CABOS DIY by TAVARES

Parece mais um encontro da Técnica contra o Marketing.

Já agora a minha equipa é a da Técnica.

onga-ku escreveu:

Mango escreveu:onga-ku...não sejas tão pragmático e não vejas as coisas na vida apenas a preto e branco.Garanto-te que não há nada melhor do que meter as mãos na massa e ir experimentando diveras topologias,diversos materiais...o CAT5 é apenas uma de infinitas hipoteses. Outra por exemplo é prata monocristal com pureza 99.9999% que faço questão de meter na secção de DIY um dia destes quando tiver tempo para isso.

A diferença de resistência entre um cabo de interligação em cobre com 50cm e um outro em prata (seja esta 98% e multi-cristal ou super-ultra-pura e com banho a platina) de igual comprimento e diâmetro não tem expressão:

Prata - 1.59 micro ohm / cm

Cobre - 1.67 micro ohm / cm

E, no entanto, o som é tão diferente....basta ouvir uns Kimber select de cobre e os de prata para perceber a diferença.

onga-ku escreveu:

Caro Mr.Spock,

Para determinar se uns cabos de audio foram adequadamente concebidos será necessário alguns conhecimentos de física, ou pelo menos saber quais as variáveis (Inductância, Capacidade, Resistência) que afectam a "passagem" do sinal.
No caso dos cabos de interligação, especialmente aqueles que transportam sinais de baixa intensidade como a ligação célula-prévio de phono, importa também que exista alguma forma de rejeição de ruído ou blindagem.
A Capacidade, por exemplo, funciona como filtro de passa-baixo retendo as mais altas frequências.
Infelizmente (mas por razões óbvias) a maioria dos fabricantes de cabos não publica as especificações técnicas dos seus produtos pelo que apenas nos podemos guiar pela topologia para determinar as mesmas.

Cumprimentos,
onga-ku

Sim, eu entendo, mas da sua experiencia, gostava que nos dissesse pelo menos 1 ou 2 exemplos de cabos que tenha experimentado e tenha pensado "f&#s, não admira que não revelem as características tecnicas. Estes gajos estão mesmo a querer mexer-me no bolso"
É natural que já lhe tenha acontecido uma vez que já varias vezes se referiu aos cabo comerciais como sendo sobretudo marketing, e várias vezes se referiu a preços abusivos.
Ah e já agora, em que sistema os testou ?

obrigado
cumprimentos

Mr.Spock escreveu:

onga-ku escreveu:

Caro Mr.Spock,

Para determinar se uns cabos de audio foram adequadamente concebidos será necessário alguns conhecimentos de física, ou pelo menos saber quais as variáveis (Inductância, Capacidade, Resistência) que afectam a "passagem" do sinal.
No caso dos cabos de interligação, especialmente aqueles que transportam sinais de baixa intensidade como a ligação célula-prévio de phono, importa também que exista alguma forma de rejeição de ruído ou blindagem.
A Capacidade, por exemplo, funciona como filtro de passa-baixo retendo as mais altas frequências.
Infelizmente (mas por razões óbvias) a maioria dos fabricantes de cabos não publica as especificações técnicas dos seus produtos pelo que apenas nos podemos guiar pela topologia para determinar as mesmas.

Cumprimentos,
onga-ku

Sim, eu entendo, mas da sua experiencia, gostava que nos dissesse pelo menos 1 ou 2 exemplos de cabos que tenha experimentado e tenha pensado "f&#s, não admira que não revelem as características tecnicas. Estes gajos estão mesmo a querer mexer-me no bolso"
É natural que já lhe tenha acontecido uma vez que já varias vezes se referiu aos cabo comerciais como sendo sobretudo marketing, e várias vezes se referiu a preços abusivos.
Ah e já agora, em que sistema os testou ?

obrigado
cumprimentos

Not one but two "one million dollars question"...

jdickson escreveu:

onga-ku escreveu:

Mango escreveu:onga-ku...não sejas tão pragmático e não vejas as coisas na vida apenas a preto e branco.Garanto-te que não há nada melhor do que meter as mãos na massa e ir experimentando diveras topologias,diversos materiais...o CAT5 é apenas uma de infinitas hipoteses. Outra por exemplo é prata monocristal com pureza 99.9999% que faço questão de meter na secção de DIY um dia destes quando tiver tempo para isso.

A diferença de resistência entre um cabo de interligação em cobre com 50cm e um outro em prata (seja esta 98% e multi-cristal ou super-ultra-pura e com banho a platina) de igual comprimento e diâmetro não tem expressão:

Prata - 1.59 micro ohm / cm

Cobre - 1.67 micro ohm / cm

E, no entanto, o som é tão diferente....basta ouvir uns Kimber select de cobre e os de prata para perceber a diferença.

Ou têm topologias diferentes ou então parece-lhe.

Experimente medir...

onga-ku escreveu:Certo, porque tudo o que se consegue ouvir pode ser medível mas o contrário já não é verdade:

- o ouvido humano tem dificuldade em distinguir diferenças de 1dB enquanto que um instrumento consegue registar variações da ordem dos 0.01dB.
- o ouvido humano (jovem e saudável) ouve frequências entre os 20 e os 20.000Hz enquanto que através de instrumentos de medição conseguimos ir de DC até à luz.
- o ouvido humano tem capacidade dinâmica de 120dB, com redução de 70dB nas baixas frequências enquanto que os instrumentos de medição conseguem pelo menos 130dB.

Aliás é graças aos instrumentos de medição que podemos ter sistemas de reprodução de alta fidelidade em nossas casas; caso contrário seriam apenas low-fi.

Caro onga-ku, acho que faz todo o sentido sermos um pouco coerentes.
A música ouve-se e sente-se e todo o nosso corpo tem sensibilidade para captar a emoção que as frequências provocam (música, etc), será que temos aparelhos a medir emoções? Claro que aqui poderá haver subjetividades, mas há situações que são óbvias.

Meu caro Onga Ku

As suas respostas esquivas levam-me a concluir que faz escolhas de cabos de áudio absolutamente criteriosas nas melhores casas de… artigos eléctricos, provavelmente não tendo nenhum contacto com os cabos de áudio que tão contundentemente afirma serem um logro. No seu lugar, em nome de alguma honestidade intelectual eu abstinha-me de comentários tão categóricos.

Sabe, o meu caro faz-me lembrar um outro forista que já andou por estas bandas :
Céptico em relação a cabos, não foi nunca no entanto capaz de apontar o dedo a qualquer que tenha testado e confirmado não valer o dinheiro que era/é pedido pelo mesmo. Percebia-se que nunca tinha testado nenhum em especial. Tal como o meu caro.
Dominava razoavelmente bem alguns princípios básicos de electricidade / electrónica, onde assentava todo o seu discurso. Tal como o meu caro.
Profundamente critico em relação a revistas da especialidade e aos seus escribas, nunca foi no entanto capaz de apontar um teste que claramente sobrevalorizasse um equipamento (por ele testado e/ou medido). Também nunca apontou objectivamente o dedo a um qualquer crítico daqueles que em geral acusava de estarem vendidos aos interesses das marcas. Percebia-se que o universo dos equipamentos conhecidos era o do seu sistema, assente em produtos vintage. Atrevo-me a pensar tal como o meu caro.
Escrevia e argumentava bem. Tal como o meu caro.
Era exímio a vasculhar na net os artigos de opinião que iam ao encontro da sua forma de pensar o áudio, e comprazia-se a apresentá-los depois como verdades absolutas e irrefutáveis. Tal como o meu caro.
Desconfiado de tudo e todos, comprava ao acaso, sem ouvir. Guiado pelos princípios teóricos em que acreditava, comprava pela net sem mesmo conhecer. De tão crítico do áudio, acabou por deixar de participar nos outros 2 fóruns existentes, aqueles em que o meu caro, por coincidência, também não participa.
Assinava El Raton, e, na minha opinião se reencarnasse nos fóruns era homem para escolher um nick estranho e mais sofisticado, assim tipo… Onga Ku

Mas isso sou eu a especular.
As coincidências por vezes são terríveis

Cumprimentos

TAVARES escreveu:Caro onga-ku, acho que faz todo o sentido sermos um pouco coerentes.
A música ouve-se e sente-se e todo o nosso corpo tem sensibilidade para captar a emoção que as frequências provocam (música, etc), será que temos aparelhos a medir emoções? Claro que aqui poderá haver subjetividades, mas há situações que são óbvias.

Caro TAVARES,

Se olharmos para a historia da alta fidelidade veremos que ao longo dos tempos o objectivo foi sempre a reprodução precisa da música ou sons registados num qualquer suporte concebido para o efeito (shellac, fita magnética, vinyl, CD, etc.).
Ora o ouvido humano, para além de não ser um instrumento de precisão ainda sofre da influência tendenciosa daquilo a que chamamos gosto não é o instrumento indicado para verificar essa fidelidade pelo que os cientistas repensáveis por esta área da electrónica conceberam uma série de testes e diversas medições por forma a garantir uma análise isenta e precisa.
Por isso, e ainda no meu ponto de vista, quando falamos em reprodução de alta fidelidade não existem emoções, apenas a amplificação do registo; emoções existem isso sim na música e a meu ver serão maiores quanto mais fiel for a reprodução e também a gravação.

Cumprimentos,
onga-ku

Mr.Spock escreveu:Meu caro Onga Ku

As suas respostas esquivas levam-me a concluir que faz escolhas de cabos de áudio absolutamente criteriosas nas melhores casas de… artigos eléctricos, provavelmente não tendo nenhum contacto com os cabos de áudio que tão contundentemente afirma serem um logro. No seu lugar, em nome de alguma honestidade intelectual eu abstinha-me de comentários tão categóricos.

Sabe, o meu caro faz-me lembrar um outro forista que já andou por estas bandas :
Céptico em relação a cabos, não foi nunca no entanto capaz de apontar o dedo a qualquer que tenha testado e confirmado não valer o dinheiro que era/é pedido pelo mesmo. Percebia-se que nunca tinha testado nenhum em especial. Tal como o meu caro.
Dominava razoavelmente bem alguns princípios básicos de electricidade / electrónica, onde assentava todo o seu discurso. Tal como o meu caro.
Profundamente critico em relação a revistas da especialidade e aos seus escribas, nunca foi no entanto capaz de apontar um teste que claramente sobrevalorizasse um equipamento (por ele testado e/ou medido). Também nunca apontou objectivamente o dedo a um qualquer crítico daqueles que em geral acusava de estarem vendidos aos interesses das marcas. Percebia-se que o universo dos equipamentos conhecidos era o do seu sistema, assente em produtos vintage. Atrevo-me a pensar tal como o meu caro.
Escrevia e argumentava bem. Tal como o meu caro.
Era exímio a vasculhar na net os artigos de opinião que iam ao encontro da sua forma de pensar o áudio, e comprazia-se a apresentá-los depois como verdades absolutas e irrefutáveis. Tal como o meu caro.
Desconfiado de tudo e todos, comprava ao acaso, sem ouvir. Guiado pelos princípios teóricos em que acreditava, comprava pela net sem mesmo conhecer. De tão crítico do áudio, acabou por deixar de participar nos outros 2 fóruns existentes, aqueles em que o meu caro, por coincidência, também não participa.
Assinava El Raton, e, na minha opinião se reencarnasse nos fóruns era homem para escolher um nick estranho e mais sofisticado, assim tipo… Onga Ku

Mas isso sou eu a especular.
As coincidências por vezes são terríveis

Cumprimentos

É verdade, meu caro Spock.
De novo nos encontramos, você me para me falar com enorme devoção do seu desporto favorito (ouvir sons) e eu para lhe dizer com imensa convicção que os sons que ouve são fruto da sua imaginação.

Cumprimentos,
onga-ku

Mr.Spock escreveu:Meu caro Onga Ku

As suas respostas esquivas levam-me a concluir que faz escolhas de cabos de áudio absolutamente criteriosas nas melhores casas de… artigos eléctricos, provavelmente não tendo nenhum contacto com os cabos de áudio que tão contundentemente afirma serem um logro. No seu lugar, em nome de alguma honestidade intelectual eu abstinha-me de comentários tão categóricos.

Sabe, o meu caro faz-me lembrar um outro forista que já andou por estas bandas :
Céptico em relação a cabos, não foi nunca no entanto capaz de apontar o dedo a qualquer que tenha testado e confirmado não valer o dinheiro que era/é pedido pelo mesmo. Percebia-se que nunca tinha testado nenhum em especial. Tal como o meu caro.
Dominava razoavelmente bem alguns princípios básicos de electricidade / electrónica, onde assentava todo o seu discurso. Tal como o meu caro.
Profundamente critico em relação a revistas da especialidade e aos seus escribas, nunca foi no entanto capaz de apontar um teste que claramente sobrevalorizasse um equipamento (por ele testado e/ou medido). Também nunca apontou objectivamente o dedo a um qualquer crítico daqueles que em geral acusava de estarem vendidos aos interesses das marcas. Percebia-se que o universo dos equipamentos conhecidos era o do seu sistema, assente em produtos vintage. Atrevo-me a pensar tal como o meu caro.
Escrevia e argumentava bem. Tal como o meu caro.
Era exímio a vasculhar na net os artigos de opinião que iam ao encontro da sua forma de pensar o áudio, e comprazia-se a apresentá-los depois como verdades absolutas e irrefutáveis. Tal como o meu caro.
Desconfiado de tudo e todos, comprava ao acaso, sem ouvir. Guiado pelos princípios teóricos em que acreditava, comprava pela net sem mesmo conhecer. De tão crítico do áudio, acabou por deixar de participar nos outros 2 fóruns existentes, aqueles em que o meu caro, por coincidência, também não participa.
Assinava El Raton, e, na minha opinião se reencarnasse nos fóruns era homem para escolher um nick estranho e mais sofisticado, assim tipo… Onga Ku

Mas isso sou eu a especular.
As coincidências por vezes são terríveis

Cumprimentos

He He He !!!!

onga-ku escreveu:

É verdade, meu caro Spock.
De novo nos encontramos, você me para me falar com enorme devoção do seu desporto favorito (ouvir sons) e eu para lhe dizer com imensa convicção que os sons que ouve são fruto da sua imaginação.

Cumprimentos,
onga-ku

Caro Onga-ku:

OUVIR sons (se fosse esse o caso do Spock; sinceramente não acho...) não me parece assim tão mau quanto o seu desporto favorito, MEDIR sons.
Certamente existe, algures no éter, um forum de electrónica que chama por si...
Nele, não há espaço para emoções (tais como aquelas que se despertam com a audição de música), sensações subjectivas (como perceber que o cantor está a sofrer com o que canta), ou frutos de imaginação (como sentir que o palco sonoro aumentou com a utilização daquele cabo específico...).
Em suma, o paraíso da "matemática/física aplicada ao universo da música".
O SEU paraíso.
Confesso que é o meu purgatório (estava para escrever "inferno", mas aí, ao contrário do resto, acho que estaria a exagerar...)
Cumprimentos

jdickson escreveu:

onga-ku escreveu:

É verdade, meu caro Spock.
De novo nos encontramos, você me para me falar com enorme devoção do seu desporto favorito (ouvir sons) e eu para lhe dizer com imensa convicção que os sons que ouve são fruto da sua imaginação.

Cumprimentos,
onga-ku

Caro Onga-ku:

OUVIR sons (se fosse esse o caso do Spock; sinceramente não acho...) não me parece assim tão mau quanto o seu desporto favorito, MEDIR sons.
Certamente existe, algures no éter, um forum de electrónica que chama por si...
Nele, não há espaço para emoções (tais como aquelas que se despertam com a audição de música), sensações subjectivas (como perceber que o cantor está a sofrer com o que canta), ou frutos de imaginação (como sentir que o palco sonoro aumentou com a utilização daquele cabo específico...).
Em suma, o paraíso da "matemática/física aplicada ao universo da música".
O SEU paraíso.
Confesso que é o meu purgatório (estava para escrever "inferno", mas aí, ao contrário do resto, acho que estaria a exagerar...)
Cumprimentos

He He He, não poderia estar mais de acordo !!!

Curioso como a "subjectividade" o não conhecimento , o não reconhecer a ignorância sobre...,levam sempre a melhor sobre a técnica que dá origem a que os audiofilos oiçam musica por aparelhos electronicos e se armem em entendindos ...
Mas neste Pais de faz de conta, mais vale parecer que ser...

Tudo seria mais interessante se os avaliadores ,guros de ouvidos de ouro tivessem desenvolvido cabos que só por si tocassem

Avaliações "subjectivas" porque me parece que há um claro interesse de negócio (500 euros é obra ),tal como os teste subjectivos que hoje são feitos pela maioria da revista ,têm interesses comerciais .Mais um caso face oculta....

Audiofilia é mesmo "emoções" cada um tem as suas,por isso têm as suas referências mesmo que sejam baseadas na ignorância e negação do conhecimento cientifico

Até ao proximo fim de semana na reunião de audiofilos no Audioshow

drobalino escreveu:
Avaliações "subjectivas" porque me parece que há um claro interesse de negócio (500 euros é obra ),tal como os teste subjectivos que hoje são feitos pela maioria da revista ,têm interesses comerciais .Mais um caso face oculta....

Audiofilia é mesmo "emoções" cada um tem as suas,por isso têm as suas referências mesmo que sejam baseadas na ignorância e negação do conhecimento cientifico

Caso não tenha reparado, o caro forista está completamente imerso no insulto ("referências baseadas na ignorância e negação do conhecimento científico") e na calúnia ("claro interesse de negócio").
Espero bem que atente no que está a afirmar e se retrate.

As suas afirmações não merecem sequer qualquer rebatimento.

Caso a administração considere que este tipo de afirmações (especialmente a que se refere aos tais "interesses comerciais") seja admissível, darei os "parabéns" a quem as profere e retiro-me tranquilamente deste fórum, pois não é para troca de insultos que aqui me encontro.

Já tinham sido avisados!!!!

tópico encerrado.