PTphones, um hibrido com classe...
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Boas,MCA.hifi escreveu:
Juntamente com as Solus experimentei: Philips; Telefunken; Mullard; JJ; Golden Dragon; GE (versão superior com pinos em ouro)
Já decidi!
Se as Solus estiveram neste circuito tão bem ou melhor que muitas da mais consagradas marcas que referiu, penso que não se justifica esta minha procura.
Poderia conseguir melhor, mas não seria fácil.
Vou avançar para as 6SN7.
Gosto me desafios.
Uma pergunta de principiante:
Algumas válvulas existem na versão "Halo Getter" ou "D (Dome) Getter"
O que significa isto?
E "Ladder plates", "T Plates" , "Black T plates" ?
Carlomar- utilizador dedicado
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Ora bem, já temos um voluntário
Se explodir já não corremos perigo.
Falta então a adaptação do circuito à 6SN7, fica para breve, um pouco de paciência ....
As referencias que refere apenas têm a ver com o tipo de material utilizado na placa, normalmente as placas negras são mais caras e talvez por isso mais procuradas, mas nada quer dizer. Pessoalmente já tive melhores resultados com placas cinzentas que outra marca com placas negras.
Enfim são pormenores que muito ajudam os especuladores a inventar mais coisas para pedir balurdios faraónicos injustificados. Já li referencias à cor da base da valvula ... o modelo tal com base preta toca melhor que o mesmo modelo com base castanha, enfim ... água benta e presunção cada um toma o que quer
Adeus
Se explodir já não corremos perigo.
Falta então a adaptação do circuito à 6SN7, fica para breve, um pouco de paciência ....
As referencias que refere apenas têm a ver com o tipo de material utilizado na placa, normalmente as placas negras são mais caras e talvez por isso mais procuradas, mas nada quer dizer. Pessoalmente já tive melhores resultados com placas cinzentas que outra marca com placas negras.
Enfim são pormenores que muito ajudam os especuladores a inventar mais coisas para pedir balurdios faraónicos injustificados. Já li referencias à cor da base da valvula ... o modelo tal com base preta toca melhor que o mesmo modelo com base castanha, enfim ... água benta e presunção cada um toma o que quer
Adeus
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
MCA disse:
"Para cavar uma horta o cavador tem que comer bem e muito (e beber melhor). (Já estou a ver o amigo Mfigueiro a dar-me razão )."
Claro que lhe dou razão, !
Mas eu para isso tenho uma moto-enxada. E pode acreditar que raramente funciona. Talvez esteja parada há mais de um ano. Aquilo faz calos e um ruído nada audiofilo, eheheh! Mas lá que faz bem ao stress, isso confesso que faz.
Gosto muito mais de usar o ferro de soldar. É muito mais meigo e os resultados do uso agradam-me muito mais.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Vivam
Já não falta tudo...
Como prometido apresento o projecto de circuito para a utilização da válvula 6sn7 no PTphones.
Estas tabelas são apenas cenários de valores de aonde se partirá para o esquema teórico.
Como já expliquei por falta de tempo de imediato não me é possível fazer a montagem prática do circuito, mas o amigo Carlomar, homem amigo de investigar e o principal (até agora) entusiasta a querer experimentar esta alteração, será porventura a pessoa indicada para a montagem do circuito ensaio para afinação dos valores das resistências do circuito de alimentação.
A válvula como se sabe trabalha com 6,3V no filamento, portanto terá de haver uma alteração no regulador deste circuito e talvez introduzir uma resistencia logo a seguir à ponte rectificadora.
Na imagem a seguir vão 4 cenários para que os interessados se familiarizem com as alterações necessárias no circuito original:
cenário 1 - Corresponde ao original e apenas serve de comparativo com os restantes 3 feitos com base na 6SN7
cenário 2 - Corresponde à alteração da válvula Ecc82 para a 6SN7 sem alteração dos valores do circuito. O teste teórico deu falta de corrente na placa da válvula não sendo satisfatórios os valores do circuito.
cenário 3 - É a correcção do 2 para que o circuito desse OK. No entanto apertei um pouco mais com a válvula para aproveitar as suas capacidades.
cenário 4 - Parece-me bem, a válvula está folgada, apenas 23% da sua capacidade e só espero é que a fonte tenha força para os 300V que calculei para aplaca. Tenho fé neste cenário. O carlomar é que vai dizer da sua justiça.
[IMG=https://2img.net/r/ihimizer/img831/5113/testreport.th.jpg][/IMG]
Como disse este rascunho apenas serve para familiarização, está aberto a qualquer alteração ou sugestão.
Logo que tenha disponibilidade publicarei o circuito teórico do PTphones já com as alterações dos valores.
Abraço
MCA
Já não falta tudo...
Como prometido apresento o projecto de circuito para a utilização da válvula 6sn7 no PTphones.
Estas tabelas são apenas cenários de valores de aonde se partirá para o esquema teórico.
Como já expliquei por falta de tempo de imediato não me é possível fazer a montagem prática do circuito, mas o amigo Carlomar, homem amigo de investigar e o principal (até agora) entusiasta a querer experimentar esta alteração, será porventura a pessoa indicada para a montagem do circuito ensaio para afinação dos valores das resistências do circuito de alimentação.
A válvula como se sabe trabalha com 6,3V no filamento, portanto terá de haver uma alteração no regulador deste circuito e talvez introduzir uma resistencia logo a seguir à ponte rectificadora.
Na imagem a seguir vão 4 cenários para que os interessados se familiarizem com as alterações necessárias no circuito original:
cenário 1 - Corresponde ao original e apenas serve de comparativo com os restantes 3 feitos com base na 6SN7
cenário 2 - Corresponde à alteração da válvula Ecc82 para a 6SN7 sem alteração dos valores do circuito. O teste teórico deu falta de corrente na placa da válvula não sendo satisfatórios os valores do circuito.
cenário 3 - É a correcção do 2 para que o circuito desse OK. No entanto apertei um pouco mais com a válvula para aproveitar as suas capacidades.
cenário 4 - Parece-me bem, a válvula está folgada, apenas 23% da sua capacidade e só espero é que a fonte tenha força para os 300V que calculei para aplaca. Tenho fé neste cenário. O carlomar é que vai dizer da sua justiça.
[IMG=https://2img.net/r/ihimizer/img831/5113/testreport.th.jpg][/IMG]
Como disse este rascunho apenas serve para familiarização, está aberto a qualquer alteração ou sugestão.
Logo que tenha disponibilidade publicarei o circuito teórico do PTphones já com as alterações dos valores.
Abraço
MCA
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Entretanto respondeu o amigo Mfigueiredo....
Tem toda a razão essas coisas da lavoura são muito violentas, no prato é sempre mais pacifico
O amigo Carlomar está empenhado, se quiser agarrar-se ao ferro agora é que vai ser ... terá pano para mangas, nem tem tempo para stress
Tem toda a razão essas coisas da lavoura são muito violentas, no prato é sempre mais pacifico
O amigo Carlomar está empenhado, se quiser agarrar-se ao ferro agora é que vai ser ... terá pano para mangas, nem tem tempo para stress
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
MCA.hifi escreveu:Ora bem, já temos um voluntário
Se explodir já não corremos perigo.
Pois muito Bem! Com amigos destes, não precisamos de inimigos!
se estiver mais de três dias sem aparecer, é porque a coisa correu mal...
Já encomendei duas 6SN7 GTB Tungsol novas de fabrico russo emparelhadas.
È curioso que por o mesmo preço também poderia ter conseguido umas NOS, Tungsol, RCA, Rayteon, Hytron, Westinghouse ou Silvania.
Portanto a dificuldade era a escolha e a minha falta de experiência/conhecimentos.
Pareceu-me no entanto que, estar a fazer experiências com valvulas NOS é "pecado".
Assim optei por estas que alem de serem de fabrico atual, vão ao encontro da sugestão do MCA e são de qualidade.
MCA,
depois certamente que teremos de comparar estas com as suas Sylvania.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Estamos desencontrados ....
vai correr tudo bem, o carlomar não é nenhum pupilo iniciado nestas coisas
Fez muito bem em comprar as novas Tang Sol, é mesmo um pecado fazer experiências com as NOS. Quem fez aquelas... pois certamente que já não faz outras.
Claro que se tudo correr bem e a coisa funcionar, terei todo o prazer em lhe emprestar não aquela que viu na foto mas estas ....
Estas são mesmo muito especiais
Um abraço
vai correr tudo bem, o carlomar não é nenhum pupilo iniciado nestas coisas
Fez muito bem em comprar as novas Tang Sol, é mesmo um pecado fazer experiências com as NOS. Quem fez aquelas... pois certamente que já não faz outras.
Claro que se tudo correr bem e a coisa funcionar, terei todo o prazer em lhe emprestar não aquela que viu na foto mas estas ....
Estas são mesmo muito especiais
Um abraço
MCA.hifi- Equipa Audiopt - Colaborador
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
MCA.hifi escreveu:
O amigo Carlomar está empenhado, se quiser agarrar-se ao ferro agora é que vai ser ...
Podem contar comigo. O tempo disponível não é muito, mas assim que as válvulas chegarem ...
Estava eu na minha mente a imaginar quais seriam as possíveis alterações.
Imaginei logo que a corrente Bias deveria subir para cerca do dobro reduzindo as resistências de catodo para cerca de metade e parece que acertei no palpite.
A fonte de alimentação também terá de ser alterada, pelo que os valores R7 (actualmente 4K7) vai ter de reduzir bastante.
Para não corrermos riscos isso será feito progressivamente, para evitar que se ultrapasse os 300V nas placa.
A minha ideia é fazer a alteração apenas em um canal mantendo o outro canal original para comparação.
Que lhe parece?
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Afinal ... só a olhometro calculou por perto os valores, depois diz que é aprendiz
Estou convencido que mexer apenas em R7 não é o suficiente para dar 300V cá para a frente. O ideal será retirar R1 e meter uma bobine de choque de 3 H, se não houver uma resistencia de 150R 3W e depois fazer o acerto em R7. Começar por 4K7 e acertar até ter os 300V.
Deverá que ter o cuidado de ir vendo a tensão de 90V para os filamentos e aí vai ter que mexer em R2, mas no final ....
Dado a fonte ser única para os dois canais, talvez não seja boa ideia acertar um canal de cada vez, pois como sabe o consumo de cada um deles pesa no calculo das resistências de ambos, é preferivel seguir os passos que descrevi.
Estou convencido que mexer apenas em R7 não é o suficiente para dar 300V cá para a frente. O ideal será retirar R1 e meter uma bobine de choque de 3 H, se não houver uma resistencia de 150R 3W e depois fazer o acerto em R7. Começar por 4K7 e acertar até ter os 300V.
Deverá que ter o cuidado de ir vendo a tensão de 90V para os filamentos e aí vai ter que mexer em R2, mas no final ....
Dado a fonte ser única para os dois canais, talvez não seja boa ideia acertar um canal de cada vez, pois como sabe o consumo de cada um deles pesa no calculo das resistências de ambos, é preferivel seguir os passos que descrevi.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Vou tentar fazer por merecer essa confiança que esta a depositar em mim. Obrigado.MCA.hifi escreveu:
vai correr tudo bem, o carlomar não é nenhum pupilo iniciado nestas coisas
Voltando ao esquema atual da 12AU7 nas resistencias de carga de alta tensão, além de termos de reduzir bastante R7 teremos também de reduzir certamente , aqui mais ligeiramente o valor de R1 (1k8) da Fonte de alimentação a fim de manter assegurar os 300V com a agravante de haver um aumento de Bias.
O esquema actual é este:
Depois terá de se fazer o acerto de R2 e R3 afim de manter a tenção dos filamentos-massa nos cerca de 90V salvo erro.
Esta tensão Filamento-Massa, será igual para esta válvula?
Outra questão:
MCA escreveu em Março 2010
"Volto a repetir quando fizeres os ajustes faz em simultâneo a R1 da fonte e a R7 da placa das valvulas e colector do transistor, aqui é que está o perigo, pois o transistor não suporta mais que 300V e no caso de ser baixado o valor de R1 da fonte sem ser subida a queda de R7 poderá acontecer que a tensão ultrapasse os 300 e lá vão os rarissimos transistores, BF471."
Vejo aqui um problema.
Para subir a tensão da placa para 300V não vamos colocar o transistore em risco?
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
continuamos desencontrados
MCA postou enquanto eu escrevia.
cumpr.
MCA postou enquanto eu escrevia.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Carlomar escreveu:
Depois terá de se fazer o acerto de R2 e R3 afim de manter a tenção dos filamentos-massa nos cerca de 90V salvo erro.
Esta tensão Filamento-Massa, será igual para esta válvula?
Outra questão:
MCA escreveu em Março 2010
"Volto a repetir quando fizeres os ajustes faz em simultâneo a R1 da fonte e a R7 da placa das valvulas e colector do transistor, aqui é que está o perigo, pois o transistor não suporta mais que 300V e no caso de ser baixado o valor de R1 da fonte sem ser subida a queda de R7 poderá acontecer que a tensão ultrapasse os 300 e lá vão os rarissimos transistores, BF471."
Vejo aqui um problema.
Para subir a tensão da placa para 300V não vamos colocar o transistor em risco?
A 1ª questão está respondida.
Em relação á 2ª, na realidade o transistor não vai "ver" os 300V.
Uma vez que temos cerca de 125V em R5, o transistor entre emisor e coletor, vai "ver" 300-125v ou seja cerca de 175V.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
O problema é que enquanto o condensador C3/C4 não carrega com os 125, o transistor vai ver um pico inicial de 300V por breves instantes.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Afinal, o maior problema que me surgiu em mente, não existe, e que era o transformador da alimentação não ter no secundário tensão suficiente para as 6SN7. Terá corrente suficiente que alimente os filamentos?
Mfigueiredo- Membro Audiopt
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
O transformador do Ptphones tem uma capacidade de corrente de 1,5A.Mfigueiredo escreveu: Terá corrente suficiente que alimente os filamentos?
As valvulas 6SN7 terão um consumo de 600mA cada, 1,2A total.
MCA,
Se pudéssemos colocar os filamentos das duas válvulas em serie, o consumo ficaria pelos 0,6A 12V e os transformados ficariam mais folgados.
Mas receio que tal não seja possível, uma vez que a tensão Filamentos/massa (90V) iria ser maior numa válvula do que na outra, em 6V.
Não sei se isso cria uma situação desigual entre as válvulas que se querem emparelhadas.
Carlomar- utilizador dedicado
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Vivam
Na realidade isto é que dá luta ...
Quanto aos filamentos, na minha opinião é que sejam ligados os dois em paralelo e de preferência com dois reguladores, um para cada válvula. Como não tenho conhecimento do consumo de cada regulador e adicionando o consumo das válvulas é até possível que ultrapasse a capacidade do transformador, mas atendendo que este (salvo o erro) foi projectado para 1,5A 15V (22,5 VA) penso dar, mesmo que aqueça um bocadinho 50 60º não tem problemas, a partir dos 70º é que já é "red". Mas os protótipos servem para isso mesmo .... testar e ajustar o burro à vontade do dono. Não devemos ter vergonha dos conhecimentos não darem para mais e ter-mos que fazer uma tábua de teste para estes testes e acertos, não se esqueçam que os grandes "gurus" fazem "tábuas" com projectos que chegam a demorar muitos anos de percurso até à caixa.
A ideia do Carlomar de ligar em série não deixa de ter o seu lugar nas possibilidades de aplicação, mas pessoalmente não gosto, não pelo facto da diferença que refere na tensão dos 90V (não vejo mal nisso) mas pelo facto dos filamentos dificilmente serem iguais e isso sim faz que uma válvula aqueça mais que a outra. Há um conhecidissimo pré AR, que utiliza muito o esquema de ligar os 6,3 V de filamentos das ecc88 em serie e no entanto é um dos marcos de pré's. Voltando ao problema dos 90V, não esqueçam que este tipo de ligação dos filamentos ao circuito pode ser substituído pelo mais comum, que consta de ligar o negativo da tensão de filamentos à massa do circuito em vez de ser à HT. è outro caso a considerar ...
A minha opinião é que soam melhor as válvulas quando ligadas com os 90V da HT
Mas pronto !!! aguarda-mos que o Carlomar receba as suas válvulas e nos comunique a melhor opção de funcionamento.
Quanto à HT, nos meu anterior post já descrevi a minha opinião: Preferencialmente retirar R1 e colocar uma bobine de choque e fazer os ajustes de 300V em R7, para quem não tem bobine utilizar uma resistencia baixa, 150R por exemplio.
Mas esqueci-me de um pormenor que consta do facto de vir-mos a ter maior consumo com estas válvulas e neste caso faria todo o sentido aumentar a capacidade do segundo C2 para 100uF.
Cumprimentos
MCA
Na realidade isto é que dá luta ...
Quanto aos filamentos, na minha opinião é que sejam ligados os dois em paralelo e de preferência com dois reguladores, um para cada válvula. Como não tenho conhecimento do consumo de cada regulador e adicionando o consumo das válvulas é até possível que ultrapasse a capacidade do transformador, mas atendendo que este (salvo o erro) foi projectado para 1,5A 15V (22,5 VA) penso dar, mesmo que aqueça um bocadinho 50 60º não tem problemas, a partir dos 70º é que já é "red". Mas os protótipos servem para isso mesmo .... testar e ajustar o burro à vontade do dono. Não devemos ter vergonha dos conhecimentos não darem para mais e ter-mos que fazer uma tábua de teste para estes testes e acertos, não se esqueçam que os grandes "gurus" fazem "tábuas" com projectos que chegam a demorar muitos anos de percurso até à caixa.
A ideia do Carlomar de ligar em série não deixa de ter o seu lugar nas possibilidades de aplicação, mas pessoalmente não gosto, não pelo facto da diferença que refere na tensão dos 90V (não vejo mal nisso) mas pelo facto dos filamentos dificilmente serem iguais e isso sim faz que uma válvula aqueça mais que a outra. Há um conhecidissimo pré AR, que utiliza muito o esquema de ligar os 6,3 V de filamentos das ecc88 em serie e no entanto é um dos marcos de pré's. Voltando ao problema dos 90V, não esqueçam que este tipo de ligação dos filamentos ao circuito pode ser substituído pelo mais comum, que consta de ligar o negativo da tensão de filamentos à massa do circuito em vez de ser à HT. è outro caso a considerar ...
A minha opinião é que soam melhor as válvulas quando ligadas com os 90V da HT
Mas pronto !!! aguarda-mos que o Carlomar receba as suas válvulas e nos comunique a melhor opção de funcionamento.
Quanto à HT, nos meu anterior post já descrevi a minha opinião: Preferencialmente retirar R1 e colocar uma bobine de choque e fazer os ajustes de 300V em R7, para quem não tem bobine utilizar uma resistencia baixa, 150R por exemplio.
Mas esqueci-me de um pormenor que consta do facto de vir-mos a ter maior consumo com estas válvulas e neste caso faria todo o sentido aumentar a capacidade do segundo C2 para 100uF.
Cumprimentos
MCA
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
MCA,
Obrigado pela ajuda.
Outra hipótese seria trabalhar com uma tensão de placa um pouco mais baixa,Talvez uns 280V.
Obrigado pela ajuda.
Esta questão continua a preocupar-me.Carlomar escreveu:
Para subir a tensão da placa para 300V não vamos colocar o transistor em risco?
Outra hipótese seria trabalhar com uma tensão de placa um pouco mais baixa,Talvez uns 280V.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Viva carlomar
Penso não haver problema nenhum com o transístor, se for de qualidade aguenta bem. Pode com certeza baixar a tensão para 280V, não há problema de maior nisso. Se optar por baixar a tensão terão que ser feitos novos cálculos para as resistências do circuito, podem até não alterar praticamente nada de significativo.
No caso de querer manter a tensão de 300V com toda a segurança, poderá optar pelos FETs IRF 830/840 em vez do transístor, não perde nada, fica com um som mais tipo Allen Wrigth.
Tenho algumas dúvidas é se o aumento da tensão para 300V não obrigará à alteração de R5 Se algum entusiasta perceber de cálculos para transístores poderá dar uma ajuda.
MCA
Penso não haver problema nenhum com o transístor, se for de qualidade aguenta bem. Pode com certeza baixar a tensão para 280V, não há problema de maior nisso. Se optar por baixar a tensão terão que ser feitos novos cálculos para as resistências do circuito, podem até não alterar praticamente nada de significativo.
No caso de querer manter a tensão de 300V com toda a segurança, poderá optar pelos FETs IRF 830/840 em vez do transístor, não perde nada, fica com um som mais tipo Allen Wrigth.
Tenho algumas dúvidas é se o aumento da tensão para 300V não obrigará à alteração de R5 Se algum entusiasta perceber de cálculos para transístores poderá dar uma ajuda.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Então aqui vai ... para já o esquema do PTphones com a 6SN7 e a respectiva pinagem.
Quanto aos valores vamos aguardar calmamente que o amigo Carlomar faça testes
MCA
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Viva MCA,
Antes de mais, quero deixar bem claro, que mesmo que esta alteração não resulte tão bem como esperamos, não me arrependerei do tempo e dinheiro(não muito) despendido.
Os conhecimentos e experiência adquiridos terão valido bem a pena.
Eu fui um dos últimos a arrancar com o Ptphones.
A minha ideia era: "vamos lá ver o que isto dá!"
Avancei quando havia certezas da qualidade do projeto.
Ou seja não corri riscos.
Neste momento da-se o oposto.
Se no inicio não quis correr riscos, tenho agora o privilegio de ser pioneiro.
Desbravar caminhos.
Avançar por veredas incertas, não muito claras, mas não totalmente escuras.
Não estamos sem rumo, nem andamos ao sabor do vento, graças ao apoio do MCA.
Mesmo que não cheguemos lá á primeira, o nosso comandante, com pequenas correções da Rota vai levar-nos a bom porto.
È justo dar mais uma palavra de agradecimento ao TD124 por nos fornecer o projeto.
Também ao MCA pelo grande apoio que nos deu, calculo dos transformadores toda a trabalheira e despesas inerentes. Certamente foram muitas horas gastas nos preparos dos kits iniciais para as primeiras construções.
Se esta alteração resultar não deixará de ser um Ptphones ou Ptpré, mas este projeto analógico passará a ter uma maior "impressão digital" do MCA.
Esta versão deverá ter uma nomenclatura que a diferencie sem perder a sua identidade, como por exemplo Ptpré V2, Ptpré Mk2 ou Ptpré 6SN7.
aceitam-se outras sugestões.
Depois iria atribuir as diferenças sônicas ás válvulas ou aos transistores?
Cumpr.
Carlomar
Antes de mais, quero deixar bem claro, que mesmo que esta alteração não resulte tão bem como esperamos, não me arrependerei do tempo e dinheiro(não muito) despendido.
Os conhecimentos e experiência adquiridos terão valido bem a pena.
Eu fui um dos últimos a arrancar com o Ptphones.
A minha ideia era: "vamos lá ver o que isto dá!"
Avancei quando havia certezas da qualidade do projeto.
Ou seja não corri riscos.
Neste momento da-se o oposto.
Se no inicio não quis correr riscos, tenho agora o privilegio de ser pioneiro.
Desbravar caminhos.
Avançar por veredas incertas, não muito claras, mas não totalmente escuras.
Não estamos sem rumo, nem andamos ao sabor do vento, graças ao apoio do MCA.
Mesmo que não cheguemos lá á primeira, o nosso comandante, com pequenas correções da Rota vai levar-nos a bom porto.
È justo dar mais uma palavra de agradecimento ao TD124 por nos fornecer o projeto.
Também ao MCA pelo grande apoio que nos deu, calculo dos transformadores toda a trabalheira e despesas inerentes. Certamente foram muitas horas gastas nos preparos dos kits iniciais para as primeiras construções.
Se esta alteração resultar não deixará de ser um Ptphones ou Ptpré, mas este projeto analógico passará a ter uma maior "impressão digital" do MCA.
Esta versão deverá ter uma nomenclatura que a diferencie sem perder a sua identidade, como por exemplo Ptpré V2, Ptpré Mk2 ou Ptpré 6SN7.
aceitam-se outras sugestões.
Sairam hoje do Canadá deverão chegar lá para o final da proxima semana, se os correios não atrazarem. Nesta época...MCA.hifi escreveu:
...aguarda-mos que o Carlomar receba as suas válvulas e ...
Esta é uma alteração que quero fazer, mas não agora!MCA.hifi escreveu:
No caso de querer manter a tensão de 300V com toda a segurança, poderá optar pelos FETs IRF 830/840 em vez do transístor, não perde nada, fica com um som mais tipo Allen Wrigth.
Depois iria atribuir as diferenças sônicas ás válvulas ou aos transistores?
Obrigado por nos facilitar o trabalho.MCA.hifi escreveu:
Então aqui vai ... para já o esquema do PTphones com a 6SN7 e a respectiva pinagem.
Cumpr.
Carlomar
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Estava a esquecer-me deste pormenor.MCA.hifi escreveu:
Tenho algumas dúvidas é se o aumento da tensão para 300V não obrigará à alteração de R5 Se algum entusiasta perceber de cálculos para transístores poderá dar uma ajuda.
Eu não sou projetista, apenas entusiasta.
O aumento da tenção certamente aumentará a corrente (bias) que circula pelo transistor.
Assim vou ter o cuidado de medir esta corrente através do valor de tensão nos terminais de R5.
Actualmente tenho cerca de 130V.
I=U/R
I=130/22000=0.0059 ou seja 6mA
Terei o cuidado de manter esta corrente no novo circuito, se necessário por aumentar um pouco o valor desta resistência.
O ganho do Ptpré V2 vai aumentar um pouco!
Alguém sabe explicar porquê?
Aceitam-se palpites.
Carlomar- utilizador dedicado
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Carissimos
Vocês já estão muito à frente para os meus conhecimentos, mas eu continuo a seguir entusiaticamente este novo percurso do PtPhones, no que puder ajudar a levar esta nova etapa a bom porto, disponham.
O minimo que posso fazer é isto:
CARLOMAR CARLOMAR CARLOMAR
MCA MCA MCA
cumprimentos a todos
carlos barata
Vocês já estão muito à frente para os meus conhecimentos, mas eu continuo a seguir entusiaticamente este novo percurso do PtPhones, no que puder ajudar a levar esta nova etapa a bom porto, disponham.
O minimo que posso fazer é isto:
CARLOMAR CARLOMAR CARLOMAR
MCA MCA MCA
cumprimentos a todos
carlos barata
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Tá porreiro ...
Um abraço ao amigo Diplomata...sempre presente.
O transístor poderá ir com toda a segurança a um bias de 10 mA, mas tratando-se de um transístor que funciona como adaptador de impedância o regime de trabalho em 6 ma é mais folgado e sem vantagens em ser superior.
A opção para FET já foi por mim experimentada e gostei
O som é mais definido mas também com mais presença, como tudo na vida, há quem goste mais, há quem goste menos.
Na minha opinião só a tábua poderá esclarecer se há vantagem em manter o bias ou na verdade aumenta-lo. Eu pessoalmente gosto de espremer os componentes e metia-os (FET ou Transístor) nos 10 mA, mais nada
Pelo facto do circuito com esta válvula ter um ganho ligeiramente superior, o pré vai na realidade aumentar o ganho geral. Ver folha dos cálculos publicada em post anterior.
MCA
Um abraço ao amigo Diplomata...sempre presente.
O transístor poderá ir com toda a segurança a um bias de 10 mA, mas tratando-se de um transístor que funciona como adaptador de impedância o regime de trabalho em 6 ma é mais folgado e sem vantagens em ser superior.
A opção para FET já foi por mim experimentada e gostei
O som é mais definido mas também com mais presença, como tudo na vida, há quem goste mais, há quem goste menos.
Na minha opinião só a tábua poderá esclarecer se há vantagem em manter o bias ou na verdade aumenta-lo. Eu pessoalmente gosto de espremer os componentes e metia-os (FET ou Transístor) nos 10 mA, mais nada
Pelo facto do circuito com esta válvula ter um ganho ligeiramente superior, o pré vai na realidade aumentar o ganho geral. Ver folha dos cálculos publicada em post anterior.
MCA
MCA.hifi- Equipa Audiopt - Colaborador
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Opiniões...
Viva a todos,
aviso já que este vai ser um post polémico.
Enquanto as válvulas não chegam vou-me entreter a especular.
Quais seram as diferenças sónicas entre as 12AU7 e as 6SN7?
Claro que a implementação do circuito também conta muito.
Andei a fazer umas pesquisas sobre coisas que se tem escrito sobre estas válvulas.
Portanto este post é baseado em opiniões e como diz o MCA cada um escreve o que quiser.
Apesar de haver muitas idéias contraditórias, fiquei com a ideia de que:
As 6SN7 são mais lineares que as 12AU7 e Também Tem menor distorção e por isso permitem um som mais transparente e fiel ao original. Por este motivos alguns preferem a 6SN7.
No entanto também fiquei com a idéia que apesar de as 12AU7 terem um pouco mais de distorção, acabam por ser mais apreciada por outros, porque essa distorção é essencialmente de harmônicos pares e os seus simpatizantes a considerarem mais emotiva.
Afirmam estes ultimos que os harmonicos pares são os que se encontram na natureza.
Esta idéia também é depois rebatido por aqueles que dizem que, se esses hamonicos pares "mais naturais" existem na gravação, a amplificação só tem de os reproduzir e não tem que acrescentar nada, nem mesmo harmonicos pares.
assim por esta ordem de ideias:
Verdade - 6SN7
Emoção com alguma fantasia -12AU7
Como já disse não sei se há alguma verdade nisto.
O tempo dirá. E já não falta muito.
Gostava de saber a vossa opinião.
O que procuram no vosso sistema de som?
Verdade ou emoção?
Cumpr
Carlomar
aviso já que este vai ser um post polémico.
Enquanto as válvulas não chegam vou-me entreter a especular.
Quais seram as diferenças sónicas entre as 12AU7 e as 6SN7?
Claro que a implementação do circuito também conta muito.
Andei a fazer umas pesquisas sobre coisas que se tem escrito sobre estas válvulas.
Portanto este post é baseado em opiniões e como diz o MCA cada um escreve o que quiser.
Apesar de haver muitas idéias contraditórias, fiquei com a ideia de que:
As 6SN7 são mais lineares que as 12AU7 e Também Tem menor distorção e por isso permitem um som mais transparente e fiel ao original. Por este motivos alguns preferem a 6SN7.
No entanto também fiquei com a idéia que apesar de as 12AU7 terem um pouco mais de distorção, acabam por ser mais apreciada por outros, porque essa distorção é essencialmente de harmônicos pares e os seus simpatizantes a considerarem mais emotiva.
Afirmam estes ultimos que os harmonicos pares são os que se encontram na natureza.
Esta idéia também é depois rebatido por aqueles que dizem que, se esses hamonicos pares "mais naturais" existem na gravação, a amplificação só tem de os reproduzir e não tem que acrescentar nada, nem mesmo harmonicos pares.
assim por esta ordem de ideias:
Verdade - 6SN7
Emoção com alguma fantasia -12AU7
Como já disse não sei se há alguma verdade nisto.
O tempo dirá. E já não falta muito.
Gostava de saber a vossa opinião.
O que procuram no vosso sistema de som?
Verdade ou emoção?
Cumpr
Carlomar
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Carlomar escreveu:Viva a todos,
aviso já que este vai ser um post polémico.
Enquanto as válvulas não chegam vou-me entreter a especular.
Gostava de saber a vossa opinião.
O que procuram no vosso sistema de som?
Verdade ou emoção?
Cumpr
Carlomar
Bom quanto à questão que coloca da opinião sonora das duas válvulas penso já ter opinado em post anterior, quando do inicio da ideia desta experiência.
Duvido que hajam entusiastas do PTphones que conheçam suficiente bem as duas válvulas para se pronunciarem sobre a questão que coloca, no entanto pode ser que a questão atraia algum visitante....
O que penso da "verdade ou emoção"
O caro amigo ao colocar esta questão vai de encontro a minha opinião de quanto estou farto de escrever acerca da subjectividade dos sistemas, ainda que por melhores que sejam, estão tão longe da realidade como a àgua-pé do vinho.
Só quem nunca entrou numa sala de concertos e ouviu por exemplo uma "Danação de Fausto" de Berlioz ao vivo com 100 músicos e outros tantos coristas, é que poderá alimentar uma polémica destas transportada para equipamentos electrónicos de reprodução musical.
Mas partindo do principio que somos humildes apreciadores, da realidade e não nos andamos a enganar com os altifalantes e amplificadores que utilizamos como hobby superior e meio de desenvolvimento cultural e social, poderemos nesse âmbito dar uma opinião acerca das duas válvulas.
Para já uma coisa é certa , a distorção de cada uma delas é praticamente igual e penso que a diferença não vai por aí, vai pelo facto da 6sn7 demonstrar maior capacidade de reproduzir com mais clareza e ataque a musica, sendo neste caso mais parecida à sala de concertos. Se o ouvinte for apreciador de guitarra eléctrica e órgão electrónico certamente que não ouvirá alguma diferença.
Não gosto de colocar as coisas assim em termos tão lineares, e tratando-se de situações subjectivas, existem factores mais sentimentais que técnicos que realmente acabam por fazer a diferença e a escolha de cada pessoa.
A minha experiência na utilização de ambas as válvulas, diz-me que a ECC82 é uma válvula mais generalista e porreira, funciona bem em todo o lado, porta-se bem em todas as situações e agrada a toda a gente sem criar grandes polémicas de marca para marca, é muito boa moça .
A 6sn7 é uma válvula mais astuta, com a língua mais afiada é mais verdadeira e com sentimentos mais espontâneos, enfim pessoalmente faz mais o meu género
Penso que do ponto de vista técnico apenas vale a pena referenciar que a 6SN7 tem 5W de dissipação de placa e a ECC82 2,5W; O factor de amplificação da 6SN7 é 20 e da ECC82 17, no respeitante às restantes descrições técnicas elas são muito parecidas.
Não contem comigo para alimentar discussões de assuntos tão subjectivos, o sexo dos Anjos, os harmónicos naturais ou sobrenaturais, pares ou ímpares no respeitante a distorção, enfim ... considero mesmo estas abordagens o fenómeno que transforma um DIY num tifósico de uma relegião ou clube qualquer.
Esta minha opinião... não será muito polémica, mas sempre é uma humilde opinião.
MCA
MCA.hifi- Equipa Audiopt - Colaborador
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Estou plenamente de acordo com o Mestre MCA.
Na minha opinião, o conceito de subjectividade em Audio é algo de pessoal e intransmissível, um caminho individual que eventualmente poderá ser pontualmente iluminado com a ajuda de companheiros de fado, mais pela escuta (disponibilização de sistemas privados ou sujestão de sistemas em lojas) do que através de conversas cibernáuticas...
Como diz o MCA, discutir gostos apenas serve para levantar polémicas e é por isso que prefiro sempre abordar as questões e os temas discutidos no fórum por uma perspectiva mais técnica.
É também por esta razão que sou contra o uso de revistas para orientação na escolha de equipamentos ou construção de sistemas pois na maioria dos casos os testes não passam de opiniões subjectivas, muitas vezes temperadas com alguma influência comercial e revelando pouco fundamento técnico.
Em suma, existem a meu ver requisitos mínimos ao nível do desempenho técnico para que se classificar um equipamento ou sistema como bom; daí em diante é uma questão pessoal, de gosto ou de objectivos sónicos (que não devem ser confundidos com efeitos acessórios de gratificação instantânea ).
Boas escutas,
Ricardo
Na minha opinião, o conceito de subjectividade em Audio é algo de pessoal e intransmissível, um caminho individual que eventualmente poderá ser pontualmente iluminado com a ajuda de companheiros de fado, mais pela escuta (disponibilização de sistemas privados ou sujestão de sistemas em lojas) do que através de conversas cibernáuticas...
Como diz o MCA, discutir gostos apenas serve para levantar polémicas e é por isso que prefiro sempre abordar as questões e os temas discutidos no fórum por uma perspectiva mais técnica.
É também por esta razão que sou contra o uso de revistas para orientação na escolha de equipamentos ou construção de sistemas pois na maioria dos casos os testes não passam de opiniões subjectivas, muitas vezes temperadas com alguma influência comercial e revelando pouco fundamento técnico.
Em suma, existem a meu ver requisitos mínimos ao nível do desempenho técnico para que se classificar um equipamento ou sistema como bom; daí em diante é uma questão pessoal, de gosto ou de objectivos sónicos (que não devem ser confundidos com efeitos acessórios de gratificação instantânea ).
Boas escutas,
Ricardo
ricardo onga-ku- Equipa Audiopt - Colaborador
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Bem, isto encaminha-se para mais uma experiência lá em casa!
Se eu tiver de escolher entre um equipamento mais "doce" para os meus ouvidos e um outro mais neutro em relação ao som original, não tenho qualquer dúvida.
Tal como diz o MCA, nada se compara ao som ao natural. Esse é o santo graal dos equipamentos que mais ou menos todos procuramos.
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Concordo com as excelentes explicações e o brilhantismo da escrita do amigo Ricardo
Amigo Mfigueiredo, pelos vistos sim, tudo leva a querer que haverá uma nova experiência.
Mas desta vez tudo leva a querer que será o amigo Carlomar a fazer a tábua e terá a responsabilidade de divulgar os testes e a sua opinião sobre a alteração da válvula e adaptação do circuito do PTPhones. Granda responsabilidade ... . Eu faço a adaptação teórica do circuito.
Boa sorte Carlomar, conte com o meu apoio e do pessoal. Já começo a ficar com ansiedade do meu receber as 6SN7
MCA
Amigo Mfigueiredo, pelos vistos sim, tudo leva a querer que haverá uma nova experiência.
Mas desta vez tudo leva a querer que será o amigo Carlomar a fazer a tábua e terá a responsabilidade de divulgar os testes e a sua opinião sobre a alteração da válvula e adaptação do circuito do PTPhones. Granda responsabilidade ... . Eu faço a adaptação teórica do circuito.
Boa sorte Carlomar, conte com o meu apoio e do pessoal. Já começo a ficar com ansiedade do meu receber as 6SN7
MCA
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Presumo que com a 6SN7 o PTpré continua a ser também um PTphones. Certo?
É que às vezes gosto de ouvir com os auscultadores e para isso basta desligar a saída para o power. Quando já tiver caixa definitiva, logo verei se mantenho essa versatilidade ou não.
Mfigueiredo- Membro Audiopt
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Re: PTphones, um hibrido com classe...
Viva Mfigueiredo,Mfigueiredo escreveu:
Presumo que com a 6SN7 o PTpré continua a ser também um PTphones. Certo?
claro que sim.
O transformar continuará a ter as quatro impedancias de saída, 8-30-300-600ohms.
È uma questão de escolher a que melhor se adapta aos seus auscultadores.
Eu tenho usado mais a expressão Ptpré porque é desta forma que o uso.
Já agora qual a denominação que vamos adotar, para desta variante:
PTpré/Ptphones V2, Ptpré/Ptphones 6SN7?
Ou outra?
Carlomar- utilizador dedicado
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