SUGESTÕES PARA BOA OPÇÃO NUM CD.

Meus amigos.
Na eventual decisão da aquisição de um leitor de cd, sem ouvir, devido à indisponibilidade de tempo, o Vosso contributo de experiência seria uma mais valia para esmiuçar a questão.

Sei que não é fácil e hà sempre tendências e gostos.
O que posso dizer é que com a minha combinação Audiolab 8000A - Nad C542 a sonoridade agrada-me.
Agrada-me porque sendo o 8000A um amp integrado aberto e dinâmico dentro da sua classe não é dos mais quentes e musicais, isso já se sabe. Agora a conjugação com o Nad C 542 era a meu ver perfeita para este par. Um som detalhado mas não frio nem a evidenciar o analitíco já pelo Amp. o ser de certa forma. Por isso é que não escolhi o Cambridge 640Vc2, por este ter a tendência de já ser um pouco analitíco e neste caso junto com o 8000A, a coisa seria evidenciada. A boa construção do Cambridge é de facto exemplar relativamente ao Nad mas o Nad tem um som muito musical.

Ora como ouço muitos cd,s e parece que a Nad neste modelo está a desiludir-me em termos de fiabilidade, peço a Vossa opinião para a escolha de um leitor dentro desta ordem de preços (450€).

Marantz CD6003 está na mira, só é pena é ler mp3 e wmp que não ligo nada a isso e só atrapalha o circuito. Os Advance Acoustic torço o nariz à sua dinâmica e suavidade muito vincada a não abrir a gama média.

Se houver dicas, força.

...se estiver interessado em manter-se pela Cambridge...tem aqui uma boa opção...
http://www.audiopt.net/vendo-a-v-f38/cambridge-audio-840c-t6681-15.htm

Obrigado.

O que não é para manter é Nad e Cambridge não, pelas razões que já referi.
De qualquer forma quero adquirir novo. Isto de leitores cd usados é complicado!

na audioteam existe um bom preço para o rega apollo .

Pode ser bom o Apollo mas excede o meu orçamento para um leitor dedicado.

Tudo indica para o Marantz CD 6003.
Por mais um pouco se fizerem bom preço talvez consiga o Rotel RCD 1072.

Pierre escreveu:Tudo indica para o Marantz CD 6003.
Por mais um pouco se fizerem bom preço talvez consiga o Rotel RCD 1072.

Uma opção que sai bastante em conta é uma Squeezebox. É uma peça que bate muitos leitores de CD 5x mais caros (ao ler ficheiros FLAC ou WAV) e, se desejar melhorá-la, há muitas opções de transformação. Eu não dispenso a minha Squeezebox mesmo tendo um leitor de CD bom.

Não uso esse tipo de ficheiros. Só rodelas de plástico.

Pierre escreveu:Não uso esse tipo de ficheiros. Só rodelas de plástico.

Rodelas de plástico -> Exact Audio Copy -> FLAC -> Squeezebox -> música upsampled a 48 kHz/24 bit.

Melhor do que leitores CDs de 450 euros...

paulo_m escreveu:

Pierre escreveu:Não uso esse tipo de ficheiros. Só rodelas de plástico.

Rodelas de plástico -> Exact Audio Copy -> FLAC -> Squeezebox -> música upsampled a 48 kHz/24 bit.

Melhor do que leitores CDs de 450 euros...

E mando os mil e tal cds que tenho pró lixo!

Pierre escreveu:

paulo_m escreveu:

Pierre escreveu:Não uso esse tipo de ficheiros. Só rodelas de plástico.

Rodelas de plástico -> Exact Audio Copy -> FLAC -> Squeezebox -> música upsampled a 48 kHz/24 bit.

Melhor do que leitores CDs de 450 euros...

E mando os mil e tal cds que tenho pró lixo!

Não necessáriamente! Também ando a ver as Squeezebox e não deixava de comprar CDs, pois é sempre uma segurança, e dá jeito quando temos mais que um sistema de som em casa...

Pierre escreveu:

paulo_m escreveu:

Pierre escreveu:Não uso esse tipo de ficheiros. Só rodelas de plástico.

Rodelas de plástico -> Exact Audio Copy -> FLAC -> Squeezebox -> música upsampled a 48 kHz/24 bit.

Melhor do que leitores CDs de 450 euros...

E mando os mil e tal cds que tenho pró lixo!

Pois eu não deixo de fazer rodar os ~1300 que tenho. A sugestão era meramente para aproveitar ao máximo o seu orçamento e ficar com uma máquina que iguala ou ultrapassa leitores bem mais caros. É só fazer o exercício e pensar que 450 euros que pretende gastar no leitor estão a pagar tanto o sistema de transporte como os DACs, com peças de qualidade proporcional a esse nível de preço; no Squeezebox (e, para que fique claro, refiro-me ao Duet, modelo actual que substitui o Squeezebox 3) pelo menos não há nenhum sistema de transporte para introduzir mais jitter, ficando somente sujeito às limitações do DAC interno. E, como disse anteriormente, há toda uma panóplia de opções para ultrapassar essas limitações. Em termos técnicos, é interessante ler a crítica do John Atkinson, especialmente quando ele usa o SB como transporte para um DAC Mark Levinson 30.6. Mas no fim de contas, não vá por mim, faça uma audição da SB e julgue com os seus próprios ouvidos... Boa sorte!

Caro Pierre!

Diz que o leitor NAD está desiludir em termos de fiabilidade, exactamente qual é o problema dele?

Até ao momento o meu leitor de cd's NAD C545BEE não apresentou o minimo problema, pelo menos tem dois anos de garantia...

Por 450€ arranjas um Rotel RCD 991AE, que é um maquinão, ou um Philips ou Marantz com TDA1541 e depois arranjas quem te faça um "Upgrade", e fica-te mais barato e quem sabe melhor do que todas as opções que possas arranjar até 2000€ e estou a ser simpático para os outros leitores.

São uma boa sugestão os aparelhos transformados.
Tenho um Marantz CD 50 que poderia ir ao tratamento.

- Nunca ouvi um aparelho intervencionado. Porque os vendem se têm uma sonoridade equivalente a leitores na ordem dos 1000€? Preciso mesmo de ouvir, pois existe SONS que não serão para todos os gostos.

- São aparelhos que já têm o seu desgaste através da idade, transporte, grupo óptico, componentes. Daí, algumas dúvidas e ponderação no investimento de uma intervenção. O leitor não é só o exelente chip!

- Ouço muitos cds e pesquiso música com frequência, o que leva todos os dias o leitor a rodar 3 ou mais cd,s. Daí pôr a questão da fiabilidade em jogo.


O Nad C 542 nestes dias de chuva intensa (humidade no ar) deverá ter um pouco desta retida nalgum dos componentes. O "soluço" desaparece ao fim de várias audições. Já no inverno passado lembro-me de acusar-se e depois voltou ao normal. É a única explicação que posso dar. Porque quando um defeito existe é sempre para piorar mas neste caso desaparece. É sazonal!

Pierre escreveu:São uma boa sugestão os aparelhos transformados.
Tenho um Marantz CD 50 que poderia ir ao tratamento.

- Nunca ouvi um aparelho intervencionado. Porque os vendem se têm uma sonoridade equivalente a leitores na ordem dos 1000€? Preciso mesmo de ouvir, pois existe SONS que não serão para todos os gostos.

Quando um fabricante desenha um aparelho, a combinação de componentes é feita de modo a atingir um custo x na aquisição/fabrico e montagem das várias peças. O que os transformadores fazem é substituir aquelas peças onde a qualidade foi comprometida mais flagrantemente pelo fabricante. É por isso que eles alteram caps, cablagem interna, fontes de alimentação, etc por peças equivalentes mas de maior qualidade. Habitualmente o transformador não trabalha com as mesmas margens de lucro do que os fabricantes (alguém se lembra do custo de um leitor de CD à saída da linha de montagem da Sony nos anos 90? Era de cerca de 5 a 8 mil escudos) e por isso consegue uma relação preço/qualidade muito melhor, além de não ter de se preocupar muito com a caixa e todos os outros aspectos da máquina "que já lá estão". Há transformações para todos os gostos e na maior parte dos casos há graus diferentes, cada um com o seu preço específico. Até já vi gente que se propõe transformar o meu Esoteric X-03 SE, mas no meu caso não estou tão desesperado assim que vá a correr procurar obter mais aquela fracção percentual de melhoria de qualidade.

Pierre, as transformações que sei, é que em o circuito é todo redesenhado, e optimizado por quem sabe, neste caso falo do Tube, em que ele não se limita a substituir por peças mais caras, até porque segundo ele´afirma que é um topologista nato, acredita mais na supremacia da tipologia do que na qualidade absoluta dos componentes individuais.
Na questão de ser melhor que um leitor de 2000€, tem a ver com a transparência do mesmo e estou a falar do modificado, que costuma ser superior e sem vicios e sonoridades próprias.

Ainda me lembro quando adquiri o Nad C542 em substituição a um Arcam Alpha 7, foi que nas primeiras audições com os meus cds, tive de imediato a sensação (desculpem q.coisinha) do vinil bem reproduzido.

Neste momento o Nad C542 deixou de ter o "soluço" que referi noutro tópico de ajuda nesta questão. Só descrutino uma hipótese: uma humidade residual nalgum componente. Como moro num r/c de uma moradia, nestes dias de chuva houve muita humidade do solo o que já no ano passado me lembro desse sintoma.

Ao pesquisar e pedir Vossa ajuda noutras máquinas do tipo, encontro sistemáticamente em fóruns e reviews, boas referências e comparações algo dispares de preço em relação a este leitor. Rotel RCD 1072, Rega Apollo, Arcam CD73, Advance Acoustics MCD 203, todos estes bem mais caros mas o Nad C542 vem sempre à "baila" comparativamente e destacando-se nalgumas razãoes.

O Nad C542 custou-me 420€ hà dois anos e ainda bem que o sintoma desapareceu, por enquanto (nada de agoiros) e nesse caso desligo o complicómetro da compra de novo leitor.
Quanto mais o ouço mais gosto do "bicho" devido ao seu ataque à música quando é preciso sem rispidez ou agressividade. Ainda hoje a ouvir um cd bem antigo de CRAMPS, que têm um som RockaBilly desgarrado, o Nad reproduz todas aquelas guitarras e vozes de uma forma VIVA mas "doce".

Parece que faço propaganda à Nad em leitores de cd mas não, apenas vontade de Vos relatar os factos.

Como alguém já aqui disse de forma parecida: " Os leitores de cd da Nad valem mais do que custam, isso é ponto assente... ou os outros valem menos do que custam! Bem... é escolher.

Se calhar bastaria submeter o CD 50 a um bom DAC ou o NAD, embora o transporte do NAD seja inferior e ouvir a diferênça, pois tenho alguns leitores de CD´s antigos e alguns dos transportes dos mesmos deixam a léguas alguns de agora, como é o caso do SONY CDP-228Es que têm o mesmo transporte que a TEAc usou em TODOS os VRDS até aos ESOTERIC X1 e X1S, embora seja feio é uma grande mákina que junto com um DAC até HDCD´s reproduz nas calmas.
Outro exemplo é o leitor e gravador Philips CDR-770 que têm um transporte de CD´s que é uma autêntica maravilha tambêm,e existêm outros mais como era o caso de alguns Technics que até as lentes dos lazer´s eram de vidro em vez de o vulgar plástico.
Até o seu antigo Arcam Alpha 7 era uma boa máquina quando utilizado como transporte.
Queria apenas deixar aqui a nota que por exemplo o Rotel RCD 1072, têm exactamente o mesmo DAC interno e transporte que o seu NAD, mudando apenas a sua topologia e alguns materiais e componentes eventualmente de melhor qualidade, mas a sonoridade seguramente será muito parecida de um modo geral e uma eventual troca do NAD para o Rotel será sempre um passo para o lado e não em frente.

Abraço