artur, está magnifico Quero ouvir isso a tocar
Abraço
Quando quiseres....
Amanhã vou experimentar a Black Bird.
Abraço
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Estás de parabéns Artur, o Thorens está lindíssimo....
....podes aproveitar a embalagem e enviá-lo cá para baixo
mn61- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Obrigado Manel e aos demais pelas simpáticas palavras de apreço.
Quanto a:
Por PM eu mando-te o NIB e o valor a transferir, OK ??
Quanto a:
mn61 escreveu:
Estás de parabéns Artur, o Thorens está lindíssimo....
....podes aproveitar a embalagem e enviá-lo cá para baixo
Por PM eu mando-te o NIB e o valor a transferir, OK ??
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Vai daqui uma chapelada Artur. Nota-se em todos os pormenores que foi posto muito amor na obra.
Dado o trabalho envolvido, se tivesses que pedir um valor por uma reconstrução idêntica, quanto achas que seria o montante justo?
Um Abraço
João Gouveia
Dado o trabalho envolvido, se tivesses que pedir um valor por uma reconstrução idêntica, quanto achas que seria o montante justo?
Um Abraço
João Gouveia
A Pauca Sed Bona- Profissional
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Excelente trabalho, descrição impecável, parabéns.
manel1- Equipa Audiopt - Moderação
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
A Pauca Sed Bona escreveu:Vai daqui uma chapelada Artur. Nota-se em todos os pormenores que foi posto muito amor na obra.
Dado o trabalho envolvido, se tivesses que pedir um valor por uma reconstrução idêntica, quanto achas que seria o montante justo?
Um Abraço
João Gouveia
Viva João Gouveia
Obrigado pelas simpáticas palavras.
Quanto à questão que colocas... arranjaste-me um belo 31 !!!!
De facto nunca equacionei essa questão. E digo-te que, tendo ao longo da minha vida profissional de engenheiro civil executado / coordenado uns bons milhares de orçamentos, este será talvez dos mais dificeis de realizar.
Mas aceito o desafio. Vou tentar quantificar o valor de aquisição de materiais e peças. Dar-te-ei também uma ideia aproximada do tempo dispendido em cada tarefa. O "fecho do orçamento" is up to you....deal ??
Agora vou avançar para a colocação do dispositivo de damping do braço com o Kit da SME FD-200. Posteriormente postarei umas fotos actualizadas do braço.
Um abraço e mais uma vez obrigado.
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Está um trabalho excelente, deveras muitissimo bem feito sim senhor.
E sim, realmente, também teria curiosidade, em saber, caso quisesse levar a cabo um "extreme make-over" desses, recorrendo aos seus préstimos, pois não tenho habilidade, engenho, nem conhecimentos tecnicos, para o fazer, eu próprio, mais ou menos qual seria um orçamento próximo.
No meu caso, ou seria para o meu Sony (substituição de cablagens e peças internas), ou mesmo para um Thorens 160, que equaciono adquirir, a um conhecido, em estado original, mas sem braço, e com clara necessidade de uma manutenção profunda.
Obrigado
E sim, realmente, também teria curiosidade, em saber, caso quisesse levar a cabo um "extreme make-over" desses, recorrendo aos seus préstimos, pois não tenho habilidade, engenho, nem conhecimentos tecnicos, para o fazer, eu próprio, mais ou menos qual seria um orçamento próximo.
No meu caso, ou seria para o meu Sony (substituição de cablagens e peças internas), ou mesmo para um Thorens 160, que equaciono adquirir, a um conhecido, em estado original, mas sem braço, e com clara necessidade de uma manutenção profunda.
Obrigado
nmoc hifi- utilizador iniciado
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Parte II
Hoje lá procedi ao anunciado reajuste da suspensão, após alguns dias a "molejar".
Aproveitando o facto de ter o fundo retirado e consequentemente acesso fácil ao PCB, procedi ao ajuste preciso das velocidades, de modo a que com o estroboscópio aparentemente imóvel a regulação do pitch ficasse a meio da escala.
En passant, como tinha por cá o Kit da SME FD-200 para o damping do braço, não resisti e toca a retirar o braço da armboard ( ) para a instalação do referido Kit.
Para os braços 3009 e 3012, a instalação deste Kit obriga à substituição do apoio do braço (A) e da alavanca do lift (B), para além da colocação do colar que fixa a paddle e do recipiente do silicone. Refira-se que nos braços SME III a substituição das mencionadas peças A e B não é necessária.
A foto abaixo foi obtida durante as 2 horitas necessárias para vazar completamente os 2 ml de silicone no qual a paddle se encontra imersa.
Finalmente....substitui a Ortofon 2M Black, pela Sumiko BlackBird.
Dado que a compliance da Sumiko é relativamente baixa (12 x 10-6 cm/dyne) foi colocada a paddle branca de 13 mm, recomendada para compliances abaixo de 20.
E agora meus caros....vou ouvir música....
Aproveitando o facto de ter o fundo retirado e consequentemente acesso fácil ao PCB, procedi ao ajuste preciso das velocidades, de modo a que com o estroboscópio aparentemente imóvel a regulação do pitch ficasse a meio da escala.
En passant, como tinha por cá o Kit da SME FD-200 para o damping do braço, não resisti e toca a retirar o braço da armboard ( ) para a instalação do referido Kit.
Para os braços 3009 e 3012, a instalação deste Kit obriga à substituição do apoio do braço (A) e da alavanca do lift (B), para além da colocação do colar que fixa a paddle e do recipiente do silicone. Refira-se que nos braços SME III a substituição das mencionadas peças A e B não é necessária.
A foto abaixo foi obtida durante as 2 horitas necessárias para vazar completamente os 2 ml de silicone no qual a paddle se encontra imersa.
Finalmente....substitui a Ortofon 2M Black, pela Sumiko BlackBird.
Dado que a compliance da Sumiko é relativamente baixa (12 x 10-6 cm/dyne) foi colocada a paddle branca de 13 mm, recomendada para compliances abaixo de 20.
E agora meus caros....vou ouvir música....
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Meu caro,
parabens pelo belo trabalho!
Só houve um pormenor que eu (se fizesse coisas dessas...) talvez optasse por fazer doutra maneira: deixar um cabo cativo do braço, e não o interromper desde a agulha até ao pré de phono. Sem tracionar (ie, ancorado de alguma maneira no pilar), mas sem cortar e meter fichas.
parabens pelo belo trabalho!
Só houve um pormenor que eu (se fizesse coisas dessas...) talvez optasse por fazer doutra maneira: deixar um cabo cativo do braço, e não o interromper desde a agulha até ao pré de phono. Sem tracionar (ie, ancorado de alguma maneira no pilar), mas sem cortar e meter fichas.
ver ou fazer...
Felicito-o pela ,dedicação, paciência,sabedoria e trabalho final...
justificadamente os diversos elogios fazem-lhe justiça...
Procuro aprender com exemplos como o seu...como passar do mero observador... para igual empreendedor...
espero no futuro e após adquirir o elemento da transformação/reconfiguração ao aspecto inicial...poder vir a partilhar "projecto" de idêntica qualidade
Cumprimentos
justificadamente os diversos elogios fazem-lhe justiça...
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espero no futuro e após adquirir o elemento da transformação/reconfiguração ao aspecto inicial...poder vir a partilhar "projecto" de idêntica qualidade
Cumprimentos
unidade- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
unidade escreveu:Felicito-o pela ,dedicação, paciência,sabedoria e trabalho final...
justificadamente os diversos elogios fazem-lhe justiça...
Procuro aprender com exemplos como o seu...como passar do mero observador... para igual empreendedor...
espero no futuro e após adquirir o elemento da transformação/reconfiguração ao aspecto inicial...poder vir a partilhar "projecto" de idêntica qualidade
Cumprimentos
Também para si os meus agradecimentos pelas amáveis palavras.
Permita-se só um reparo às suas palavras....Quando refere:
unidade escreveu:Procuro aprender com exemplos como o seu...como passar do mero observador... para igual empreendedor...
Ficou esquecido um aspecto que reputo de fundamental e que será a razão da existência de qualquer Forum : - A partilha de informação que permite que todos nós aprendamos uns com os outros.
Abraço e obrigado.
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Caro Artur
É bom que tenhas regressado com mais regularidade ao nosso (teu) Audiopt porque quem fica a ganhar somos todos nós.
Estou a seguir o teu tópico com muito interesse e ao mesmo tempo com muita "inveja" por não ter nem conhecimentos nem mãozinhas para colocar em prática um projeto desta natureza
Um grande abraço e espero poder rever-te qualquer dia assim como ao Fernando Novais e o Natas
mn61- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
mn61 escreveu:
Caro Artur
É bom que tenhas regressado com mais regularidade ao nosso (teu) Audiopt porque quem fica a ganhar somos todos nós.
Estou a seguir o teu tópico com muito interesse e ao mesmo tempo com muita "inveja" por não ter nem conhecimentos nem mãozinhas para colocar em prática um projeto desta natureza
Um grande abraço e espero poder rever-te qualquer dia assim como ao Fernando Novais e o Natas
Abraço Manel
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Estás com uma perna tio
Fernando Novais- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Fernando Novais escreveu:Estás com uma perna tio
Sobrinho, ainda tu não viste o resto...
Está púdicamente fora de visão...
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
vinyl33 escreveu:Intro
O Plinto
O plinto foi mantido com a sua traça original. Interiormente foi “forrado” com duas camadas de Dynamat, tendo ganho quase 2,5 Kg e muito maior capacidade de amortecimento.
Bom dia, esse material dynamat qual é a referencia dele, será o dynapad? é que andei a ver e não consigo perceber, deixo aqui o link do pdf com os varios materiais
http://www.laps.pt/tabelas/dynamatpvp.pdf
Cumprimentos
Nuno
nuno73- utilizador iniciado
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
nuno73 escreveu:vinyl33 escreveu:Intro
O Plinto
O plinto foi mantido com a sua traça original. Interiormente foi “forrado” com duas camadas de Dynamat, tendo ganho quase 2,5 Kg e muito maior capacidade de amortecimento.
Bom dia, esse material dynamat qual é a referencia dele, será o dynapad? é que andei a ver e não consigo perceber, deixo aqui o link do pdf com os varios materiais
http://www.laps.pt/tabelas/dynamatpvp.pdf
Cumprimentos
Nuno
Viva Nuno,
É esse mesmo. Eu comprei o pack 10135 - ORIGINAL DOOR KIT
4 folhas de 81.2cm x 29.2cm
Tens Dynamat para dar e vender.
Abraço
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
vinyl33 escreveu:nuno73 escreveu:vinyl33 escreveu:Intro
O Plinto
O plinto foi mantido com a sua traça original. Interiormente foi “forrado” com duas camadas de Dynamat, tendo ganho quase 2,5 Kg e muito maior capacidade de amortecimento.
Bom dia, esse material dynamat qual é a referencia dele, será o dynapad? é que andei a ver e não consigo perceber, deixo aqui o link do pdf com os varios materiais
http://www.laps.pt/tabelas/dynamatpvp.pdf
Cumprimentos
Nuno
Viva Nuno,
É esse mesmo. Eu comprei o pack 10135 - ORIGINAL DOOR KIT
4 folhas de 81.2cm x 29.2cm
Tens Dynamat para dar e vender.
Abraço
Boa tarde
Obrigado vinyl33 pelo esclarecimento.
Pretendo fazer a mesma coisa que fez, na minha caixa do GD.
Já agora mais uma pergunta, em relação ao fundo em que foi feito a espiral. Reparei que não se alongou nesse assunto, mas será melhor só borracha liquida ou de forma a criar peso, fazer com granalha de chumbo?
Nuno
nuno73- utilizador iniciado
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
nuno73 escreveu:
Já agora mais uma pergunta, em relação ao fundo em que foi feito a espiral. Reparei que não se alongou nesse assunto, mas será melhor só borracha liquida ou de forma a criar peso, fazer com granalha de chumbo?
Nuno
Uma base mais pesada faz todo o sentido. E a espiral preenchida com um material inerte em termos de transmissão de ressonâncias também. Daí o ter juntado a "fome" à "vontade de comer". No meu caso resultou muitissimo bem. Esta nova abordagem, misturando a borracha liquida com a granalha de chumbo para o preenchimento da espiral, foi uma ideia cá do "je". Acho que a vou patentear ...
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Pensei que, mais a nivel microscopico, com a vibração o chumbo fosse criar algum tipo de situação não desejável, mas visto que esta coberto por borracha, esta absorve ou impede essa fricção.
Resumindo, vou utilizar a sua abordagem, mas só depois de registada a patente do seu dono por direito.
PS: Tinha um familiar que era radio amador, CT1QQ de castelo branco isto em 1987\88
Resumindo, vou utilizar a sua abordagem, mas só depois de registada a patente do seu dono por direito.
PS: Tinha um familiar que era radio amador, CT1QQ de castelo branco isto em 1987\88
nuno73- utilizador iniciado
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Excelente trabalho!
Li este tópico com enorme interesse, pois também fiz um " basic makeover" ao meu TD 316. Foi um trabalho de amador com um resultado final bastante interessante, e que me deu bastante gozo.
Tenho a certeza que este trabalho irá servir de inspiração para muitos dos que têm as suas antigas máquinas de girar discos esquecidas algures em casa.
Li este tópico com enorme interesse, pois também fiz um " basic makeover" ao meu TD 316. Foi um trabalho de amador com um resultado final bastante interessante, e que me deu bastante gozo.
Tenho a certeza que este trabalho irá servir de inspiração para muitos dos que têm as suas antigas máquinas de girar discos esquecidas algures em casa.
imfos54- utilizador iniciado
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
nuno73 escreveu:Resumindo, vou utilizar a sua abordagem, mas só depois de registada a patente do seu dono por direito.
PS: Tinha um familiar que era radio amador, CT1QQ de castelo branco isto em 1987\88
Nuno, pode avançar.....
Patente registada....
CT1QQ.... Ct1QQ... O indicativo diz-me qualquer coisa, mas como já lá vão uns anitos não consigo recordar-me do nome do operador....
Vou ter que recorrer a uma lista de indicativos da altura para reavivar a memória.
Abraço
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
imfos54 escreveu:
Tenho a certeza que este trabalho irá servir de inspiração para muitos dos que têm as suas antigas máquinas de girar discos esquecidas algures em casa.
Olá Imfos54
Bingo... !!! A ideia foi exactamente essa. Muito obrigado pelas amáveis palavras.
O seu 316 está equipado com o original TP21 ou com uma "prótese" ???
Abraço
vinyl33- Membro Audiopt
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
vinyl33 escreveu:
O seu 316 está equipado com o original TP21 ou com uma "prótese" ???
Olá Vinyl33
A versão do meu TD316 é a MkIII e vinha equipada com o braço TP50, que foi substituído por um Origin Live OL1 com "upgrades".
Abraço
imfos54- utilizador iniciado
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Re: Thorens TD 125 LB - "Extreme Makeover"
Que modelo do dynomat que utilizou?
Desde ja obrigado
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brasas- Membro Audiopt
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