SÓ PARA APRECIADORES DE FONTES DIGITAIS

Mais uma questão(tipo lenha) a saber:

Qual a fonte que nos fornece mais quantidade de informação a analógica(vinil) ou um bom dac( cd-flac)????

Apesar do topico estar a levar o melhor e civilizado caminho aproveito para retirar algumas ilacçoes

muita força pessoal
Disto é que o "people" gosta

Caro bailote,

Boa pergunta. No meu caso a preocupação vai mais para,

Qual o formato que nos fornece a informação com melhor qualidade?
(escrevendo mal, e depressa)

Que venha a lenha!!!

Cumps,

Mário

A que tipo de informação é que se está a referir?

Esta discussão faz-me lembrar o velho debate do analógico (filme) vs. digital na fotografia.
No início de 2003 apareceu num blog de fotografia esta comparação entre o filme 60x70mm (médio formato) e o digital 36x24mm (equiv. 35mm):

M Fernandes escreveu:Caro bailote,

Boa pergunta. No meu caso a preocupação vai mais para,

Qual o formato que nos fornece a informação com melhor qualidade?
(escrevendo mal, e depressa)

Que venha a lenha!!!

Cumps,

Mário

Caro Mário,

Para isso será necessário que defina "qualidade", e se esta é objectiva e mensurável ou subjectiva e pessoal.

Um abraço,
Ricardo

onga-ku escreveu:

M Fernandes escreveu:Caro bailote,

Boa pergunta. No meu caso a preocupação vai mais para,

Qual o formato que nos fornece a informação com melhor qualidade?
(escrevendo mal, e depressa)

Que venha a lenha!!!

Cumps,

Mário

Caro Mário,

Para isso será necessário que defina "qualidade", e se esta é objectiva e mensurável ou subjectiva e pessoal.

Um abraço,
Ricardo

Francamente Ricardo, nesta altura do campeonato, não há que definir qualidade.
Qualidade é qualidade, assim como classe é classe.

Você não consegue ver, ouvir, cheirar, saborear, palpar algo com qualidade, sem ter de medir primeiro?

Um dia, ainda vamos tomar um café e debater esta sua devoção por tudo o que é , e não é mensurável.

Um abraço,

Mário

Caro Mário,

Eu alinho no café, mas a meu ver uma avaliação subjectiva é demasiado pessoal para que se possam cruzar opiniões.
Um bacalhau au point para mim poderá estar salgado para outra pessoa.

Um abraço,
Ricardo

M Fernandes escreveu:






Francamente Ricardo, nesta altura do campeonato, não há que definir qualidade.
Qualidade é qualidade, assim como classe é classe.

Você não consegue ver, ouvir, cheirar, saborear, palpar algo com qualidade, sem ter de medir primeiro?

Um dia, ainda vamos tomar um café e debater esta sua devoção por tudo o que é , e não é mensurável.

Um abraço,

Mário

Epa afinal o M Fernandes nao e um audiofilo pois usa os sentidos para tudo sentir. Sendo assim e ca dos meus

Eu apoio e subscrevo inteiramente o Ricardo embora seja sempre a favor da qualidade mas só mensurável no meu padrão pessoal que será invariávelmente diferente de toda a população mundial...percebe Mário,não leve a mal mas a minha pergunta foi objectiva para perceber até que ponto as duas fontes iriam em termos de quantidade de informação.Será a mesma coisa que ir á mercearia que diz que tem produtos de qualidade e ir ao continente onde além desses produtos ainda tem muitos outros que podem constituir qualidade para qualquer pessoa e assim qualque um pode de forma mais efectiva escolher a sua qualidade,Ok...

Vamos lá então pessoal digam-me lá qual das fontes jorra mais água

bailote escreveu:Eu apoio e subscrevo inteiramente o Ricardo embora seja sempre a favor da qualidade mas só mensurável no meu padrão pessoal que será invariávelmente diferente de toda a população mundial...percebe Mário,não leve a mal mas a minha pergunta foi objectiva para perceber até que ponto as duas fontes iriam em termos de quantidade de informação.Será a mesma coisa que ir á mercearia que diz que tem produtos de qualidade e ir ao continente onde além desses produtos ainda tem muitos outros que podem constituir qualidade para qualquer pessoa e assim qualque um pode de forma mais efectiva escolher a sua qualidade,Ok...

Vamos lá então pessoal digam-me lá qual das fontes jorra mais água

Eu se quisesse ser mauzinho perguntaria aos "bolachas negras" assim: quanto e ja gastaram para ter um bom som no vinil comparavel ao mesmo em digital

O que eles tambem poderão fazer para gastar menos dinheiro é montar uma estufa e pôr o gira bolachas la´dentro

O vinil tem, à partida, uma desvantagem: o ruído provocado pelo contacto da agulha com o vinil "mascara" alguma informação.

Então pronto só aí retirariamos uma percentagem de informação.
Não terá já sido alguma vez feita uma(s) leitura(s) de frequências numa e noutra fonte para uma determinada musica???

Vamos lá chegar a conclusões objectivas

A resposta:



26/192



Vinil



16/44


Nota: a parte que aparece cortada no CD não é audível pelo ser humano; ou seja, é ruído de alta frequência.

jÁ AGORA UMA INTERPRETAÇÃO CONCLUSIVA

Gostos não se discutem?

Ms já não tinhamos chegado á conclusão que os gostos não se incluiriam aqui nesta discussão da medição de informação das duas fontes?

onga-ku escreveu:Caro Mário,

Eu alinho no café, mas a meu ver uma avaliação subjectiva é demasiado pessoal para que se possam cruzar opiniões.
Um bacalhau au point para mim poderá estar salgado para outra pessoa.

Um abraço,
Ricardo

Caro Ricardo,

Ora aí está, você disse tudo. Quando nos encontrarmos para o café, uma coisa é certa: vamos falar das nossas apreciações subjectivas. E só delas. Porque tanto para si, quanto para mim, se medir um hertz, um grau, um minuto ou um qualquer coisa, está medido. Não tem discussão.

Um abraço,

Mário

Post Scriptum: Continuo a deliciar-me com a carrada de CDs da Deutsche Grammophon que comprei a 1 Euro cada. Novos...
Tanto lamentei a minha falta de sorte com ucharias e pechinchas deste tipo, que um dia tive sorte. E espero que para a semana haja mais. Se tiver repetidos apito aqui para a malta.

onga-ku escreveu:A resposta:



26/192



Vinil



16/44


Nota: a parte que aparece cortada no CD não é audível pelo ser humano; ou seja, é ruído de alta frequência.

Ricardo,

Não leve a mal, mas para pontilhismo, prefiro Seurat.

M Fernandes escreveu:

onga-ku escreveu:Caro Mário,

Eu alinho no café, mas a meu ver uma avaliação subjectiva é demasiado pessoal para que se possam cruzar opiniões.
Um bacalhau au point para mim poderá estar salgado para outra pessoa.

Um abraço,
Ricardo

Caro Ricardo,

Ora aí está, você disse tudo. Quando nos encontrarmos para o café, uma coisa é certa: vamos falar das nossas apreciações subjectivas. E só delas. Porque tanto para si, quanto para mim, se medir um hertz, um grau, um minuto ou um qualquer coisa, está medido. Não tem discussão.

Um abraço,

Mário

Post Scriptum: Continuo a deliciar-me com a carrada de CDs da Deutsche Grammophon que comprei a 1 Euro cada. Novos...
Tanto lamentei a minha falta de sorte com ucharias e pechinchas deste tipo, que um dia tive sorte. E espero que para a semana haja mais. Se tiver repetidos apito aqui para a malta.

Já tinha reparado que havia alguma consistência nas suas escutas.

Já tinha reparado que havia alguma consistência nas suas escutas.

Pois, estamos na fase dos prateadinhos. Primeiro porque uma compra destas, é para comer tudo de uma vez. Depois, porque a sala da música está em obras e os analógicos estão herméticamente fechados por causa das confusões.

Vou agora á Feira do Disco da Gare do Oriente. Já sei que me vou enervar com os preços praticados, e largar algumas indirectas. mas se não fosse »picar o ponto», ficava mal comigo próprio.

Até mais logo,

Mário

M Fernandes escreveu:Já tinha reparado que havia alguma consistência nas suas escutas.

Pois, estamos na fase dos prateadinhos. Primeiro porque uma compra destas, é para comer tudo de uma vez. Depois, porque a sala da música está em obras e os analógicos estão herméticamente fechados por causa das confusões.

Vou agora á Feira do Disco da Gare do Oriente. Já sei que me vou enervar com os preços praticados, e largar algumas indirectas. mas se não fosse »picar o ponto», ficava mal comigo próprio.

Até mais logo,

Mário

Eu já não compro música em Portugal (ponto).
Boas compras!

Boa tarde Ricardo,

Estou de volta. Não posso afirmar que já não compro música em Portugal, porque no passado Domingo comprei o tal caixote de CDs da Deutsche.

Mas foi a excepção que confirma a regra.

A Feira do Disco tem alguns CDs de clássica a 5,00 Euro, aparentemente em bom estado. O resto, não me interessou, também por falta de tempo.
Fui lá básicamente pelo vinil. Ri-me tanto que a Ana (minha mulher) perguntou se eu estava bem. Enfim...

Cumps,

Mário

...na verdade tb passei por essa feira e vêem-se coisas inacreditáveis: os preços e a qualidade. Relativamente aos preços, os mesmos nalguns casos são superiores aos praticados pela FNAC e a qualidade é mesmo para rir, mas rir à gargalhada...na entrada estava uma caixa com discos a €5 e a €7,50, apenas peguei num por mera curiosidade do Peter Murpfy...bem, parecia que lhe tinha passado um comboio por cima...é inacreditável como se consegue colocar naquele estado À venda...é um desrespeito total por quem ainda gosta de vinil!...

onga-ku escreveu:A resposta:



26/192



Vinil



16/44


Nota: a parte que aparece cortada no CD não é audível pelo ser humano; ou seja, é ruído de alta frequência.

Até aqui nada de novo, apenas o reparo Caro Onga-ku que não é 26/192 mas sim 24/192 e nalguns casos ainda lhe posso dar mais um cheirinho a 32/384 embora nem seja necessário tanto e isto a tocar posso garantir que nem se compara com nada !!!
With ESS patented 32-bit HyperstreamDAC architecture and Time Domain Jitter Eliminator, the
SABRE 32 Reference Stereo DAC delivers an unprecedented DNR of up to 135dB and THD+N of -120dB,
the industry’s highest performance level that will satisfy the most demanding audio enthusiasts.

Agora que está a dar é os Cambridge com DAC´s ANAGRAM que vão até uns meros 768 Khz apenas !!!

Como devem imaginar depois de se ouvir isto a tocar normalmente já nunca mais nada será como dantes garanto-vos



Abraço

Vodoo escreveu:
Até aqui nada de novo, apenas o reparo Caro Onga-ku que não é 26/192 mas sim 24/192 e nalguns casos ainda lhe posso dar mais um cheirinho a 32/384 embora nem seja necessário tanto e isto a tocar posso garantir que nem se compara com nada !!!
With ESS patented 32-bit HyperstreamDAC architecture and Time Domain Jitter Eliminator, the
SABRE 32 Reference Stereo DAC delivers an unprecedented DNR of up to 135dB and THD+N of -120dB,
the industry’s highest performance level that will satisfy the most demanding audio enthusiasts.

Agora que está a dar é os Cambridge com DAC´s ANAGRAM que vão até uns meros 768 Khz apenas !!!

Como devem imaginar depois de se ouvir isto a tocar normalmente já nunca mais nada será como dantes garanto-vos
Abraço

A frequência de amostragem e o número de bits não dizem grande coisa isoladamente... Já ouvi DACs com upsampling a 768 kHz e não fiquei impressionado (o mesmo DAC a 192 kHz tinha um som muito melhor), por isso números em abstracto têm de ser vistos com algum cuidado. E já há DACs que fazem o upsampling para frequências ainda mais altas.

Há 10 anos que tenho um interface 24/192 e de facto notam-se diferenças para som feito no computador. Continuo a preferir o meu Esoteric para tocar música...

A frequência de amostragem e o número de bits não dizem grande coisa isoladamente... Já ouvi DACs com upsampling a 768 kHz e não fiquei impressionado (o mesmo DAC a 192 kHz tinha um som muito melhor), por isso números em abstracto têm de ser vistos com algum cuidado. E já há DACs que fazem o upsampling para frequências ainda mais altas.

Há 10 anos que tenho um interface 24/192 e de facto notam-se diferenças para som feito no computador. Continuo a preferir o meu Esoteric para tocar música...

Concordo. Onde tenho notado grande diferença ao longo dos anos tem sido realmente nos conversores que uso em estúdio. Da evolução dos próprios conversores da Digidesign (Pro Tools) até aqueles que agora uso da Apogee.

Cumprimentos,

Mário

Pois Caro Paulo já estava é espera que alguêm fizesse um comentário desses !!!

Veja bêm Anagram now bypasses the DAC-chip´s internal digital filter and omits with the Input receiver and puts these stages all together into one module. The signal of the Anagram module is fed imediately to the DACs at 8fs (384kHz). Advantages over the conventional way could only stem from the way the signal is recovered from the incoming data stream (improved jitter behaviour) and different digitial filter algorithms. The clock rate is nothing special though as most modern DAC-chips allow to bypass their digital filter sections and drive their DACs directly with 384kHz.

Depois é necessário algums conhecimentos em DSP/FPGA !!!

Mas não se preocupe que não tardará muito e os DAC´s estarão a reçeber stream´s asincronos a 32/384, até porque já existêm estudios a gravar os seus Master´s nessa resolução.


Abraço

Por exemplo, 32bits até 196Khz muitos dos bits até aparentemente são em excesso visto que o a relação de sinal/ruido pode ir até uns abusados 135dB´s e em média o ouvido humano vai até +-100dB´s e por isso 24Bits chegariam perfeitamente, só que mais bits vão ajudar nos cálculos matemáticos do DSP !!!!

Um segredito vejam aqui:

http://www.esstech.com/products/digitalaudio/Sabre%20PF%20080221.pdf



Abraço e não me pronuncio mais sobre estas coisas, senão daqui a nada estou a sêr decapitado como o outro que afirmou que a terra era esférica !!!



Abraço

Vodoo escreveu: Por exemplo, 32bits até 196Khz muitos dos bits até aparentemente são em excesso visto que o a relação de sinal/ruido pode ir até uns abusados 135dB´s e em média o ouvido humano vai até +-100dB´s e por isso 24Bits chegariam perfeitamente, só que mais bits vão ajudar nos cálculos matemáticos do DSP !!!!

Sim, é por isso que 32 bits de output não é muito usado. O segredo está no uso interno de 32 bits para todos os cálculos (a vasta maioria do software de música hoje em dia faz tudo a 32 bits internamente). Eu por acaso faço os masters da minha música a 32 bits, mas é óbvio que faço sempre os downsamplings necessários quando a quero ouvir no meu sistema (com um programa de dithering simulando válvulas e circuitos analógicos).

Pois é !!!

Abraço